27 de nov. de 2009

Em visita ao Ceará, Serra tenta se vender como um 'político do Brasil'

O GLOBO - Isabela Martin

FORTALEZA - Em visita à região onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem índice de aprovação superior a 80%, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB) tentou desfazer ontem a imagem de antinordestino, que é forte entre os cearenses, e se vendeu como um "político do Brasil". Convidado a falar sobre Cenários do Brasil pelo Centro Industrial do Ceará (CIC), Serra usou grande parte do seu discurso para citar ações executivas que teve como ministro do Planejamento ou como deputado constituinte que ajudaram o Nordeste ou especificamente o Ceará.

- Dizem que sou um político de São Paulo. Sou um político nacional. Sempre me guiei por uma visão nacional. Certo ou errado - disse para a plateia formada principalmente por empresários na Federação das Indústrias do Ceará (Fiec). - Sou um político do Brasil, disse mais tarde em entrevista à TV Jangadeiro, de propriedade do senador tucano Tasso Jereissati (CE).

A pecha de antinordestino ganhou peso a partir de 2002 quando o então governador Tasso Jereissati (PSDB) endossou a candidatura do cearense Ciro Gomes (na época do PPS). Sem o apoio firme do próprio partido, Serra teve um desempenho pífio no estado (8,53% dos votos válidos, contra 44,49% de Ciro e 39,36% de Lula).

Mesmo evitando falar como pré-candidato do PSDB, Serra disse que hoje sabe se relacionar mais com as pessoas do que em 2002, quando perdeu para Luiz Inácio Lula da Silva a Presidência da República.

- Aprendi a ficar mais perto das pessoas. (Antes de 2002) Só tinha sido secretário de governo nomeado por governador ou Presidente da República. Depois fui eleito prefeito e governador. Você aprende a se relacionar mais, a ficar mais próximo, disse na entrevista à emissora de TV, gravada após o evento.

Segundo Serra, a experiência de ministro e a função executiva de governador contribuíram porque é preciso dar atenção a todas as áreas.

Presenteado pelo presidente do CIC, Robinson Passos de Castro e Silva, vice-presidente do Ceará, com uma camisa do time que acaba de subir para a primeira divisão do Brasileiro, ficou clara a tentativa do governador de São Paulo de se aproximar dos nordestinos.

Na palestra, Serra disse que o Fundo Constitucional do Nordeste foi uma iniciativa sua como constituinte. Sobre o Ceará, citou quatro obras estruturantes para as quais teria assegurado recursos quando foi Ministro do Planejamento no governo de Fernando Henrique, como o Porto do Pecém, e o Aeroporto.

- Por alguma razão se tenta espalhar que Serra não gosta do Nordeste e do Ceará - disse Jereissati após a exposição do tucano para em seguida criticar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

- Eu não conheço uma obra, em oito anos, estruturante ou semi-estruturante, pronta no Ceará.

Depois de criticar várias vezes a antecipação do calendário eleitoral, Serra elogiou o governador de Minas, Aécio Neves - que disputa com ele a indicação do PSDB. Ele disse que é um nome importante para ser considerado para presidente da República.

- É uma das possibilidades para presidente, sem dúvida nenhuma.

À tarde, ao lado de Jereissati, Serra visitou a Basílica de Canindé, um importante centro de romaria, localizado na cidade distante 102 quilômetros de Fortaleza. Depois participou de um evento do PSDB.

O evento foi prestigiado pelo presidente nacional do PPS, Roberto Freire. Mas Serra negou a conotação eleitoral da sua agenda. Segundo ele, seu ritmo de viagens não está diferente. O que mudou, segundo ele, é a leitura dos fatos por conta a aproximação do ano eleitoral.

Ele tentou minimizar o resultado da última pesquisa da CNT/Sensus, em que a diferença entre ele e a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, está menor. Serra disse que não viu queda. Atribuiu as oscilações a "metodologias distintas". Sem citar nomes, não demonstrou preocupação com o bom desempenho de Dilma. Segundo ele, ela pode não ganhar as eleições, mas não vai ficar lá em baixo nas pesquisas. Ele também previu uma eleição apertada.

- A eleição do ano que vem não vai ter resultado de 4 a 0 ou 6 a 0. Vai ser apertado como foi com Lula (em 2002). Se fosse uma contagem de futebol, seria mais ou menos 3 a 2.

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/11/27/em-visita-ao-ceara-serra-tenta-se-vender-como-um-politico-do-brasil-914962202.asp

Serra é saudado no Ceará como futuro presidente

CARMEN POMPEU - Agencia Estado

CANINDÉ - O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), foi saudado como futuro presidente do Brasil pelo mestre de cerimônia do seminário "Ceará em Debate", promovido pelos tucanos cearenses, hoje à noite, em Canindé, no sertão central do Ceará. Ganhou inclusive um jingle feito por um repentista cujo refrão dizia "José Serra para presidente e Tasso para senador".

Mesmo ainda não se assumindo como candidato à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Serra cumpriu agenda como tal. Conduzido pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), ele visitou a Basílica de São Francisco, conheceu a sala de milagres, posou para fotos e beijou criancinhas. Ele até amarrou no pulso esquerdo uma fitinha verde de devoção a São Francisco, com direito a três pedidos ao santo. O que ele pediu? "Não posso dizer, senão não se realizam", respondeu.

Aos jornalistas, Serra disse ter como projeto de desenvolvimento para o Nordeste, caso um dia chegue à Presidência da República, um planejamento que teria de passar por mais infraestrutura, mais educação técnica e expansão da saúde. "Mas eu não vim aqui como candidato para apresentar programa. Estou concentrado no meu trabalho como governador", desconversou em seguida.

Também presente ao evento, o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, não escondeu o jogo. Disse claramente que Serra está se consolidando como candidato. "Hoje o candidato mais forte da oposição é Serra", foi taxativo. De acordo com ele, as pesquisas mostram que Aécio só ganha da pré-candidata do PV, Marina Silva. "E eu tenho que levar em consideração alguns dados positivos", justificou sua posição. Ainda segundo Freire, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), será vice de Serra e o mineiro só tem dito que não será vice de ninguém porque ainda alimenta o desejo de vir a ser o candidato a presidente.

Voltando a criticar a suposta antecipação da campanha por parte do presidente Lula, Serra disse que há muito tempo para o PSDB definir seu candidato. "A eleição é só em outubro do ano que vem. No devido tempo e a tempo as coisas vão se definir", ponderou.

O senador Tasso Jereissati emendou: "Falei para o governador José Serra que sobre essa questão (assumir ou não a candidatura a presidente), não haveria inspiração melhor que São Francisco do Canindé". Serra aproveitou a deixa para falar de sua devoção. "Se eu fosse sacerdote, seria franciscano. É uma ordem pela qual tenho uma admiração e uma proximidade muito grande", disse o governador paulista.

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), falou para duas mil pessoas vindas de municípios vizinhos a Canindé, no sertão central cearense. A cidade é um conhecido ponto de romaria a São Francisco, padroeiro local e santo da devoção do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). E Serra fez questão de demonstrar seu conhecimento sobre a cidade: "Aqui é o segundo centro de romaria de São Francisco do mundo. Só perde para Assis", disse.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,serra-e-saudado-no-ceara-como-futuro-presidente,473335,0.htm

PV descarta Heloísa Helena como vice de Marina

GUSTAVO URIBE - Agencia Estado

SÃO PAULO - O presidente nacional do PV, vereador José Luiz Penna (SP), voltou a negar hoje a existência de tratativas em torno do lançamento do nome da ex-senadora Heloisa Helena (PSOL-AP) como candidata a vice-presidente em uma eventual chapa encabeçada pela senadora Marina Silva (PV-AC).

O vereador enfatizou que o assunto não foi "nem mencionado" nos diálogos entre lideranças do PV e PSOL e voltou a defender a candidatura de um empresário para a vaga. "O nome da Heloisa como vice nem mencionado foi nos diálogos entre o PV e o PSOL. Nós acreditamos na hipótese de um empresário", reafirmou Penna.

O presidente da legenda teme que a indicação para a vaga de um candidato que tenha propostas políticas e um histórico semelhantes aos de Marina transforme o eventual palanque da senadora em "monotemático". "Há o risco de uma candidatura nessa direção virar uma armadilha. Pode virar uma candidatura monotemática, apenas em defesa da sustentabilidade", afirmou o vereador.

"Pensamos na hipótese de empresários. É um antídoto contra uma armadilha", acrescentou. Assim como a senadora do PV, Heloísa foi filiada ao PT e compartilha com Marina propostas muito semelhantes no âmbito social.

Ainda de acordo com Penna, o partido já sonda alguns nomes de empresários que poderiam ocupar o cargo de vice em uma eventual chapa com a senadora rumo às eleições de 2010. Os principais nomes, de acordo com o presidente do PV, são o empresário Guilherme Leal, um dos controladores da Natura, o executivo Roberto Klabin, diretor da Klabin e presidente da Fundação SOS Mata Atlântica, e o empresário Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos. Os três se filiaram à legenda em outubro e não refutam a possibilidade de disputar a vaga.

Nos bastidores, lideranças do PV apostam as fichas no nome de Guilherme Leal, executivo respeitado no mercado, amigo de Marina Silva e com trânsito livre entre os principais empresários do País. De acordo com correligionários de Penna, a estratégia do partido é a mesma adotada pelo PT em 2002, que, para arrefecer as críticas contra o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, escolheu o empresário José Alencar como vice da chapa petista. "É a mesma coisa que fez o PT. É uma escolha para acalmar o mercado e angariar o apoio de empresários", confidenciou uma liderança verde.

Pesquisas

O presidente nacional do PV informou ainda que a expectativa da legenda é que Marina chegue aos 10% nas pesquisas de intenções de voto até o fim deste ano. No último levantamento CNT/Sensus, divulgado no dia 23, a senadora ficou com 5,9% das intenções de voto em um cenário com as participações de José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Ciro Gomes (PSB). Na edição anterior da mesma pesquisa, Marina, em cenário semelhante e com o nome de Heloisa, tinha 4,8% das intenções de votos.

De acordo com Penna, o tímido crescimento de Marina nas pesquisas não ameaça a sua provável candidatura à sucessão no Palácio do Planalto em 2010. O presidente do PV ressaltou que a previsão de 10% é "realista". Segundo ele, Marina deve crescer nas pesquisas com uma eventual aliança PV-PSOL e com a popularização de sua pré-candidatura.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,pv-descarta-heloisa-helena-como-vice-de-marina,473331,0.htm

Serra critica antecipação de campanha e diz que é candidato a fazer seu trabalho

da Folha Online

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), criticou nesta sexta-feira a antecipação da campanha eleitoral para a Presidência da República de 2010. Ele admitiu que neste momento é candidato apenas a fazer o seu trabalho de governador, porém não descartou a possibilidade de tomar uma decisão no ano que vem.

"Acho que a campanha eleitoral no Brasil, do ano que vem, foi muito antecipada. Não há necessidade disso. Isso atrapalha governar. Isso não significa que, no ano que vem, a gente não vá trilhar esse ou aquele caminho. Mas neste momento eu estou concentrado no meu trabalho", afirmou Serra, em Fortaleza.

Pré-candidato à Presidência da República, Serra disputa com o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), a indicação do partido para concorrer à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Hoje, Serra negou que tenha mudado o ritmo de suas viagens para outros Estados e disse que foi a Fortaleza a convite do centro das indústrias. Ele negou que sua viagem tenha sido a tentativa de conquistar votos dos nordestinos e ressaltou que é um político ligado às questões nacionais.

"Não estou com nenhum ritmo de viagem diferente daquele que eu tenho de dois ou três anos atrás. Só que agora tudo é interpretado na ótica eleitoral. Eu tenho ido a vários lugares há muito tempo porque sou governador de um Estado grande e sou também um político nacional sempre ligado às questões nacionais. Portanto, não há uma mudança em relação ao passado recente o que há um novo ponto de observação devido à aproximação às eleições", afirmou.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u658654.shtml

Serra: aprendi a ficar mais perto das pessoas após 2002

NGELA LACERDA - Agencia Estado

FORTALEZA - "Aprendi a ficar mais perto das pessoas". Esta foi, segundo o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), sua grande mudança desde que foi derrotado na eleição à Presidência da República em 2002. Ele fez a revelação hoje em entrevista a uma emissora de TV de Fortaleza (CE), onde fez palestra para empresários e profissionais liberais, a convite do Centro Industrial do Ceará (CIC). Na entrevista, o provável candidato tucano à Presidência previu uma eleição apertada. "A eleição do ano que vem não vai ser nenhum 4 a 0, 6 a 0", afirmou, ao avaliar que o resultado da eleição de 2002, se visto como uma contagem de futebol, teria um placar de aproximadamente 3 a 2. "Óbvio que o eventual candidato do governo federal vai ter uma porcentagem boa de votos", complementou. "Pode não ganhar, mas não vai ficar lá embaixo."

Serra minimizou, mais uma vez, os resultados da última pesquisa CNT Sensus, que mostraram queda na preferência pelo tucano nas eleições presidenciais. Ele também negou estar intensificando uma agenda com fins eleitorais. "Não estou com nenhum ritmo de viagens para outros Estados que seja diferente de dois ou três anos atrás", disse. "Só que agora tudo é interpretado na ótica eleitoral". Serra justificou a agenda de viagens pelo fato de ser governador de um Estado grande como São Paulo.

Sobre o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), que pede que o partido defina ainda este ano o candidato tucano à Presidência, Serra disse só ter falado com o colega por telefone. "Ele vai definir seu caminho conforme aquilo que analise que é o melhor", afirmou. "Vamos respeitar, mas acho que o nome dele é importante para ser considerado como candidato a presidente, sem dúvida nenhuma."

Na palestra, Serra destacou ser um político "do Brasil" e não um político paulista, frisando ser um aliado do Nordeste. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) destacou que nenhuma obra estruturante foi realizada no Ceará, até o momento, nos oito anos do governo Lula. "Praticamente todas as obras estruturantes que vieram para o Ceará foram dadas a mim, como governador do Estado, por Serra, quando ministro do Planejamento", disse, citando o aeroporto de Fortaleza, o Porto de Pecém e a barragem do Castanhão.

Apresentado pelo presidente da CIC, Robinson Castro e Silva, como bom gestor e competente, Serra recebeu uma camisa do Ceará, que passou à primeira divisão do futebol brasileiro, com seu nome inscrito. O governador parabenizou o time cearense, lamentou pelo Fortaleza, que caiu para a segunda divisão, e pediu para não fazerem suar o Palmeiras, seu time de coração.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,serra-aprendi-a-ficar-mais-perto-das-pessoas-apos-2002,473285,0.htm

Ciro nega ter chamado Serra de 'coiso'

LAURIBERTO BRAGA - Agencia Estado

FORTALEZA - O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) disse hoje, em Fortaleza, que não se dirigiu ao governador de São Paulo, José Serra (PSDB), quando falou ontem, em Brasília, que há um "coiso" na política brasileira.

"Eu não disse que o Serra era o coiso. O coiso é um ectoplasma. O Serra é uma figura de carne e osso. Respeitabilíssimo. É o governador. Eu fiz uma brincadeira", afirmou para os jornalistas cearenses, no Fórum Nacional de Juizados Especiais, onde foi lançado pelo presidente do Tribunal de Justiça do Ceará, desembargador Ernane Barreira, candidato a presidente da República.

No entanto, Ciro não perdeu a oportunidade de alfinetar Serra, que hoje visita o Ceará. "É evidente que a campanha está em marcha, dentro do ritmo do que ela pede ou até mais acelerado do que eu jamais vi. Evidente que alguns são francos, sinceros, que afirma que estão sim num esforço de se candidatar, de viabilizar sua candidatura, o que é o meu caso. Outros preferem insultar a inteligência alheia dizendo que não são candidatos, que estão só, quem sabe, passeando", disse.

Sobre a candidatura a presidente do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), Ciro frisou: "Se o Aécio conseguir se impor dentro do PSDB, isso é tão importante para o Brasil que a minha candidatura não fica tão agudamente necessária quanto é hoje".

Sobre a possibilidade de volta de Lula em 2014, Ciro ressaltou a atual popularidade do presidente da República. "O presidente é um fenômeno originalíssimo na vida brasileira que poderia ter tido no passado e a ditadura interrompeu. É um presidente jovem e será uma importante referência para o debate nacional brasileiro".

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,ciro-nega-ter-chamado-serra-de-coiso,473252,0.htm

Sem Psol, PSTU lança pré-candidato ao Planalto

O PSTU lançou ontem, em Fortaleza, a pré-candidatura de Zé Maria ao Planalto. Ele descartou aliança com o Psol, caso a sigla decida apoiar a senadora Marina Silva na disputa

O POVOonline - Hébely Rebouças

A "luta contra a burguesia" continua em 2010. O PSTU lançou ontem à noite, em Fortaleza, a pré-candidatura de José Maria de Almeida à Presidência da República. Dirigente nacional da sigla, Zé Maria - como é conhecido - admitiu ao O POVO a possibilidade de ficar isolado na disputa. Isso porque, segundo ele, está descartada aliança com o Psol, caso o partido decida apoiar a candidatura da senadora Marina Silva (PV) ao Planalto. A outra opção seria o PCB, mas, até agora, não houve acordo.

Conforme explicou Zé Maria, o PSTU enviou ao Psol uma proposta de coligação há cerca de seis meses, mas nenhum retorno teria sido dado. "A não resposta também é uma forma de responder, não é?", questionou. Ao ressaltar que pretende emplacar uma campanha "alternativa, socialista, financiada pelos trabalhadores, e não por grandes empresas", o dirigente criticou o suposto pragmatismo da ala do Psol interessada em se aproximar do "capitalista" PV.

"Nós não queremos repetir o que o PT viveu. Para poder eleger deputados, senadores, o PT precisou abrir mão de alguns princípios. O Psol está caminhando para isso, mas em uma velocidade muito maior``, avaliou.

Apesar das ponderações, Zé Maria disse que ainda pretende construir com o Psol uma frente de esquerda para o embate presidencial. A "chapa dos sonhos", segundo ele, poderia ter a vereadora alagoana Heloísa Helena à frente e o PSTU na vice - hipótese que também está descartada pelo Psol, já que Heloísa já anunciou que não quer concorrer novamente ao Executivo federal.

Sobre aliança com o PCB, uma conversa entre as duas siglas será agendada para os próximos dias.

http://www.noolhar.com/opovo/politica/932099.html

Candidato poderá ser obrigado a registrar promessa

congressoemfoco - Renata Camargo

Os candidatos a presidente, governador e prefeito poderão ser obrigados a registrar na Justiça eleitoral as suas promessas de campanha feitas durante as eleições. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta semana um artigo discreto que determina que os candidatos registrem seus planos de governo até dois meses antes das eleições.

O dispositivo foi incluído no projeto de lei que estabelece normas gerais sobre responsabilidade orçamentária pública. A proposta ainda precisa ser aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), antes de ser enviada à Câmara. Mas já é vista como um importante instrumento de controle por parte do eleitorado.

“É uma iniciativa muito positiva porque representa um compromisso de maior responsabilidade por parte dos candidatos, que devem expor o que tem que fazer e ter a contabilidade no que diz respeito ao seu compromisso de campanha. Os eleitores poderão cobrar as diretrizes propostas pelo candidato”, disse ao site o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), membro da CCJ.

O objetivo é que as promessas de campanha sejam efetivamente estabelecidas no Plano Plurianual (PPA) dos governos. Esse plano é um instrumento de planejamento que estabelece quais as estratégias serão feitas pelo governo.

O Plano Plurianual compreende o período iniciado no exercício do mandato até o segundo ano de governo. De acordo com a proposta, as promessas de campanha deverão estar estabelecidas nesse plano, que deve ser divulgado à população.

Leia a íntegra do projeto

Veja o artigo que prevê a obrigatoriedade de registrar os planos de governo:

"Art. 6 -

§ 2o - O PPA considerará o plano de governo do candidato eleito Chefe do Poder Executivo, devendo todos os candidatos registrar o respectivo plano de governo na Justiça Eleitoral em até dois meses antes da data do pleito eleitoral, em primeiro ou único turno."

http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=1&cod_publicacao=30803

TSE realiza audiência para debater instruções para eleições de 2010

Agência TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza, nos dias 2 e 4 de dezembro, a partir das 15h, no auditório do Edifício Sede do Tribunal, audiências públicas para discutir as instruções que vão reger as eleições gerais de 2010. O relator das instruções, ministro Arnaldo Versiani, vai apresentar as minutas de seis resoluções já redigidas com o objetivo de receber sugestões dos partidos políticos, da Ordem dos Advogados do Brasil, do Ministério Público e de interessados para redigir a versão final dos documentos.

O foco deve ficar em torno das novidades instituídas pela Lei 12.034/09, aprovada recentemente pelo Congresso e que alterou pontos da legislação eleitoral. Na primeira audiência pública, que ocorrerá no dia 2, devem ser discutidas as instruções que tratam de propaganda eleitoral, condutas vedadas aos agentes públicos em campanha eleitoral e pesquisas eleitorais. Já no dia 4 serão discutidas as regras relacionadas a cédulas de contingência, fiscalização do sistema eletrônico de votação, do registro digital do voto, da votação paralela e dos procedimentos de segurança dos dados dos sistemas eleitorais. Serão discutidas também as normas para representações, reclamações e pedidos de resposta previstos na Lei nº 9.504/97.

As minutas das resoluções para as eleições de 2010 que serão discutidas nas audiências públicas estão disponíveis para consulta na página do TSE (para consultá-las clique aqui). Sugestões de alteração devem ser apresentadas por escrito, no protocolo do TSE, tendo como destinatário o ministro relator das instruções, Arnaldo Versiani. Quem quiser fazer sugestões de modificações nos textos que serão discutidos no dia 2 devem apresentar suas contribuições preferencialmente até o dia 30 de novembro. Já os interessados em sugerir mudanças nas resoluções que serão assunto da reunião do dia 4 devem encaminhar propostas até o dia 2. Durante as audiências, essas sugestões poderão ser apresentadas oralmente, pelo tempo improrrogável de 5 minutos.

Outras resoluções

As demais instruções – sobre registro de candidatos, prestação de contas, crimes eleitorais, atos preparatórios e recepção de votos, votos no exterior - devem ser discutidas em outra oportunidade. De acordo com o calendário eleitoral 2010, o Plenário do TSE tem até o dia 5 de março para aprovar todas as instruções relativas ao pleito de outubro.

Datas

Em 2010 serão eleitos o novo presidente da República, governadores dos 26 estados e do Distrito Federal, 513 deputados federais, 1059 deputados estaduais e 54 senadores (renovação de 2/3 do total de 81).

O primeiro turno será realizado em 3 de outubro. Caso nenhum candidato a presidente ou a governador consiga a maioria dos votos válidos, os dois mais votados neste dia disputarão o segundo turno em 31 de outubro.

A partir de 1º de janeiro de 2010, as entidades e empresas que realizarem pesquisas de opinião pública relativas às eleições ou aos candidatos devem registrá-las na Justiça Eleitoral.

As convenções para escolha de candidatos devem ser feitas entre 10 e 30 de junho. Após a escolha em convenção, o candidato tem de ser registrado até 5 de julho. A propaganda eleitoral só pode ser realizada a partir de 6 de julho.

MB,GA/BA

http://agencia.tse.gov.br/sadAdmAgencia/noticiaSearch.do?acao=get&id=1258453

Programa do PMDB só põe na TV ala pró-Lula

AE - Agencia Estado

SÃO PAULO - Cortejado pelo PT para indicar o vice na chapa presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, o PMDB usou seu programa partidário em cadeia nacional no rádio e na TV para enaltecer o governo Luiz Inácio Lula da Silva. Apresentado pelo presidente da Câmara, Michel Temer (SP), cotado para vice de Dilma, o programa de dez minutos também destacou a participação do partido em ministérios e no Congresso. Integrantes do PMDB contrários à aliança com o PT não apareceram no filme.

"Nos últimos seis anos, 19 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza alcançando uma vida mais digna e com mais oportunidades", afirmava o locutor no início do filme. Ao som do Hino Nacional, foram destacados os nomes dos principais programas sociais do governo, como Bolsa-Família, Luz Para Todos e Minha Casa, Minha Vida.

Na sequência, Temer apareceu falando sobre a atuação do partido no governo. "Hoje áreas importantes do governo federal estão sob o comando do PMDB. É assim que ajudamos o governo a desenvolver o País, oferecendo oportunidades para quem não tinha futuro e trazendo esperança para quem só tinha desassossego." O filme também trouxe entrevistas dos ministros peemedebistas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,programa-do-pmdb-so-poe-na-tv-ala-pro-lula,473164,0.htm

Aécio mira nos aliados de Lula para aumentar apoio à candidatura tucana

Correio Braziliense - Juliana Cipriani

O governador Aécio Neves (PSDB) afirmou na quinta-feira (26/11) que seu partido precisa se preocupar em atrair novos aliados para construir uma base de sustentação de governo, caso chegue novamente ao Palácio do Planalto em 2011. O tucano defendeu uma nova convergência, que inclua no leque de aliança legendas que hoje estão na base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para ampliar a coligação, que hoje só tem garantidos o DEM e o PPS, ele voltou a pedir agilidade na definição do nome que disputará as eleições do ano que vem.

Aécio disse estar sereno quanto à disputa interna com o governador de São Paulo, José Serra, pela vaga de candidato tucano em 2010, mas afirmou ser preciso aliar as preocupações pré-eleitorais com a do momento pós-eleições. “Preocupo-me desde já – e talvez seja uma característica da minha natureza política – não apenas com número de pesquisas, mas com a construção da base de sustentação daquele que será o futuro governo. Senão, corremos o risco realmente de ter dificuldades extremadas no momento que vencermos as eleições”, afirmou Aécio, que na quinta-feira se reuniu no Palácio da Liberdade com o senador Marco Maciel.

Sucessão
O vice-governador, Antonio Augusto Anastasia, será o candidato do PSDB ao Palácio da Liberdade. O nome foi confirmado pela primeira vez pelo deputado federal Nárcio Rodrigues, que assume a direção do partido com a missão de conduzir a campanha dos tucanos em 2010. A articulação com parlamentares para aumentar o nível de conhecimento do pré-candidato no interior começa em janeiro. “O PSDB já discutiu as alternativas e a nossa candidatura é do Antonio Anastasia. Caberá ao partido construir uma aliança para que possamos repetir nas eleições do ano que vem o que tivemos na eleição e na reeleição do governador Aécio”, disse.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2009/11/27/politica,i=157433/AECIO+MIRA+NOS+ALIADOS+DE+LULA+PARA+AUMENTAR+APOIO+A+CANDIDATURA+TUCANA.shtml

Grupo do PMDB lança candidatura de Requião à Presidência na terça-feira

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

A ala do PMDB favorável à candidatura própria do partido à Presidência da República em 2010 realiza um ato público no Senado na próxima terça-feira para lançar o nome do governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), na disputa ao Palácio do Planalto. Na tentativa de mostrar à cúpula do partido que parte da legenda defende a candidatura própria, o grupo pró-Requião vai pedir a realização de convenção nacional do PMDB no início de 2010 para decidir os rumos do partidos na corrida presidencial.

O comando do PMDB já firmou um pré-acordo com o PT para que o partido apoie a candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). O grupo de Requião, porém, espera conquistar apoio dentro da legenda para forçar o PMDB a lançar candidatura própria --embora reconheça que o grupo governista tem maioria dentro do partido.

"Esse grupo ficou oito anos no poder no governo Fernando Henrique Cardoso e está há oito anos no poder com o Lula. Se depender deles, querem ficar mais oito anos no poder. Mas o grupo não tem condições de impedir a realização de convenção para a escolha do candidato", disse o senador Pedro Simon (PMDB-RS).

Na semana passada, o grupo favorável à candidatura própria fez um ato para apresentar informalmente o nome de Requião na disputa. Simon disse que o ato teve o apoio de 14 Estados favoráveis à candidatura própria e que a tese de lançar um nome do PMDB na disputa teve o respaldo de 24 congressos estaduais do partido

"A acusação dentro do PMDB era que ninguém se apresentava como candidato. Agora, temos um nome. Espero ver o Requião aparecer nas pesquisas de intenção de voto. Ele não será um candidato anti-Lula, mas é importante o partido concorrer", afirmou Simon.

No pré-acordo firmado pela cúpula do PMDB com o PT, ficou acertado que o partido vai indicar o vice-presidente na chapa de Dilma. Apesar de alguns peemedebistas discordarem da aliança, o presidente licenciado da legenda, Michel Temer (PMDB-SP), dá como certo o embarque na candidatura petista --e tem o nome cotado para a vice.

Atualmente, o PMDB é dividido em três grupos. O primeiro é favorável à aliança com Dilma, liderado por Temer. O segundo, que tem à frente o ex-governador Orestes Quércia (PMDB-SP) e o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), defende a aliança com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), numa ruptura direta com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ainda existe a terceira ala da legenda que defende a candidatura própria.
O grupo pró-Serra aposta na queda de Dilma nas pesquisas de intenção de voto, o que poderia rachar a legenda em 2010 em diversos Estados. O PT e o PMDB enfrentam problemas em algumas localidades para selar a aliança --como na Bahia, onde o ministro peemedebista Geddel Vieira (Integração Nacional) quer disputar o governo contra o petista Jaques Wagner, atual governador.

O grupo pró-Dilma, por outro lado, diz ter apoio suficiente dentro do partido para avalizar a chapa com a petista. Temer é cotado para disputar a vice-presidência na chapa da ministra.

Já o grupo favorável à candidatura própria espera que, com a disposição de Requião de disputar o Palácio do Planalto, o partido caminhe para ampliar as discussões sobre a possibilidade de ter um peemedebista na corrida presidencial.

Impasses

Diante de problemas estaduais para a consolidação da aliança, PMDB e PT criaram uma comissão integrada por dez petistas e dez peemedebistas para discutir, em vários encontros, possíveis soluções para os impasses estaduais à aliança nacional entre as duas legendas.

A comissão, no entanto, é formada apenas por peemedebistas que apoiam a candidatura de Dilma. O grupo pró-Serra acabou isolado dentro da legenda, tentando nos bastidores minar o pré-acordo firmado entre o PT e o PMDB.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u658473.shtml

Serra diz não acreditar em queda nas pesquisas e ganha elogios de Tasso

O governador tucano ganhou camisa do time do Ceará do presidente do clube, Evandro Leitão

O POVOonline

O governador de São Paulo e provável candidato à Presidência José Serra (PSDB), afirmou, na manhã desta sexta-feira, 27, em Fortaleza, que não acredita que tenha caído nas pesquisas eleitorais como os institutos vêm divulgando. Ao longo de um ano, o tucano perdeu 15 pontos percentuais, enquanto Dilma Rousseff, a presidenciável do presidente Lula, subiu 11 pontos percentuais.

Serra disse que pesquisas não refletem muitas vezes a realidade e acabou criticando o Governo Federal por ter, segundo disse, antecipado a campanha eleitoral, “o que é muito ruim”.

O candidato fez as declarações após ministrar palestra sobre Conjuntura Econômica e Política Nacional e Internacional no auditório da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec-CE).

Nesta sexta-feira, 27, Serra também visita o município de Canindé, no Sertão Central, onde participará do seminário Ceará em Debate.

Serra ganha camisa do Ceará

Durante a visita, José Serra ganhou uma camisa do time do Ceará Sporting Club. O mimo lhe foi entregue pelo presidente do Centro Industrial do Ceará (CIC), Robinson de Castro e Silva.

Serra agradeceu e disse que estava muito feliz pela subida do Ceará para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. Ele fez, no entanto, um apelo: para que o clube poupe o seu Palmeiras, que sempre sofria quando jogava contra o Fortaleza.

Tasso elogia Serra

O senador tucano Tasso Jereissati aproveitou para destacar a importância de Serra para o Ceará. Lembrou que ele contribuiu para que o Estado conquistasse importantes projetos estruturantes como o Porto do Pecém, o Castanhão e o Aeroporto Internacional Pinto Martins.

O tucano fez questão de destacar que Serra "muito ajudou o Ceará" quando foi ministro do Planejamento na Era FHC, no período de 1995 a 1996.

“No Governo Lula, só se fala em PAC, mas ninguém vê o PAC”, alfinetou Jereissati, que recebeu Serra para almoço em sua casa.

http://opovo.uol.com.br/politica/932257.html

Painel: PT e PMDB usarão Ana Júlia e Jader Barbalho como cobaias em negociação para 2010

da Folha Online

Chamados para uma conversa com as direções do PT e do PMDB, a petista Ana Júlia e o peemedebista Jader Barbalho, ambos interessados no governo do Pará, serão cobaias de um modelo de negociação que deverá ser exportado para outros Estados onde está difícil fechar um palanque único para Dilma Rousseff, informa o "Painel" da Folha, editado por Renata Lo Prete (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Segundo a coluna, primeiro, será ouvido Jader. Depois, Ana Júlia. Se necessário, haverá uma espécie de acareação. Se a fórmula funcionar, os próximos convocados serão Sérgio Cabral (PMDB) e Lindberg Farias (PT), no Rio, e Hélio Costa (PMDB), Patrus Ananias (PT) e Fernando Pimentel (PT), em Minas.

A coluna informa, no entanto, que, como nos dois locais haverá segundo turno na eleição interna do PT, a conversa se dará depois de 6 de dezembro.

No PSDB do Pará, de acordo com a coluna, o diretório bateu o martelo ontem: o candidato ao governo será Simão Jatene. O ex-governador Almir Gabriel disputará o Senado ou uma cadeira de deputado.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u658409.shtml

PMDB do DF está insatisfeito com chapa pura do DEM

Correio Braziliense

Os peemedebistas de Brasília não escondem a insatisfação com o anúncio feito pela executiva nacional do DEM de formação de chapa puro-sangue para 2010. Num almoço ontem, numa sala reservada do Hotel Lake Side, o assunto deu o tom da confraternização que contou com todos os parlamentares do partido e dos futuros candidatos nas próximas eleições. A palavra usada em uníssono para descrever o sentimento geral é “desconforto” diante da ocupação de espaço do DEM.

A princípio, o presidente da Novacap, Luiz Carlos Pietschmann, ofereceria a sua casa para o encontro do partido. Seria um local emblemático, já que ele personifica a aproximação entre o presidente do PMDB-DF, Tadeu Filippelli, e o governador José Roberto Arruda (DEM), ocorrida há um ano. Como parte do entendimento, o secretário de Obras, Márcio Machado, abriu espaço em sua área de influência no setor de obras para abrigar uma diretoria na Novacap praticamente toda indicada por Filippelli. A segunda etapa do acordo incluía apoio do grupo de Arruda à candidatura de Filippelli ao Senado.

Durante o almoço, Pietschmann comunicou aos presentes que chegou a pensar em entregar o cargo no Governo do Distrito Federal. O gesto seria seguido pelos demais diretores que têm vínculo com Filippelli. Mas o próprio presidente do PMDB-DF não concordou com esse procedimento e recomendou que todos continuassem trabalhando e não entrassem em conflitos políticos. Os peemedebistas mantêm a confiança em Arruda. A maioria do partido já o apoiava desde 2006 e se sente contemplada na atual gestão. Nem mesmo Filippelli tem feito críticas ao governador. Pelo contrário. Ele tem elogiado a sua postura na condução das negociações com o PMDB.

O presidente do PMDB-DF, no entanto, deixa claro que há um constrangimento com a decisão do DEM. “O almoço teve muito mais caráter de confraternização do que de formalização de posicionamento político, mas reafirmamos com muita intensidade o reconhecimento do esforço que o governador Arruda tem feito na busca da manutenção da aliança da sua base de apoio”, disse Filippelli, que acrescentou: “Na mesma intensidade, há um desconforto ao imaginar que pode haver na base de apoio partidos de primeira classe e de segunda classe, o que neste caso refletiria de forma profunda nas próximas eleições botando em risco não só candidaturas majoritárias, como proporcionais de todos os demais partidos”.

Na semana passada, o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), anunciou que o acordo (1)entre Arruda e o vice-governador Paulo Octávio para 2010 está suspenso. A Paulo Octávio foi delegada a condução do processo e ficou acertado que a chapa vitoriosa em 2006, tendo Arruda como candidato ao governo e ele como vice, seria mantida. Como o DEM também tem nomes no páreo pelo Senado — o secretário de Transportes, Alberto Fraga, e o senador Adelmir Santana —, peemedebistas se sentiram excluídos.

"Salto alto"
A líder do governo, Eurides Brito (PMDB), avalia que o DEM precisa voltar a conversar com o PMDB. “Há uma unanimidade em relação ao governador Arruda, que tem sido muito correto com o nosso partido. Mas é evidente que o DEM precisa descer um pouco do salto alto. Eleição se ganha com coligação e não adesão”, disse Eurides. Para o presidente da Codeplan, Rogério Rosso, a antecipação do debate eleitoral é ruim para a negociação na base. “Nunca vi técnico escalar time um ano antes do campeonato. A antecipação do esquema tático é prejudicial ao time”, afirmou. Também participaram do almoço os distritais Benício Tavares e Rôney Nemer, a administradora de Brasília, Ivelise Longhi, o presidente do Instituto de Previdência, Odilon Aires, o subsecretário de Governo, Josafá Dantas, e o ex-distrital Pedro Passos.

Presidente regional do DEM, Paulo Octávio disse que o PMDB tem sido tratado como parceiro de primeiro time, já que há uma negociação em torno da candidatura de Filippelli ao Senado. “Temos um convite para ele ser o nosso primeiro senador. O convite foi feito por mim e pelo Arruda. Estamos conversando há algum tempo”, disse o vice-governador. Para Paulo Octávio, os peemedebistas já sabiam desde 2006 que pelo menos duas vagas na chapa majoritária seriam ocupadas pelo DEM, por conta do acordo fechado para a candidatura de Paulo Octávio ao governo. “Esse acordo foi, inclusive, endossado por importantes companheiros do PMDB”, reforçou o vice-governador.

Adiado para 2014
O acordo fechado entre os então pré-candidatos ao governo pelo PFL (hoje DEM) estabelecia que Paulo Octávio seria vice em 2006 e José Roberto Arruda seria o cabeça de chapa. Nas eleições seguintes, Paulo Octávio tinha a garantia de que seria o candidato ao governo e Arruda sairia para o Senado. Na semana passada, o atual vice-governador adiou o acordo para 2014.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2009/11/27/cidades,i=157354/PMDB+DO+DF+ESTA+INSATISFEITO+COM+CHAPA+PURA+DO+DEM.shtml

Dilma age como candidata em Manaus

Valor Econômico

MANAUS - No momento em que o tucano José Serra desencadeou uma ofensiva para consolidar sua posição de favorito à indicação do PSDB, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) virtualmente assumiu sua candidatura a presidente ontem, na inauguração do gasoduto Urucu-Coari-Manaus - 661 quilômetros de tubulações incrustadas em meio à densa selva amazônica.

Fazia um calor de 41 graus quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acionou a válvula que levará o gás de Urucu a Manaus e já chega a oito cidades amazônicas por meio de uma rede de 140 quilômetros de ramais. Mas só 1,6% da produção (77 mil m3/dia), inicialmente. Em janeiro de 2010 é que serão alcançados 253 mil m3/dia.

O gasoduto tem capacidade inicial para transportar 4,1 milhões de m3/dia e deve chegar a 5,5 milhões em setembro de 2010, quando terão sido transformados os motores das termelétricas a diesel que atualmente abastecem a região. É pouco, portanto, o uso imediato de Urucu. Mas a inauguração do gasoduto é uma das primeiras grandes obras inauguradas pelo presidente Lula - começada e terminada em seu mandato. Além disso trata-se de uma obra da Petrobras, empresa que teve Dilma Rousseff no comando, quando a atual chefe da Casa Civil era ministra das Minas e Energia. Panfletos que circularam em Manaus sob o título " O Gás é Nosso " - referência à campanha nacionalista do petróleo nos anos 50 - destacavam o papel que a ministra desempenhou para a execução de uma obra prometida e nunca cumprida por quatro presidentes da República - José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, em seus dois mandatos.

Dilma vestia uma camiseta branca adequada ao forte calor, enquanto Lula secava repetidamente o rosto. A ministra fez um discurso tecnocrático, mas que encadeava as ideias de modo a comparar as duas últimas gestões que passaram pelo Planalto - a de Lula, atual, e a dos oito anos de FHC - de modo a permitir o desfecho com a apresentação de sua candidatura: " Nós sabemos que o governo do presidente Lula significa um mudança no caminho que o Brasil vinha trilhando no passado " , disse Dilma, após falar de outros temas que nada tinham em comum com o gasoduto, como educação e a rede de segurança social. " E nós todos juntos temos a missão, a obrigação e o dever de fazer esse projeto continuar, de fazer esse projeto avançar " .

Dilma agiu com a desenvoltura de candidato. Cumprimentou os convidados da Petrobras para o evento, recebeu cartas e bilhetinhos da plateia e enumerou uma a uma as autoridades presentes no palanque, inclusive, nominalmente, os sete prefeitos da região beneficiada pela obra que estavam presentes. Permitiu-se inclusive a uma troca de beijinhos protocolares com o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, um ex-pefelista agora no PTB (partido aliado) que, na véspera, escapara da perda do mandato por compra de votos em um julgamento por apenas um voto de diferença O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, também atribuiu à " determinação " da ministra a conclusão da obra já prometida por outros presidentes, no passado. O governador do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB) classificou a ministra de " uma brasileira especial " . A cada uma dessas intervenções Dilma era aplaudida pelos convidados e populares presentes.

O presidente Lula disse que voltará em setembro de 2010 a Manaus para inaugurar o efetivo uso de gás pelas termelétricas amazônicas, uma das grandes responsáveis pela emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa. E fez questão de lembrar que nem o governador Eduardo Braga nem o ministro Alfredo Nascimento estariam presentes porque serão candidatos a cargos eletivos - Braga ao Senado, e Nascimento, provavelmente, ao governo estadual.

" O Eduardo não vai estar, porque é candidato, o Alfredo não vai estar, porque acho que é candidato, a Dilma não vai estar, porque acho que é candidata. Mas eu não sou candidato, esta rei aqui para apertar o botão de todas as empresas, usando gás na energia elétrica deste Estado " , disse o presidente. Nas viagens-comícios que tem realizado com Dilma o presidente Lula sempre fez referência à candidatura de sua ministra. Mas esta foi a primeira vez que a própria Dilma falou com ênfase sobre o projeto sucessório do PT e tratou de se comportar como candidata em campanha, no limite permitido pela legislação. Como candidata bem treinada, Dilma conseguiu sair a contento de situações constrangedoras. Uma delas: agora no PTB, o prefeito Amazonino Mendes é um aliado do governo federal. Durante o ato de inauguração foi sistematicamente vaiado e chamado de " mentiroso " pela plateia, que além de funcionários da Petrobras e populares, tinha também uma trupe do PCdoB.

Um coro de " não dá não " se seguiu a um pedido de Amazonino por verbas para Manaus. Quando falou, Dilma apenas fez referência à parceria com a prefeitura da cidade. E ouviu a vaia que se seguiu a Amazonino, impassível, sem mover um músculo. Lula também ironizou Caetano Veloso quando usou a expressão " en passant " , durante seu discurso - " o Caetano deveria ouvir eu dizer isso " - e por mais de uma vez falou dos " invejosos " que não querem que o país dê certo, uma alusão nada velada ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

" Quem não conseguiu, de forma saudável, em um parto normal, parir esse gasoduto, está do lado de fora morrendo de inveja e querendo fazer todas as críticas possíveis e impossíveis " .

(Raymundo Costa | Valor)

http://www.valoronline.com.br/?online/politica/6/5969857/dilma-age-como-candidata-em-manaus

Serra chega ao Ceará, terra do rival Ciro Gomes, para dar palestra e conceder entrevistas

UOL Notícias - Kamila Fernandes

Nome mais cotado do PSDB para disputar a Presidência em 2010, o governador de São Paulo, José Serra, chega hoje no Ceará para eventos na capital e no interior. Serra estará na terra do rival Ciro Gomes (PSB) não para tratar de qualquer questão de interesse do Estado que governa, mas para uma palestra a empresários, entrevistas a emissoras de televisão e um encontro do tucanato local no sertão cearense.

O Nordeste, região de maior aprovação a Lula no país, tem sido destino freqüente dos pré-candidatos a presidente, e Serra tem intensificado essa presença nos últimos meses, ainda que resista em dizer que esteja em campanha. Em outubro, por exemplo, esteve no interior de Pernambuco para conhecer obras mal-sucedidas do governo federal.

Antes de chegar ao Ceará, Serra concedeu uma entrevista a uma rádio nesta semana, por telefone, em que prometeu manter o Bolsa Família e todos os programas positivos do governo Lula, caso seja eleito presidente.

O Ceará tem um elemento desafiador a Serra: a influência eleitoral e a grande popularidade de Ciro e Lula. Em 2002, quando foi candidato ao Planalto e chegou ao segundo turno, Serra conseguiu apenas a terceira votação no Estado, com 8,5% dos votos válidos. O mais votado no primeiro turno daquela eleição foi Ciro, com 44,4% da preferência dos cearenses. No segundo turno, quando Lula teve o apoio de Ciro, o petista alcançou 71,7% da votação do Ceará, contra 28,2% do tucano.

Apesar de insistir em dizer que só deve decidir sobre a candidatura em março do ano que vem, Serra se movimenta na região numa tentativa de conquistar visibilidade e tentar barrar a queda que vem sofrendo nas pesquisas de intenção de voto, que diminuem gradualmente a vantagem que tinha para seus oponentes.

Ciro também dá palestra
Assim como em outubro, quando a visita de Serra a Pernambuco antecedeu em poucos dias uma viagem presidencial à região - para checar obras da transposição do rio São Francisco -, com a presença certa da ministra Dilma Rousseff (PT), pré-candidata à sucessão de Lula, a passagem do tucano hoje pelo Ceará coincide com outra visita pré-agendada da petista. Ela é esperada em Fortaleza na próxima segunda-feira, para a reunião de abertura da Frente Nacional dos Prefeitos, além de receber o título de cidadã fortalezense, aprovado na Câmara Municipal da cidade - a visita ainda não foi confirmada.

Enquanto Serra falar com os empresários, outro possível presidenciável, Ciro - que pode também ser candidato ao governo de São Paulo, reduto de Serra, já que transferiu o título de eleitor para a capital paulista -, também fará uma palestra no Fórum dos Juizados Especiais sobre a "conjuntura político-econômica brasileira". O teor da fala do tucano é semelhante à do desafeto, sobre "cenários brasileiros".

A viagem também servirá para tentar quebrar barreiras dentro do próprio partido, afinal, o paulista não conta com a preferência do maior líder do PSDB no Ceará, Tasso Jereissati, que abertamente defende a candidatura ao Planalto do governador de Minas Gerais, Aécio Neves.

Em 2002, Serra também não contou com esse apoio - Tasso, então, apoiou indiretamente o amigo Ciro.

O primeiro ambiente onde Serra falará hoje será onde nasceu o grupo político de Tasso no Ceará na década de 1980, o CIC (Centro Industrial do Ceará), que ainda mantém fortes vínculos políticos com partidos de oposição a Lula no país - como o PSDB e o PPS.

O segundo local é Canindé (a 110 km de Fortaleza), terra de forte devoção a São Francisco das Chagas, onde o PSDB realiza um encontro regional batizado de "Ceará em Debates", para estimular a militância e buscar retomar forças num Estado onde os partidos do arco de aliança do presidente Lula têm conquistado cada vez mais espaço.

http://noticias.uol.com.br/politica/2009/11/27/ult5773u3094.jhtm

Padre diz que presidente da CNBB vetou críticas a Aécio

BRENO COSTA
da Agência Folha, em Belo Horizonte

O presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e arcebispo de Mariana (MG), dom Geraldo Lyrio Rocha, foi acusado de censurar exemplares da edição de setembro do jornal da arquidiocese de Mariana. O editorial da publicação trazia ataques a políticos, em especial ao governador Aécio Neves (PSDB).

O ex-diretor do "Jornal Pastoral" padre José Geraldo de Oliveira, que avalizou o editorial, foi removido do cargo por dom Geraldo em 19 de outubro --segundo o padre, por causa do episódio. Oliveira afirma que o arcebispo determinou o recolhimento de exemplares do jornal que ainda não tinham sido entregues aos assinantes.

No site da arquidiocese, a página 2 da edição de setembro, na qual o editorial foi publicado, não está disponível. A versão impressa tem tiragem em torno de 2.000 exemplares mensais e é distribuído para 70 municípios mineiros.

O texto, intitulado "Do toma lá dá cá ao Projeto Popular", não é assinado, mas foi escrito pelo padre Antônio Claret, ligado ao MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens). Ele diz que o texto foi solicitado pelo padre José Geraldo.

O editorial cita supostos benefícios bilionários concedidos por Aécio, pré-candidato tucano à Presidência da República, a mineradoras e siderúrgicas em Minas Gerais, e afirma que o governador "vem pegando carona no 'lado bom' do governo federal", ao supostamente copiar programas sociais.

O texto também critica a política de alianças do governo Lula e ataca o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), com o uso de um palavrão.

De acordo com o texto, "falcatruas" de Sarney, "somadas às de outros senadores e de outros tantos caciques burgueses, fazem das instâncias públicas e políticas, nos seus diversos níveis, um pântano de 'merda', que respinga em todo o país e no mundo inteiro".

Dom Geraldo disse à Folha que mandou suspender a distribuição do jornal assim que soube do teor do editorial. Para ele, no entanto, o gesto não configura censura, por se tratar de texto presente em espaço destinado à opinião do jornal da arquidiocese.

"O editorial não poderia comparecer num jornal da arquidiocese, pelo tom do editorial nos termos da linguagem e a posição político-partidária que está subjacente claramente no texto. E a arquidiocese não pode adotar uma postura político-partidária", disse.

Dom Geraldo, na edição de outubro, assinou um texto intitulado "O editorial que manchou a edição". Nele, o presidente da CNBB afirma que o editorial "deixou transparecer uma posição político-partidária, que não é assumida pela Igreja de Mariana".

"Por isso, não concordo, não aceito e não aprovo o editorial. [...] Seja esta a última vez que o Jornal Pastoral incorre em erro tão grave", escreveu o arcebispo. Ele não comenta se mandou recolheu exemplares.

Os padres Antonio Claret e José Geraldo Oliveira negam intuito partidário ou eleitoral. De acordo com Claret, o texto tinha o objetivo de "refletir a conjuntura atual".

Sobre o uso de palavrão no texto, Claret diz que procurou usar uma linguagem "para a sociedade entender". José Geraldo afirma que, apesar de os termos terem sido "fortes demais, exagerados", optou por respeitar a linguagem original.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u658225.shtml

26 de nov. de 2009

Marina Silva diz que PV não é um partido de esquerda

O GLOBO - Tatiana Farah

SÃO PAULO - A senadora Marina Silva (PV-AC), pré-candidata à Presidência da República, afirmou nesta quinta-feira que o PV não é um partido de esquerda e que o PSOL, da ex-senadora e vereadora de Maceió Heloísa Helena, sua mais nova aliada para uma aliança em 2010, sabe disso. A declaração de Marina foi feita em meio a uma maratona de compromissos em São Paulo, que incluiu duas palestras sobre meio ambiente e um jantar com empresários da cidade.

- O PV não é um partido de esquerda. É um partido de visão progressista, mas não se enquadra nos moldes tradicionais. Temos diferenças em relação ao PSOL. Não tem uma ansiedade tóxica nem da parte deles, nem da parte nossa em relação a isso. Mas não estamos fazendo um pacto por mais cinco segundos, dez segundos de televisão. Não é isso. É a necessidade de ter uma aproximação - disse Marina.

Apesar da maratona de compromissos e da agenda diversificada em São Paulo, Marina negou que a PV esteja pressionando para que ela amplie seu discurso e saia do patamar dos 7% registrados nas pesquisas de intenção de votos.

- Quem é que está pressionando? Não está havendo esse tipo de pressão. Não há esse tipo de pressão. Estou dizendo a verdade, olhando nos seus olhos - disse Marina, brincando com os repórteres:- O que há é um diálogo entre o Partido Verde e o PSOL. E não é um cálculo pragmático, mas programático.

Em palestra na ExpoBrasil, no Anhembi, Marina afirmou que o mundo vive o "Armagedon do clima":

- É uma espécie de Armagedon dos sistemas climáticos. Um terço da população mundial já sofre com a desertificação. No Brasil, a desertificação atinge 1 milhão de quilômetros quadrados e 15 milhões de pessoas, Hoje, a Humanidade perde mil vezes mais biodiversidade do que 50 anos atrás. Por isso, a crise ambiental é mais grave do que a econômica.

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/11/26/marina-silva-diz-que-pv-nao-um-partido-de-esquerda-914941659.asp

Serra não quer antecipar a discussão eleitoral e vê chances da economia crescer 5% em 2010

Agência Brasil - Elaine Patricia Cruz

São Paulo - Para o governador de São Paulo, José Serra, o Brasil tem “boas chances” de voltar a crescer cerca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano, mas os juros altos e o câmbio ainda continuam sendo uma grande preocupação para a economia. Em entrevista aos jornalistas Helena Chagas e Florestan Fernandes da TV Brasil, que vai ao ar na noite de hoje (26), Serra evitou falar em eleições e quando perguntado sobre sua possível candidatura à Presidência da República disse que essa decisão só deve ocorrer no ano que vem.

“Se antecipa muito essa discussão eleitoral, tenho muito trabalho aqui, como governador de São Paulo. Campanha eleitoral antecipada não enche barriga”, disse.

Serra voltou a fazer críticas à política monetária, embora admita que os sinais da economia são positivos. “Acho que tem boas chances de crescer isso (5%). O que me preocupa na economia brasileira é outra coisa. Acho que os juros continuam muito altos e isso prejudica indiretamente, através do câmbio, as nossas exportações. Estamos com problemas nas atividades exportadoras e elas têm uma responsabilidade grande sobre o emprego e também barateia, de maneira não justa, as importações que concorrem com produtos que são feitos aqui”, criticou.

Para Serra, o Banco Central cometeu um equívoco ao não ter aproveitado o momento de crise econômica para baixar “os juros mais depressa e mais fortemente como aconteceu no mundo inteiro”.

“Nenhum país da América Latina tem os juros tão altos [quanto o Brasil]. E isso não é bom a médio e longo prazo”, acrescentou. E citou ações e programas do governo paulista, tais como o Emprega São Paulo, o oferecimento de linhas de financiamento para a compra de eletrodomésticos e automóveis e o crescimento na oferta de cursos técnicos como medidas que foram tomadas positivamente para “segurar” a atividade econômica e o nível de emprego no estado, apesar da crise econômica mundial.

O governador também confirmou que estará presente na Conferência do Clima, em Copenhague, na Dinamarca, mas mostrou dúvidas sobre o sucesso do evento. “Não está fácil. Mas acho que Copenhague pode ser um foco, um lugar, um momento de muita pressão não sobre o Brasil, mas sobre os Estados Unidos e a China que são os dois principais, entre aspas, poluidores do mundo”. Segundo Serra, Copenhague exigirá que se “vá além de uma declaração de intenções” que, em sua visão, “não resolve o problema ambiental”.

Numa rápida comparação com a intenção que será levada pelo governo federal a Copenhague, Serra afirmou que no estado paulista – que anunciou que pretende reduzir em 20% a emissão de carbono até 2020 - a preocupação não é com a de se reduzir a velocidade da emissão, mas de “diminuir o carbono que vem basicamente do transporte e da indústria”.

“Não é a redução da velocidade da emissão do carbono, ou seja, passar um carro de 80 km por hora para 60. É você emitir menos carbono. A meta do governo federal é mais a da redução de velocidade”, comparou.

Edição: Ivanir José Bortot

http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/11/26/materia.2009-11-26.9941364381/view

Marina Silva diz que vaga de vice não está em discussão com o PSOL

da Folha Online

A senadora Marina Silva (PV-AC), pré-candidata à Presidência da República pelo PV, disse nesta quinta-feira que a discussão sobre a vaga de vice não foi colocada na conversa preliminar que teve com a ex-senadora e presidente do PSOL, Heloísa Helena.

"O que nós estamos discutindo é um processo de aprofundamento da visão programática de cada partido e verificar se temos como superar as diferenças existentes entre nós para caminharmos juntos", afirmou.

Marina esteve hoje em São Paulo, onde ministrou palestras sobre questões climáticas, além de um jantar com socialite Ana Paula Junqueira, recém filiada ao PV. À tarde, na Expo Brasil Desenvolvimento Local, Marina afirmou que a crise ambiental é mais grave que a crise econômica. "É o que chamo de uma espécie de armagedon dos sistemas climáticos", disse.

A senadora e Heloísa Helena se encontraram na terça-feira (24) para discutir uma possível aliança em 2010. Na ocasião, PV e PSOL decidiram criar comissões para discutirem o assunto internamente.

A aproximação do PSOL com o PV só foi possível porque Heloísa Helena descartou a possibilidade de concorrer à Presidência para tentar voltar ao Senado. Porém, o possível apoio à Marina Silva não é unânime no PSOL. Parte do partido defende candidatura própria.

Questionada sobre o racha no PSOL, Marina admitiu que "as coisas" não são unânimes em nenhum partido, mas a maioria decidiu em fazer a comissão e aprofundar o diálogo.

"Obviamente foi uma primeira conversa entre eu e a senadora Heloísa Helena. Somos amigas, temos igualmente o mesmo objetivo de superar as dificuldades para caminharmos juntas. A partir da conversa, obviamente que estou bastante satisfeita. Há um desafio pela frente que eu sei que será desdobrado pelos nossos partidos", afirmou.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u658097.shtml

Lula diz que continuará na política e que Dilma terá direito de tentar reeleição em 2014

da Efe, em Manaus

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que continuará envolvido com a política depois do final de seu segundo mandato. Ele disse não ter pensado na possibilidade de concorrer novamente ao cargo em 2014.

"O que vou fazer, não sei. A única coisa de que tenho certeza é de que vou continuar fazendo política", disse o presidente.

Questionado sobre a possibilidade de ser candidato à Presidência em 2014, Lula disse que "seria uma imprudência" de sua parte pensar tão à frente. "Dependo de Deus e da saúde", afirmou o presidente, que completou 64 anos em 2009.

Lula também disse ter certeza de que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, fará um bom governo caso seja eleita presidente no ano que vem e "terá direito de pleitear a reeleição" em 2014.

Se isso ocorrer, Lula disse que ficará "contente em ser um cabo eleitoral" nas eventuais campanhas de Dilma.

Lula ainda falou que, quando deixar a Presidência, mesmo que continue dedicado à política, evitará dar opiniões sobre seus sucessores --referência às críticas de antecessor, Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), a sua administração.

"Os ex-governantes contribuirão muito com o Brasil se deixarem a Presidência e ficarem calados, sem dar opinião sobre o próximo governo, e assim pretendo proceder", disse.

O presidente disse ter feito mais do que os brasileiros poderiam imaginar e, por isso, está "tranquilo" em relação a seu legado.

"Quem vier encontrará um Brasil infinitamente melhor do que o que eu encontrei. E terá que fazer muito mais do que o que eu fiz, e o que vier depois, mais ainda, para que o Brasil se transforme em uma economia muito forte nos próximos dez anos", afirmou.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u658081.shtml

Marina nega pressão para ir além da sustentabilidade

ANA CONCEIÇÃO - Agencia Estado

SÃO PAULO - A senadora e pré-candidata à Presidência da República, Marina Silva (PV-AC), disse hoje que não se sente pressionada a ampliar o debate para além das questões de sustentabilidade na medida em que se aproxima o período eleitoral. "Desconheço esse tipo de pressão. O que está havendo é um diálogo entre o PV e o PSOL. Estamos dizendo desde o início que não vamos fazer um cálculo pragmático. Vamos fazer uma discussão para ver se é possível caminharmos juntos", explicou.

Segundo a ex-ministra do Meio Ambiente, o PV resolveu criar um programa de governo e por isso está lançando candidatura própria para a sucessão no Palácio do Planalto. Para a senadora, a sustentabilidade envolve outras áreas. "Não há como discutir sustentabilidade sem discutir economia. O Brasil está assumindo metas de redução de emissões de poluentes, porque sabe que esta é um questão econômica, senão corre o risco de perder competitividade", alertou.

Marina afirmou que a comissão que discutirá uma eventual aliança entre o PV e o PSOL para o pleito de 2010 será integrada por membros das duas siglas e ainda está sendo formada, mas que líderes das legendas devem se reunir em breve. A senadora voltou a negar tratativas para ter a ex-senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) como candidata a vice-presidente.

Sustentabilidade foi o tema de duas palestras proferidas hoje pela senadora durante intensa agenda em São Paulo. O primeiro evento foi na Expo Brasil Desenvolvimento Local, no Parque Anhembi. A cerimônia teve atraso de uma hora causado por um apagão. Segundo a organização, a falta de luz foi provocada por uma sobrecarga na energia elétrica. Logo depois, Marina participou de Colóquio Internacional do Núcleo de Estudos Fiscais da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Nas duas palestras, Marina voltou a defender mudanças no modelo de desenvolvimento econômico e criticou "o crescimento pelo crescimento". "A crise ambiental é maior que a crise econômica. O desvio para o abismo tem de ser revertido o mais rápido possível." Questionada depois se estaria otimista com o tratamento que é dado às questões que envolvem mudanças climáticas, Marina se esquivou. "Não diria que estou otimista, mas sou persistente. Se persistimos naquilo que precisa ser feito, posso até ficar otimista."

A agenda da presidenciável prossegue na noite de hoje. Ela será recebida em um jantar, no Jardim América, pela socialite Ana Paula Junqueira, recém filiada ao PV. Participarão do evento membros do partido e empresários. Ana Paula é casada com o bilionário suíço Johan Eliasch, que, de acordo com reportagem recente do jornal inglês "The Independent", possui uma área de 140 mil hectares na Amazônia. Amanhã (27), Marina visita Jaú e Bauru, no interior de São Paulo, onde cumpre agenda de palestras e entrevistas.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,marina-nega-pressao-para-ir-alem-da-sustentabilidade,472754,0.htm

Lula compara a oposição a casal que não consegue ter filhos e anuncia mais inaugurações em ano eleitoral

Leandro Prazeres
Especial para o UOL Notícias
Em Manaus

Com um discurso ácido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, inaugurou, nesta quinta-feira (26) o gasoduto Urucu-Coari-Manaus. Lula atacou a oposição: comparou-a a um "casal que não consegue ter filhos" e disse que, "para desgraça dos outros", ainda tem muitas obras para inaugurar em 2010.

O gasoduto leva gás natural da província petrolífera de Urucu, na floresta Amazônica, a Manaus, onde será utilizado como combustível para as usinas termelétricas que abastecem a capital do Amazonas. Apesar da inauguração, nenhuma usina já está funcionando com o gás transportado pelo gasoduto que custou R$ 4,5 bilhões e é alvo de suspeitas de irregularidades.

"Tem gente que é tão azeda, tão invesjoso...parecem um casal que não tem filhos e, em vez de procurar um médico para se tratar, fica olhando o casal vizinho. Quando nasce a criança, diz: ah, mas ele nem falar fala", disse Lula a uma platéia repleta de funcionários da Petrobras e de sindicalistas com faixas e bandeiras de partidos governistas como o PC do B.

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabriele, disse que do ponto de vista operacional, o gasoduto está pronto. "Como todo gasoduto, ele não começa a operar com sua capacidade máxima. O processo de substituição dos motores (das usinas termelétricas) está dentro do previsto. Há uma programação e até setembro de 2010, os motores deverão ser trocados. Como o presidente disse, uma criança não nasce sabendo falar. Mas essa falará, com certeza", disse Gabriele.

O presidente da Petrobras explicou, evasivamente, os motivos que levaram ao aumento dos custos da obra do gasoduto, que começou com um orçamento de R$ 1,2 bilhão. "Este é um projeto grandioso. Ele previa que a construção seria feita no período da seca, mas por uma série de razões isso não ocorreu. Mudamos completamente o método construtivo, que envolveu modificações profundas nas técnicas de construção. Tivemos que utilizar técnicas usadas em construção de dutos no mar. Ninguém começa uma obra prevendo aumento de custo", disse o presidente da Petrobras.

O gasoduto Urucu-Coari-Manaus tem 661 km de extensão. Sua capacidade máxima de transporte é de 5,5 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. A maior parte do gás (5 milhões de metros cúbicos) será utilizada na geração de energia elétrica. As reservas de gás natural da província de Urucu estão estimadas em 53 bilhões de metros cúbicos, a segunda maior do Brasil, perdendo apenas para as do Rio de Janeiro, estimadas em 144 bilhões.

http://noticias.uol.com.br/politica/2009/11/26/ult5773u3087.jhtm

Aécio defende tranquilidade nas decisões e diz que Serra é extraordinário candidato

da Folha Online

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), defendeu nesta quinta-feira serenidade e tranquilidade nas decisões que serão tomada neste período pré-eleitoral. Pré-candidato à Presidência da República, o tucano disse que é natural aumentar a ansiedade, mas ressaltou que está "absolutamente sereno".

"Em todo processo eleitoral, quando se avizinha o momento das decisões, as ansiedades aumentam. Isso é natural, isso é da nossa natureza humana. O que nós temos que fazer, nós que estamos no centro dessas discussões, ou dessas decisões, é ter serenidade, tranquilidade, não colocarmos jamais os nossos projetos pessoais à frente do coletivo, à frente do interesse maior do projeto que nós representamos e do próprio país. Então estou absolutamente sereno", afirmou.

Aécio disputa com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), a indicação do partido para concorrer à Presidência em 2010. Caso o partido não decida o candidato até dezembro, Aécio já disse que deverá disputar uma vaga ao Senado por Minas Gerais.

Questionado sobre como vê o fato de que a definição do PSDB depende mais de Serra do que do próprio partido, Aécio disse que se escolhido for o governador paulista, será um extraordinário candidato.

"Dependerá ao final do sentimento que o partido tiver e se for na direção do governador Serra, é um extraordinário candidato. Continuarei dizendo que temos que, de alguma forma, aliar as nossas preocupações com o momento pré-eleitoral com aquela que teremos durante e também após as eleições", afirmou.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u657993.shtml

Sem deslanchar, Marina é candidata a ser coadjuvante em 2010

UOL



O colunista do UOL Notícias e da Folha de S. Paulo, em Brasília, Fernando Rodrigues, analisa a corrida para a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi/?hashId=sem-deslanchar-marina-e-candidata-a-ser-coadjuvante-em-2010-04023572C4C90386&mediaId=409195

Aécio Neves defende 'nova convergência política'

EDUARDO KATTAH - Agencia Estado

BELO HORIZONTE - O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), defendeu hoje a necessidade de uma "nova convergência política" para que o País avance no futuro governo. "O Brasil precisará, para que tenhamos um governo em condições de fazer reformas, em condições de tomar as medidas que precisam ser tomadas, precisará de uma nova convergência política." Possível candidato tucano à Presidência, Aécio chegou a dizer ontem que seu principal papel no atual processo, "mais até do que ser candidato", é o de ajudar na construção dessa nova convergência.

"Eu continuarei dizendo que nós temos que, de alguma forma, aliar as nossas preocupações com o momento pré-eleitoral com aquelas que teremos durante e também após as eleições", afirmou o governador, após solenidade, no novo centro administrativo do Estado, em que homenageou grandes poetas e escritores mineiros com a criação da Linha Verde Literária.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,aecio-neves-defende-nova-convergencia-politica,472589,0.htm

Para Dutra, disputa interna em Minas é a que mais preocupa o PT

Valor Econômico

O novo presidente do PT, José Eduardo Dutra (SE), eleito no domingo com 57,9% dos votos em um universo de 480 mil eleitores, afirmou ontem, durante entrevista na sede do partido, queoprincipal desafio para a nova direção partidária será resolver a divisão interna da legenda em Minas Gerais. A eleição para o diretório estadual mineiro será decidida apenas em segundo turno e a polarização preocupa os dirigentes nacionais da legenda: Reginaldo Lopes (47,5%) é apoiado pelo ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel e Gleber Naime (38,8%) é aliado do ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias. “Não adianta nada conversar com o PMDB se não resolvermos antes os problemas internos do PT. Temos dois pré-candidatos ao governo mineiro”, admitiu.

Minas não é o único estado onde haverá segundo turno — Amazonas, Amapá, Maranhão, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte também passarão pela mesma situação. Tampouco é o único estado onde existem dificuldades para uma aliança formal como PMDB— no Rio de Janeiro, no Pará e no Ceará as conversas estão longe de ser conclusivas. Mas a disputa interna do PT mineiro — que se acirrou após a eleição municipal de 2008 — preocupa Dutra e o atual presidente do PT, Ricardo Berzoini (SP). “Os votos que Reginaldo Lopes e Gleber vão receber tendem a reproduzir os votos que Pimentel e Patrus teriam em uma eventual prévia”, calculou Dutra.

Para o secretário-geral do PT, José Eduardo Cardozo — segundo colocado na disputa para a presidência do partido — este cálculo é ainda mais complexo. “Muitos eleitores que apoiam Reginaldo ou Gleber não necessariamente votariam, respectivamente, em Pimentel e Patrus. Há eleitores que flutuam de um nome para outro”, acrescentou.

Dutra acha que este não é o melhor momento para qualquer tipo de negociação. “Precisamos afunilar primeiro”. Embora o Congresso Nacional do PT, onde teoricamente começa a se concretizar a política de alianças, esteja marcado para o dia 10 de fevereiro — daqui a pouco mais de três meses — o novo presidente do PT acha que algumas questões só serão resolvidas nas convenções partidárias, que acontecem a partir de junho. “OCongresso é apenasuma dasportas que teremosque atravessar”, afirmou Dutra.

Nos demais estados onde há problemas para um acordo com o PMDB, a direção petista acreditaque há boas perspectivas de acordo. É o caso do Rio de Janeiro, onde a disputa pelo diretório estadual também vai paraosegundo turno— Luiz Sérgio (37,3% dos votos) defende aliança com Sérgio Cabral para o governo fluminense, enquanto Lourival Casula Filho (24,2%) quer um candidato próprio do PT. Antes da eleição, Dutra conversou com o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias. Apesar de não querer adiantar a posição ouvida de Lindberg, ele acredita em um acordo político.

Um integrante do Diretório Nacional acha que Lindberg não vai contrariar a orientação dada pelo presidente Lula, que defende uma aliança com Sérgio Cabral. “Mas é claro que ele (Lindberg) não vai admitir isto agora, em plena disputa pelo diretório estadual. Seria um sinal de enfraquecimento político”, justificou. Um ministro petista ouvido pelo Valor afirma que, ao insistir na estratégia de lançar-se como précandidato ao governo do Rio, Lindberg visa, na verdade, ganhar força na disputa interna com Benedita da Silva à uma vaga para o Senado.

José Eduardo Dutra também defendeu que os partidos da base aliada — incluindo o PSB — se empenhem em São Paulo para acabar com a hegemonia de 16 anos do PSDB. “Eu confio na capacidade e sagacidade do diretório paulista do PT para discutir alianças com todos os aliados. Vamos apresentar nossos nomes mas, se o PSB apresentar o nome de Ciro Gomes, terá que ser avaliado por nós. Ele tem plenas condições eleitorais de voto, credibilidade para ser candidato em são Paulo”, disse Dutra.

Os recentes movimentos políticos de Ciro — na semana passada, ele reuniu-se com o governador de Minas, Aécio Neves —, não preocupam a cúpula petista. “Para nós é bastante claro que tanto Aécio quanto Serra (José Serra, governador de São Paulo), são candidatos da oposição. Embora haja diferenças claras de personalidades entre eles, ambos representam omesmo projeto neoliberal e conservador que governou o país durante oito anos”, afirmou Berzoini (SP).

Dutra acha que, apesar do desafio da primeira eleição presidencial sem Lula como candidato petista, a tarefa em 2010 será mais fácil. “Até 2002, tínhamos apenas um projeto de esperança. Hoje, temos os resultados concretos de oito anos de governo Lula”, justificou.

Com a apuração concluída em 370 dos 385 municípios gaúchos que realizaram eleições internas para o comando do PT, o deputado estadual Raul Pont tinha recebido 51,01% dos 37,2 mil votos válidos apurados até ontem. O parlamentar faz parte da Democracia Socialista (DS), corrente que integra o grupo Mensagem ao Partido, ligado ao ministro da Justiça e pré-candidato do PT ao governo gaúcho, Tarso Genro. Em segundo lugar vinha o candidato Marcel Frisson, da Articulação de Esquerda (AE), que concorre com o apoio da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB). Até ontem ele recebeu 40,02% dos votos válidos. Segundo o secretário de organização do PT estadual, Adriano de Oliveira, que faz parte da AE, o mais provável é a confirmação da vitória de Pont no primeiro turno, porque falta apurar apenas cerca de 500 votos.

Na disputa pelo diretório estadual, a chapa Mensagem ao Partido, que além da DS inclui as correntes PT Amplo e Esquerda Democrática, havia recebido 40,06% dos votos válidos, contra 34,83% da aliança AE/CNB. Outras seis chapas dividem o restante. De cerca de 100 mil filiados aptos, mais de 40 mil participaram da votação no domingo no Rio Grande do Sul.

Sob pressão de aliados, Serra reforça maratona midiática

AE - Agencia Estado

SÃO PAULO - Um dia após ter participado de vários programas populares no rádio e na TV, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), engrossou a maratona midiática e concedeu entrevista de mais de uma hora no programa Super Pop, da apresentadora Luciana Gimenez, na Rede TV!. Serra falou sobre suas principais iniciativas no governo do Estado e chegou a firmar compromisso, caso "um dia" seja eleito presidente. O programa deve ir ao ar hoje.

Poupado de questionamentos políticos por Luciana, coube a um dos convidados do programa pôr Serra diante da questão eleitoral. O convidado - um cadeirante - perguntou se ele criaria um ministério para cuidar dos portadores de deficiências, caso fosse eleito presidente. "Já vão falar que estou com plataforma de candidato", disse o governador, para concluir: "Se um dia depender de mim, eu farei. Você não tenha dúvida. Aliás eu fiz na prefeitura e no Estado. Disse antes e fiz."

A maior exposição do governador nos últimos dias foi interpretada por aliados como uma resposta sutil aos pedidos para que assuma logo sua candidatura. Principal nome da oposição para disputar a Presidência, Serra é contrário à antecipação do debate. Ele vem sendo cobrado em seu partido e principalmente por aliados, como o DEM, para que coloque sua candidatura na rua. Nesta semana, pesquisa CNT/Sensus, que mostra diminuição da vantagem do governador em relação aos adversários, fez com que os aliados voltassem a exigir maior exposição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,sob-pressao-de-aliados-serra-reforca-maratona-midiatica,472554,0.htm

Fernando Haddad articula candidatura para governo de SP

Nas conversas com dirigentes do PT, ministro costuma ressalvar que não quer se lançar numa disputa interna

Agência Estado

SÃO PAULO - Em meio à indefinição sobre o destino político do deputado Ciro Gomes (PSB-CE), o ministro da Educação, Fernando Haddad, decidiu colocar em prática uma operação para tentar se lançar como candidato ao Palácio dos Bandeirantes no ano que vem. Apesar das resistências ao seu nome no PT paulista e da repercussão negativa do vazamento da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Haddad deu sinal verde para que aliados aproveitassem a eleição interna da legenda, no último fim de semana, e coletassem as assinaturas exigidas para registrar a pré-candidatura.

Nas últimas semanas, Haddad também começou a negociar com a cúpula do PT em São Paulo uma data para participar de um ciclo de sabatinas com potenciais candidatos. O partido vem prometendo uma conversa com cada um dos cotados. Até agora, somente o prefeito de Osasco, Emidio de Souza, participou desse processo.

O ex-ministro Antonio Palocci continua sendo apontado como favorito caso Ciro desista de disputar o governo de São Paulo. Ainda assim, Haddad avisou ao comando da legenda que está à disposição para a tarefa. Outros petistas, como o senador Eduardo Suplicy e o ex-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, além de Emidio, também se ofereceram para o posto. Palocci, entretanto, tem optado pela discrição e deixa a articulação a cargo de aliados.

Nas conversas com dirigentes do PT, Haddad costuma ressalvar que não quer se lançar numa disputa interna. Ele diz ainda que não vai impor nenhum obstáculo aos planos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a corrida estadual. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,fernando-haddad-articula-candidatura-para-governo-de-sp,472535,0.htm

Aliança PT/PMDB tem problemas em 6 Estados

Valor Econômico

BRASÍLIA - A comissão formada por PT e PMDB com a tarefa de buscar solução para os problemas eleitorais entre os dois partidos nos Estados começará os entendimentos pela tentativa de recomposição no Pará, entre a governadora Ana Júlia (PT) e o grupo do deputado Jader Barbalho (PMDB). A decisão foi tomada ontem, em reunião na sede do PT, em Brasília. Esses encontros deverão ocorrer semanalmente.

A governadora do Pará será chamada a Brasília na semana que vem para uma conversa com dirigentes petistas. Jader, por sua vez, será convidado para uma reunião com os pemedebistas. Os dois, separadamente, deverão ser questionados sobre a possibilidade e as bases de um eventual acordo. A vitória do grupo do PT favorável à aliança com Jader, na eleição do diretório estadual, facilitar a conversa.

" É possível conversar. Como nenhum candidato está muito a frente nas pesquisas, há viabilidade eleitoral para os dois " , disse a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), líder do governo no Congresso.

A indefinição da escolha dos novos dirigentes do PT em Minas Gerais e no Rio - Estados onde a aliança entre os dois partidos é estratégica para a candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à Presidência da República - adiou a discussão sobre o confronto atual entre as duas legendas.

O caso do Ceará também deve ser tratado com uma conversa com o governador Cid Gomes (PSB). A comissão pretende consultá-lo sobre qual seria a melhor composição eleitoral para sua candidatura à reeleição. A partir dessa avaliação, será batido o martelo.

O problema no Ceará é a disputa ao Senado. O governador tem compromisso em apoiar o deputado Eunício Oliveira (PMDB). O PT quer incluir o ministro José Pimentel (Previdência) na outra vaga de senador. Como há possibilidade de o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) disputar, o grupo do governador elegeria apenas um senador. Por isso, o PMDB não quer Pimentel na disputa.

A reunião de ontem reforçou o pré-compromisso de aliança nacional dos dois partidos. Dirigentes trabalham com a possibilidade de dois palanques para a candidatura de Dilma nos Estados em que petistas e pemedebistas não entrarem em acordo. " É preciso estabelecer regras de convivência " , afirmou o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), secretário-geral do seu partido.

A comissão já " virou a página " em relação à Bahia. Foi aceito o lançamento de duas candidaturas da base ao governo do Estado: o governador Jaques Vagner (PT) e o ministro Geddel Vieira Lima (PMDB).

O PMDB apresentou preocupação com a situação da aliança em seis Estados: Rio, Minas, Bahia, Pará, Ceará e Mato Grosso do Sul. Em pelo menos quatro deverá haver duas candidaturas da base do governo.

O encontro de líderes do PT e PMDB, que contou com a participação do presidente nacional eleito do PT, José Eduardo Dutra, serviu para reaproximar dirigentes dos dois partidos. A negociação estava parada havia cerca de um mês à espera das eleições internas do PT.

(Raquel Ulhôa e Cristiane Agostine | Valor)

http://www.valoronline.com.br/?online/politica/6/5966838/alianca-ptpmdb-tem-problemas-em-6-estados

Aécio aponta fragilidades da candidatura de Dilma

Daniela Almeida - Estado de Minas

O governador Aécio Neves (PSDB) disse na quarta-feira durante visita às obras da Cidade Administrativa que o crescimento nas pesquisas para as eleições 2010 da ministra Dilma Rousseff (PT) é menor que o avanço no nível de conhecimento da pré-candidata pela população. Para o governador, o desempenho de Dilma nas pesquisas não acompanha o volume de exposição que tem hoje a ministra no eleitorado por fazer parte do governo. “Ao mesmo tempo que ela cresce alguns pontos, ela já se aproxima dos 90% em nível de conhecimento. Seus indicadores na pesquisa não crescem na mesma proporção”, afirmou. Aécio ponderou ainda que acredita ser natural que a candidata apresentada pelo presidente da República tenha altíssima exposição e continue crescendo nas pesquisas de intenção de voto.

O governador avaliou ter sido “extremamente favorável” seu desempenho no último levantamento CNT/Sensus. A mesma pesquisa mostrou uma queda do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), de sete pontos percentuais, o que estaria levando os partidos aliados ao PSDB a engrossarem o coro na pressão pela definição dos tucanos de seu pré-candidato à Presidência. O presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), principal aliado do PSDB, voltou a defender na terça-feira a antecipação da decisão e colocou novamente o nome de Aécio como o mais viável. Segundo Maia, Aécio teria a capacidade de maior atração de partidos que hoje compõem a base governista para uma coligação com os tucanos.

Diante do impasse e dos resultados nas pesquisas, o governador reiterou que entende que existam setores no partido com posições divergentes quanto à antecipação ou não da escolha do pré-candidato. Aécio minimizou as diferenças e disse que o fato não prejudicará a unidade do partido. “Isso não vai nos dividir, qualquer que seja a decisão final. Mantenho aquela posição, absolutamente clara, correta e leal para com o partido.” Por outro lado, o governador voltou a defender que a antecipação da decisão ajudaria na composição de alianças na corrida eleitoral de 2010. “Acho que o que eu poderia eventualmente agregar ao partido demandaria uma decisão em um espaço de tempo mais curto, até para que não encontrássemos já outras forças políticas comprometidas com os nossos adversários. O PSDB e os nossos aliados (os Democratas, o PPS) sabem que a nossa unidade é o instrumento mais vigoroso que temos. Talvez o mais importante para que possamos vencer as eleições”, afirmou.

Ciro

Sobre as declarações recentes feitas pelo deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) em visita a Minas Gerais de que, caso Aécio seja o candidato do PSDB ao Planalto, poderia retirar sua candidatura às eleições presidenciais em 2010, o governador disse que não poderia declarar o mesmo apoio. Aécio lembrou que está no campo da oposição ao governo, enquanto Ciro faz parte da base governista. Por isso mesmo, não poderia apoiar o deputado caso Serra venha a ser o candidato do PSDB.

Na opinião do governador, a verdadeira ruptura político-econômica no Brasil não foi com o governo Lula, mas sim com conquistas do PSDB. “Ali houve uma continuidade. O que tem sido positivo para o Brasil. A grande ruptura que houve na nossa história contemporânea foi com a inflação. E isso foi conquistado pelo PSDB. Ela se inicia no governo do presidente Itamar e concretiza-se no governo do presidente Fernando Henrique. Mas as pessoas não querem ficar assistindo a essa competição: quem fez mais, quem fez menos. As pessoas querem saber o que ficou por fazer, como fazer e quem tem melhores condições para fazer.”

http://www.uai.com.br/htmls/app/noticia173/2009/11/26/noticia_politica,i=137482/AECIO+APONTA+FRAGILIDADES+DA+CANDIDATURA+DE+DILMA.shtml

Presidente do TRE-PB visita local de recadastramento biométrico

Agência TSE

Na última terça-feira (24), o presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), Nilo Luís Ramalho Vieira, acompanhado do diretor-geral da secretaria do TRE-PB, Anésio Lira da Cunha Moreno, visitou o posto de recadastramento biométrico do município de Cabedelo a fim de acompanhar o andamento do processo de biometria.

Na ocasião, Nilo Ramalho recepcionou representantes do TRE do Acre, a coordenadora de eleições e a chefe de gabinete da Secretaria de Tecnologia da Informação, Rosana Magalhães e Rose Jocely Lopes, respectivamente. A visita foi sugerida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O juiz Salvador Oliveira, responsável pela 57ª Zona Eleitoral, convoca os eleitores do município de Cabedelo a se recadastrarem o mais rápido possível, evitando, assim, as longas filas, uma vez que o processo se encerrará no dia 18 de dezembro. O não recadastramento implicará no cancelamento do título de eleitor. "O cancelamento do título impede o cidadão de receber salário, caso seja servidor público, não poderá fazer concurso público, prestar vestibular, declarar imposto de renda, entre muitos outros problemas", esclareceu Salvador Oliveira.

Para se recadastrar, o eleitor deve se apresentar na Agremiação Social, Cultural, Esportiva e Recreativa dos Servidores da Cagepa (Acqua), em Camboinha II, das 8 às 18 horas. Deve estar munido do título eleitoral, CPF, RG e de comprovante residencial original com respectiva cópia. Já passaram pelo processo de recadastramento 6.689 eleitores, correspondendo a 17,43% do eleitorado de Cabedelo.

A Paraíba tem sido referência nacional por causa da implantação do sistema biométrico. Cabedelo é a primeira cidade do Nordeste a recadastrar eleitores que, no momento da votação, serão identificados pelas impressões digitais.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social TRE-PB

http://agencia.tse.gov.br/sadAdmAgencia/noticiaSearch.do?acao=get&id=1257477

Aliança PSDB-PPS avança, mas acordo ainda não saiu

A afinidade entre as duas forças políticas foi reforçada ontem, entre os dirigentes

O POVOonlne - Ítalo Coriolano

O PSDB e o PPS do Ceará estão cada vez mais próximos de repetirem no Estado a aliança já firmada em âmbito nacional para as eleições de 2010. Ontem, os presidentes das duas legendas, Marco Penaforte e Alexandre Pereira, respectivamente, se reuniram no restaurante Sirigado - Aldeota - para uma conversa de mais de duas horas. Na ocasião, trocaram ideias, estipularam alguns cenários e até traçaram estratégias de campanha.

No entanto, ainda não conseguiram fechar apoio em torno de um nome para a sucessão do governador Cid Gomes (PSB). A decisão, segundo eles, só deverá ser tomada em janeiro.

O nome que desponta, até o momento, para disputar com Cid o Governo do Estado é o do prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (PR). Ele já conta com o apoio do PTB e do próprio PPS. Entretanto, mesmo sem rejeitar Pessoa, o PSDB quer discutir com os possíveis aliados algumas opções tucanas. ``O PSDB não vai deixar de colocar nessa mesa de negociações nomes que ele considera que tenham condições de conduzir o Governo do Estado``, garantiu Penaforte.

Entre esses nomes, o presidente estadual do PSDB não descarta nem o do senador Tasso Jereissati (PSDB), que já foi governador por três vezes e já tornou pública a sua indisposição de concorrer a um quarto mandato. ``Tasso pavimenta o processo eleitoral. Não existe hoje nenhum candidato que faça frente a ele como candidato a governador``, avaliou.

Sacrifício
Ao mesmo tempo, Penaforte ressalta que, "por questões éticas", o senador tucano deve mesmo tentar a reeleição. Contudo, não descarta um "sacrifício" de Tasso, caso isso seja necessário para o PSDB conquistar a Presidência da República. "Eu não tenho dúvida de que como um servidor do Brasil e do Ceará ele faria esse sacrifício. Mas essa não é a prioridade do partido. Nós estamos mergulhados na busca de alternativas", ressalta.

Dizendo-se autorizado a falar em nome do PR, o presidente do PPS, Alexandre Pereira, garante que Roberto Pessoa abriria mão da pré-candidatura ao Governo do Estado caso o senador Tasso decida concorrer.

Não se confirmando isso, ele enxerga como "real" a possibilidade de o prefeito de Maracanaú enfrentar o governador Cid Gomes nas urnas. "O nível de insatisfação (com Cid) é elevado não só por parte da população, como dos prefeitos com quem temos conversando", aponta.


EMAIS

- O presidente estadual do PSDB, Marco Penaforte, apresentou seis alternativas tucanas ao nome do prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (PR). Entre eles está o secretário estadual da Justiça do governo Cid Gomes e deputado estadual licenciado Marcos Cals (foto).

- Ele citou também os deputados estaduais Cirilo Pimental, o federai Raimundo Gomes de Matos e os empresários Amarílio Macêdo, Beto Studart e Maia Júnior.

- Penaforte também afirmou que o senador Tasso Jereissati seria o "caminho mais fácil para conquistar o Governo do Estado e o Ceará voltar a ter um governo de qualidade e de transformação". "Ouço isso diariamente", afirma.

- Na reunião de ontem entre os presidentes do PSDB e do PPS, ficou acertado que após as eleições de 2010, os dois partidos continuarão unidos para "estudar" a cidade de Fortaleza, já pensando nas eleições de 2012, quando a prefeita Luizianne Lins (PT), deixará o comando da Prefeitura de Fortaleza. "Uma metrópole com mais de 2 milhões de habitantes, mas que, infelizmente, não possui nenhum projeto estratégico".

- Penaforte também afirmou que não existe nenhum obstáculo para que o senador Tasso Jereissati e o ex-governador Lúcio Alcântara façam uma dobradinha para concorrem às duas vagas que abrem no Senado nas próximas eleições.
Sem votos

http://opovo.uol.com.br/opovo/politica/931742.html