26 de set. de 2009

Filiação partidária com vistas às Eleições 2010 deve acontecer até o próximo dia 3

Quem quiser concorrer às Eleições 2010 tem até o dia 3 de outubro para se filiar a algum partido, ou seja, a um ano das eleições de 2010, marcadas para 3 de outubro. Enquanto uns procuram se filiar, políticos com mandato eletivo, que desejam mudar de partido, estão de olho no Congresso, já que deputados articulam a criação de uma janela para troca-troca de siglas partidárias.


A criação de uma janela seria para políticos descontentes com seus partidos terem um prazo para a troca partidária. A ideia dos parlamentares é criar uma brecha para que os políticos troquem de partido um mês antes das convenções partidárias, o que flexibilizaria a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Vale lembrar que as convenções para escolha de candidatos com vistas às Eleições 2010 devem ocorrer de 10 a 30 de junho de 2010.

Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), a fidelidade partidária foi regulamentada pela Resolução 22.610 pelo TSE, que decidiu que deputados federais e estaduais, além de vereadores que mudaram de partido, depois de 27 de março de 2007, e senadores, após 16 de outubro do mesmo ano, podem ser obrigados a devolver os mandatos para os partidos que os elegeram.

"Atualmente esta janela não existe. Na verdade, houve um tempo para os políticos se adequarem. A resolução não deixou regra para o futuro, o que deve acontecer com uma reforma política. Existem exceções para que o político não perca o mandato, que são incorporação ou fusão de partidos, saída para a criação de uma nova legenda partidária, mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário e grave discriminação pessoal. Não existe esta janela", informa a assessoria do TRE.

Ainda segundo a assessoria, se algum político com cargo eletivo mudar de legenda, pode perder o mandato. "Mas o TSE tem de ser provocado ou pelo partido ou Ministério Público ou pelo suplente. O TSE não age por si só, não fiscaliza. O partido político tem 30 dias da desfiliação para pedir a vaga e, se isso não acontecer, quem tenha interesse jurídico ou o Ministério Público Eleitoral pode fazê-lo nos 30 dias subsequentes", informa a assessoria de imprensa do TRE, destacando que o PT decidiu não pedir a vaga da senadora Marina Silva - que já se filiou ao PV -, mas pediu a do senador Flávio Arns, que desfiliaram do PT em meados de agosto.

Entretanto, vale ressaltar que mesmo sem a "janela", muitos políticos mantêm aceso o troca-troca partidário e migram para outros partidos. Segundo líderes partidários, isto tem acontecido pelo fato de o Judiciário estar sendo tolerante com aqueles que estão migrando e cobram endurecimento por parte do TSE.

Para se ter ideia, após a resolução da fidelidade partidária, em Uberaba o deputado federal Paulo Piau mudou de sigla, seguido pelo vereador Lourival dos Santos (PC do B), que teve o mérito extinto pelo TRE, e os ex-vereadores Valdecy Caetano - Borracheiro (PP) e Waldir Vilela Teodoro (PP), que não foram punidos pelo TRE-MG. Porém, nenhum dos políticos com mandato eletivo por Uberaba e que já confirmaram concorrer nas próximas eleições deseja mudar de partido.
 
http://www.jornaldeuberaba.com.br

Marina rebate Dirceu e diz que foi eleita por bandeira

CARMEN POMPEU - Agencia Estado

FORTALEZA - Em resposta às críticas feitas pelo ex-ministro da Casa Civil e deputado cassado, José Dirceu (PT-SP), a senadora Marina Silva, recém filiada ao PV, disse hoje em Fortaleza que foi eleita por suas bandeiras e por isso não entregou seu mandado ao PT quando deixou a legenda.

Marina está em Fortaleza desde ontem à noite, quando proferiu palestra para estudantes de uma faculdade particular. Hoje pela manhã, a senadora concedeu entrevista à Rádio O Povo/CBN, mesmo espaço no qual Dirceu a comparou aos políticos tradicionais por não ter colocado o mandato de senadora à disposição do PT. À tarde, ela acompanha cerimônia de novas filiações ao PV na Assembleia Legislativa do Ceará.

Fazendo questão de ressaltar que não é candidata à sucessão de Lula "ainda", Marina Silva afirmou que vai percorrer o País realizando encontros para debater a questão do desenvolvimento com sustentabilidade. De acordo com ela, o PV terá candidato próprio à presidência da República no primeiro turno.

Ela se colocou contrária ao caráter plebiscitário que alguns políticos defendem para as eleições de 2010. "É legítimo que tenha a candidatura do Ciro (Gomes, deputado federal pelo PSB); que tenha a candidatura do PV; que tenha a candidatura do PSOL, dos partidos que querem se colocar para essa disputa. Não vejo porque termos um plebiscito", disse.

Indagada se ela, ao lado de Ciro Gomes, contribuirá para forçar o segundo turno na disputa 2010, reagiu: "Qualquer afirmação desse tipo soaria como arrogância". Observou que o fundamental é garantir o debate sobre as questões do País.

Marina deixou claro que não pretende entrar na disputa pela Presidência como "a candidata do presidente Lula". Mas ressalvou que não fará oposição por oposição. "Existem muitos (candidatos) que estão disputando essa possibilidade de se transformar no candidato do presidente Lula. Eu, obviamente, se for candidata, serei a candidata do PV e não terei nenhuma dificuldade em reconhecer os avanços do governo de presidente Lula e buscar aquilo que acho mais importante, que possamos avançar nessa agenda para o desenvolvimento sustentável do Brasil", comentou.

Perguntada se não temia ser rotulada como candidata de um tema só, por ser referência na luta pelo meio ambiente, respondeu que essa é uma visão equivocada, pois a questão do desenvolvimento com sustentabilidade, segundo ela, passa por diversos aspectos.

Por diversas vezes, Marina Silva citou a campanha do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, como um bom exemplo a ser seguido, principalmente na forma de arrecadar recursos. "Muitas pessoas contribuíram porque acreditaram nas convicções dele", comentou. Ela também deixou claro que, caso seja candidata, as contribuições para sua campanha terão total transparência.

Juntos em São Paulo, Serra e Dilma demonstram preocupação com aliados

http://oglobo.globo.com/

SÃO PAULO - Dois pré-candidatos à Presidência da República em 2010 dividiram ontem o mesmo palco em São Paulo, durante a abertura de um evento imobiliário. A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), trocaram gentilezas em público. Fizeram os discursos de praxe, elogiaram os programas habitacionais federal (Dilma) e estadual (Serra) e depois teceram comentários sobre o atual quadro político, tanto em relação a possíveis alianças quanto aos resultados das últimas pesquisas eleitorais.

Para Dilma, o PMDB, partido da base do governo federal, não esconde seu apoio ao sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. " O PMDB não esconde o apoio ao governo Lula, à sucessão " , disse Dilma.

Na semana passada, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), cobrou do PT e do presidente uma definição rápida sobre uma aliança com o partido em 2010 e disse que a vaga de vice deve ser do PMDB. Sobre o assunto, a ministra afirmou que só pode assumir sua candidatura depois que o PT decidir em assembleia ou congresso do partido. " Mas fico contente com as manifestações [do PMDB]. "

Para Serra, que conta com o apoio do PMDB paulista, liderado pelo ex-governador Orestes Quércia, o que deve ser ressaltado é a importância da política local para a definição do cenário nacional nas eleições. " Política local num país como o Brasil tem uma importância enorme. "

Ele citou como exemplo o ex-presidente Fernando Collor. " Até um presidente da República caiu por causa da política local. O que derrubou Collor foi um jornalzinho de Alagoas. A gente costuma esquecer, mas na hora ´h´ tem uma presença muito forte. "

Rachados, os pemedebistas favoráveis à candidatura de Serra ao Palácio do Planalto querem adiar o fechamento da aliança com o PT para a eleição de 2010. Serra, no entanto, evitou falar sobre uma possível candidatura à Presidência da República em 2010.

" Estou comprometido com a minha função de governador de São Paulo, fui eleito no primeiro turno, é uma trabalheira imensa, vou continuar focalizado nisso " , disse o tucano durante evento imobiliário, na capital paulista. " A campanha [eleitoral] foi, infelizmente, muito antecipada. Mas eu não vou antecipar " , reiterou.

Sobre a pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta semana, o governador afirmou que o resultado é um reconhecimento de seu trabalho público. " É um motivo de muita satisfação, estando aqui em São Paulo, não estando presente na política nacional, não me declarando candidato, ter uma avaliação tão boa por parte da população brasileira. "

O tucano ressaltou, no entanto, que não está em campanha. " No ano que vem, com muita tranquilidade, vamos decidir sobre isso. "

Segundo a pesquisa, Serra lidera a corrida pela Presidência da República em todos os cenários nos quais aparece como candidato do PSDB. Sem o tucano na disputa, a pesquisa mostra o deputado Ciro Gomes (PSB) como o melhor posicionado na corrida pelo Palácio do Planalto.

Em um primeiro cenário, na disputa entre Serra, Dilma e Ciro, o governador de São Paulo venceria as eleições com 34% das intenções de voto. Dilma e Ciro ficariam empatados em segundo lugar, com 14% das intenções de voto. São seguidos pelos pré-candidatos Heloísa Helena (P-SOL), com 8%, e senadora Marina Silva (PV), com 6%. Os votos em branco, nulos e os eleitores que não responderam à pergunta somariam 23%.

Em outro cenário, no qual Serra é substituído por Aécio, Ciro venceria a disputa com 25% dos votos. Dilma apareceria em segundo lugar, com 16% das intenções de votos, seguida por Aécio, com 12%. A ex-senadora Heloísa Helena receberia 11% das intenções e voto e, em último lugar, apareceria Marina Silva com 8%. Os votos em branco, nulos e os eleitores que não responderam somariam 28%.

Dilma minimizou o resultado da pesquisa. " Pesquisa é sempre um retrato do momento, mas acredito que vamos conseguir fazer o sucessor de Lula. É uma expectativa de todo o governo. "

Eleições 2010: Internet promete mais igualdade nas campanhas eleitorais

Reforma eleitoral prevê que candidatos e eleitores poderão utilizar a rede mundial de computadores para fazer campanha. Medida ainda depende de aprovação na Câmara dos Deputados.

Felipe de Oliveira felipe@novohamburgo.org

Não é o que a opinião pública esperava, é verdade. Punições mais severas para “caixa 2”, compra de votos, proibição à candidatos com ficha suja… Nada consta na reforma eleitoral que tramita no Congresso Eleitoral em ritmo acelerado.

Pelo menos no que diz respeito à Internet, no entanto, as novas regras que podem valer já para a eleição do ano que vem são vistas como avanço na direção da democracia plena. É o que entende o diretor do Portal novohamburgo.org. “O mais interessante de tudo que a Internet trouxe, além da instantaneidade, perenidade e hipertextualidade da notícia, interatividade única, é a democratização da informação e profusão de todos os pensamentos”, defende Rodrigo Steffen, que vai mais longe. “Campeões de votos serão construídos via Internet, com campanhas enxutas, magras, mas recheadas de criatividade e aproximação com o eleitor. É a real democratização do processo eleitoral.”

COMO FICA A CAMPANHA ELEITORAL

Conforme prevê o texto da reforma aprovado no Senado, “é livre a manifestação do pensamento, vedado o anonimato durante a campanha eleitoral, por meio da rede mundial de computadores – Internet – assegurando o direito de resposta”. Os relatores da matéria foram os senadores Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e Marco Maciel (DEM-PE). Alvaro Dias (PSDB-PR) e Aloizio Mercadante (PT-SP) ainda tentaram manter as restrições.

Se confirmada pelos deputados e pelo Presidente da República, a medida estabelece que os internautas podem se manifestar contra ou a favor de qualquer candidato em blogs, sites de relacionamento como Orkut e de mensagens instantâneas como o Twitter. Os candidatos também poderão fazer uso da Internet para divulgar seus projetos. Sites mantidos por empresas de comunicação terão de obedecer as regras previstas no código eleitoral no que diz respeito à cobertura jornalística das eleições. Contudo, poderão vender espaços de publicidade, o que era vedado até o último pleito.

NOVA FERRAMENTA

Rodrigo Steffen defende a importância da Internet e a utilização dela como ferramenta de campanha. “Se governos, seus atos oficiais e campanhas eleitorais são grandes financiadores dos veículos impressos, radiofônicos e televisivos, no Brasil e mundo afora, essa “nova” forma da informação, e consequentemente do saber, é também uma nova forma de mídia. Ainda não dominante. Ainda.”

O diretor do novohamburgo.org comenta ainda as ilações de que a credibilidade dos veículos de Internet seria inferior aos demais. “A discussão quanto à credibilidade e possível parcialidade dos veículos é infundada, haja vista que até por não receberem, em sua grande maioria, verbas públicas, a probabilidade de isenção é muito maior dos que os veículos oficiosos”, garante. “Quem confere credibilidade a um veículo de comunicação é o público que o acompanha, seja ele um blog, um portal de Internet, uma emissora de rádio, televisão ou um veículo impresso.”

PRAZO LIMITE

Em 2010, os brasileiros vão às urnas eleger deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidente. Para que a campanha seja regida pelas novas regras, a Câmara dos Deputados ainda precisa aprovar a reforma eleitoral e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancioná-la até o dia 02 de outubro. A julgar pela agilidade da tramitação no Senado com a proximidade do prazo limite, é provável que isso ocorra de fato. A matéria foi aprovada pelos senadores no dia 15 de setembro. Não sem antes, porém, motivar intensos e polêmicos debates.

http://novohamburgo.org/

Ciro Gomes libera PSB para definir apoio para as eleições de 2010 em MS


O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) disse hoje à tarde durante ato de filiação da legenda em, Campo Grande, que o partido tenha candidatura própria ao governo do estado nas eleições de 2010. “Não tenho essa pretensão. O Sérgio Assis – presidente regional do PSD em Mato Grosso do Sul – que está decidindo quem o partido vai apoiar. Temos uma ideologia mais voltada para a esquerda. Vamos dar essa liberdade a ele. Mas se a gente reprovar o candidato que ele apoiar, vamos chamar o Sérgio para ele nos justificar o apoio a essa pessoa”, disse Gomes.

Perguntado se ele, como candidato à Presidência da República em 2010, teria algum palanque em Mato Grosso do Sul, Gomes foi direto: “Palanque é uma expressão do século XIX. Preciso que o meu partido, meus companheiros e movimentos sociais se coloquem com clareza na direção de crescer. Aqui no Estado temos uma pessoa muito competente na direção do PSB, que é o Sérgio Assis. Estou muito feliz com o trabalho dele”, comentou.
Apesar dos elogios, Ciro afirmou que a legenda em âmbito nacional está de olhos nas ações que precisam ser realizadas no Estado. “Aqui em MS Eles têm metas. Nós cobramos. Vamos lá todo mundo. Cobramos a formação. Cobramos a metas, inclusive eleitorais. Fomos cruéis com alguns companheiros nas eleições passadas. Inclusive foram cruéis comigo. Eu não queria ser candidato a deputado e tive que concorrer por causa da cláusula de barreira”, desabafou.

Ciro destacou que defende uma terceira candidatura a Presidência da República e que não pretende entrar em conflito com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Eu sou totalmente favorável a terceira via. Não estou me candidatando para tirar votos do José Serra (PSDB) – governador de São Paulo e candidato a presidência em 2010 -, quero conquistar votos. Também não pretendo brigar com o Lula, pois admiro muito a pessoa dele e acho que ele está fazendo muito por esse país. O povo é quem vai decidir quem deverá vencer as eleições”, explicou.

O deputado ressaltou também comentou a possível aliança entre o PMDB e o PT em âmbito nacional: “Isso será bom para o PMDB, pois ele é um partido grande, mas que nunca definiu o seu rumo.

Por Alessandro Perin (www.capitalnews.com.br)

25 de set. de 2009

Lula diz que cabe a Dilma Rousseff escolher seu vice

Carmem Pompeu - Agência Estado


FORTALEZA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje, em Fortaleza, que caberá à ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata do PT à sucessão presidencial, Dilma Rousseff, escolher quem será seu vice. Lula concedeu entrevista à Rádio Verdes Mares AM ao desembarcar na Base Aérea de Fortaleza nesta manhã. Em seguida, seguiu para a cidade de Sobral, no norte cearense.

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Lula diz ser o presidente que mais investiu em educação

Ao ser perguntado sobre uma possível dobradinha entre o deputado federal cearense, Ciro Gomes (PSB-CE) e Dilma, o presidente afirmou que estava proibido de falar sobre esse tema, mas não se recusou a retratar o momento pré-eleitoral.

"Nós estamos entrando numa fase importante, ou seja, em que os candidatos começam a se apresentar. Eu acho que lá pra março ou abril do ano que vem, já teremos os nomes praticamente definidos. Nós não sabemos quais os partidos que vão ter candidato. O PT apresentou a Dilma. O PSB vai apresentar o companheiro Ciro Gomes. Estou ouvindo dizer que a Marina (Silva) vai sair pelo PV. Não sei se a Heloisa Helena sai candidata. O PSDB está discutindo Serra ou Aécio. Não sei se o DEM vai ter candidato. As coisas estão caminhando", afirmou.

O presidente disse que cabe à petista escolher seu companheiro de chapa. "Se eu já escolhi uma candidata e ainda vou escolher o vice (de Dilma), imagina o que vão ficar dizendo", brincou Lula.

Na avaliação de Lula, o Brasil está vivendo um momento político "rico". "Se a disputa se der entre Ciro e Dilma, ou se a disputa se der entre Marina, Dilma e Ciro, eu acho que já é um avanço extraordinário para o Brasil. O que nós precisamos é fazer o povo brasileiro compreender que você não pode arriscar a votar em alguém que não dê continuidade às coisas que estão sendo feitas neste País", comentou.

Lula prevê um processo eleitoral disputado, mas aposta na vitória da base aliada.

Marina Silva se diz contra descriminalização da maconha e quer plebiscito sobre aborto

SÃO PAULO - A senadora Marina Silva afirmou nesta segunda-feira, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que é contrária a descriminalização da maconha, mas ressaltou que isso não a impede de ir ao Rio de Janeiro fazer campanha com Gabeira, um dos defensores da causa.

"Eu sou contrária, eu tenho uma posição contrária à descriminalização. Eu conversei isso com o Gabeira. Mas o fato de eu ter uma posição contrária não me impede de ir fazer a campanha do Gabeira no Rio. Eu acho que democracia é isso, você ser capaz de mediar o seu ponto de vista com o ponto de vista do outro. A gente acha que para que se possa ter um pensamento político todos têm que pensar igual, como se fosse um saco de estopa. E não é assim".

A senadora, que recentemente deixou o PT e se filiou ao PV, defendeu o debate e um plebiscito sobre o aborto. "Eu não posso simplificar de forma que eu sou contra ou a favor. O debate deve acontecer nos devidos espaços e com o devido cuidado. Advogo que se possa ter essa discussão. Eu acho que deveria haver um plebiscito para tratar esse tema. Não se pode impor nenhuma posição"

Marina Silva também opinou sobre as pesquisas referentes às eleições 2010, que deve concorrer a presidência da República pelo PV. "É o registro de um momento do eleitor, pensando nesse processo de forma muito antecipada. Infelizmente, no Brasil nós temos essa mania de antecipar as eleições e ainda tem muita água para correr debaixo dessa ponte. Não aparecer com traço é altamente significativo".

A senadora criticou, ainda, o acordo militar do Brasil com a França. "Eu acho que faltou transparência. Nós não temos que ter uma posição pensando na política da guerra, temos que ter a política da paz. O Brasil precisa estar corretamente equipado. O conceito de segurança está mudado", disse.

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Marina rebate Dirceu e diz que foi eleita por bandeira

CARMEN POMPEU - Agencia Estado

FORTALEZA - Em resposta às críticas feitas pelo ex-ministro da Casa Civil e deputado cassado, José Dirceu (PT-SP), a senadora Marina Silva, recém filiada ao PV, disse hoje em Fortaleza que foi eleita por suas bandeiras e por isso não entregou seu mandado ao PT quando deixou a legenda.

Marina está em Fortaleza desde ontem à noite, quando proferiu palestra para estudantes de uma faculdade particular. Hoje pela manhã, a senadora concedeu entrevista à Rádio O Povo/CBN, mesmo espaço no qual Dirceu a comparou aos políticos tradicionais por não ter colocado o mandato de senadora à disposição do PT. À tarde, ela acompanha cerimônia de novas filiações ao PV na Assembleia Legislativa do Ceará.

Fazendo questão de ressaltar que não é candidata à sucessão de Lula "ainda", Marina Silva afirmou que vai percorrer o País realizando encontros para debater a questão do desenvolvimento com sustentabilidade. De acordo com ela, o PV terá candidato próprio à presidência da República no primeiro turno.

Ela se colocou contrária ao caráter plebiscitário que alguns políticos defendem para as eleições de 2010. "É legítimo que tenha a candidatura do Ciro (Gomes, deputado federal pelo PSB); que tenha a candidatura do PV; que tenha a candidatura do PSOL, dos partidos que querem se colocar para essa disputa. Não vejo porque termos um plebiscito", disse.

Indagada se ela, ao lado de Ciro Gomes, contribuirá para forçar o segundo turno na disputa 2010, reagiu: "Qualquer afirmação desse tipo soaria como arrogância". Observou que o fundamental é garantir o debate sobre as questões do País.

Marina deixou claro que não pretende entrar na disputa pela Presidência como "a candidata do presidente Lula". Mas ressalvou que não fará oposição por oposição. "Existem muitos (candidatos) que estão disputando essa possibilidade de se transformar no candidato do presidente Lula. Eu, obviamente, se for candidata, serei a candidata do PV e não terei nenhuma dificuldade em reconhecer os avanços do governo de presidente Lula e buscar aquilo que acho mais importante, que possamos avançar nessa agenda para o desenvolvimento sustentável do Brasil", comentou.

Perguntada se não temia ser rotulada como candidata de um tema só, por ser referência na luta pelo meio ambiente, respondeu que essa é uma visão equivocada, pois a questão do desenvolvimento com sustentabilidade, segundo ela, passa por diversos aspectos.

Por diversas vezes, Marina Silva citou a campanha do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, como um bom exemplo a ser seguido, principalmente na forma de arrecadar recursos. "Muitas pessoas contribuíram porque acreditaram nas convicções dele", comentou. Ela também deixou claro que, caso seja candidata, as contribuições para sua campanha terão total transparência.

PT e PSB entram em rota de colisão no DF

A aliança entre PT e PSB que já estava acertada para as próximas eleições começou a virar pó. Um dos motivos é a possível candidatura à Presidência da República do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) contra a petista Dilma Rousseff. Na disputa pelo Palácio do Planalto, o socialista precisa conquistar palanques regionais que fortaleçam suas pretensões no próximo ano. Como o ex-ministro do Esporte Agnelo Queiroz (PT), provável concorrente do partido ao Governo do Distrito Federal, vai pedir votos para a candidata petista à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Ciro Gomes deverá buscar um aliado na capital federal.

"Para nós, o jogo está zerado. Com a candidatura anunciada de Magela, não há mais acordo%u201D - Rodrigo Rollemberg, deputado federal

Outro fator tem contribuído para uma separação entre PT e PSB. As direções regionais das duas legendas haviam fechado um acordo para caminharem juntas até as eleições. Mas para o deputado Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) esse entendimento não vale mais na medida em que o PT não poderá oferecer as duas vagas ao Senado e a de vice-governador para a livre escolha do PSB. O PT deverá lançar o deputado Geraldo Magela candidato a senador, como contrapartida pela desistência do petista à corrida ao GDF.

O parlamentar petista já avisou a vários colegas de seu grupo político que está disposto a deixar o embate com Agnelo e se colocar como opção para a disputa pelo mandato de oito anos. “Para nós, o jogo está zerado. Discutimos que Agnelo seria o candidato ao governo, mas o PSB poderia lançar um nome para o Senado. Com a candidatura anunciada de Magela, não há mais acordo”, afirmou Rollemberg. O presidente regional do PT, Chico Vigilante, avalia que Rollemberg está, na verdade, buscando um motivo para anunciar um caminho alternativo no Distrito Federal por conta dos interesses nacionais voltados à campanha de Ciro Gomes. “Para nós, o acordo continua valendo, até porque são duas vagas ao Senado. Mas sabemos que com a candidatura de Ciro Gomes à Presidência, nosso acerto eleitoral perde muito o sentido”, disse Vigilante.

Aproximação

Embora o PSB apoie o Palácio do Planalto, a candidatura de Ciro Gomes tem crescido como uma alternativa a Dilma na base do governo. Rollemberg é um dos entusiastas desse cenário. Como forma de ajudar a construir um palanque para o correligionário no Distrito Federal, ele prometeu aproximar Ciro do ex-governador Joaquim Roriz (sem partido), que pretende concorrer novamente ao GDF. O encontro será em breve. A análise é de que Dilma terá o apoio do PT local e o candidato tucano — o governador de São Paulo, José Serra, ou o de Minas Gerais, Aécio Neves — receberá a ajuda do governador José Roberto Arruda (DEM) — embora ele já tenha confidenciado a representantes do Palácio do Planalto que não fará campanha dura contra Dilma.

A petista terá ainda como aliado o senador Gim Argello (PTB) que já se coloca como candidato ao GDF e tem mantido uma ótima relação com o núcleo de poder do governo Lula. Dessa forma, Roriz é um dos poucos pré-candidatos ao GDF que ainda está aberto a aliados nacionais. Uma filiação do ex-governador do DF no PSB, conforme já se cogitou, é descartada, mas uma coligação com a legenda que abrigar Roriz não é impossível.

O afastamento do PT e PSB pode levar a um isolamento dos petistas, que já cogitam, inclusive, lançamento de uma chapa puro-sangue com candidatos apenas filiados ao partido nas próximas eleições. “A chapa pura pode sair. Não é uma situação impossível”, disse Vigilante. Nesse quadro, o PCdoB, que sempre fez dobradinha com o PT, poderá se coligar com o PSB.

Um outro problema para as coligações é a crise entre o Palácio do Planalto e o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Segundo relato de pedetistas, o presidente Lula pediu ao ministro do Trabalho, Carlos Lupi, presidente informal do PDT, que negue legenda para a candidatura à reeleição de Cristovam. O comando do governo está incomodado com a postura do senador do Distrito Federal, que tem adotado perfil independente e teve destaque na crise do Senado, com comportamento crítico em relação à permanência de José Sarney (PMDB-AP) na Presidência da Casa. Para petistas, está claro que Lula quer eleger um senador na capital do país e esse nome não é Cristovam Buarque. Por isso, a expectativa é de que o presidente da República colabore na eleição de um candidato petista.
 
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Senado libera internet na campanha eleitoral de 2010

CNI-Ibope revela corrida presidencial disputada em 2010.

De olho em 2010, Marina Silva estrela propaganda do PV

A senadora Marina Silva discursa após se filiar ao PV, em São Paulo

Agência Estado


A senadora Marina Silva discursa após se filiar ao PV, em São Paulo


A eventual candidatura da senadora Marina Silva (PV-AC) ao Palácio do Planalto em 2010 ganha na semana que vem espaço na televisão. O PV tem preparado nas últimas duas semanas inserções partidárias para apresentar aos eleitores o rosto de sua potencial candidata à Presidência da República. O primeiro anúncio será veiculado na próxima quinta-feira (10) horário dedicado à propaganda eleitoral gratuita (20h30), e terá como estrela a ex-ministra do Meio Ambiente.

Em dez minutos de programa, a sigla irá abordar as mudanças ideológicas por que deve passar rumo às eleições do ano que vem. A legenda busca consolidar uma identidade em prol do desenvolvimento sustentável. "Vamos mostrar aos brasileiros que o PV busca um novo rosto para 2010, além de informar sobre a filiação de Marina Silva", antecipou o presidente nacional do partido, José Luiz Penna.

Os outros anúncios irão ao ar entre os dias 12 e 16 de setembro. Serão vinte inserções televisivas com 30 segundos cada. Em reunião com lideranças da sigla em Brasília, Penna fechou na noite de quinta-feira os últimos detalhes da propaganda. De acordo com o presidente do PV, também devem participar dos anúncios o deputado federal Fernando Gabeira (RJ), o ex-ministro da Cultura Gilberto Gil e a prefeita de Natal, Micarla de Sousa.

Penna ressalta, contudo, que a protagonista das inserções será a ex-ministra. "Vamos veicular a trajetória humilde da senadora e sua luta pela defesa do meio ambiente", disse. "A propaganda também contará com imagens da filiação de Marina ao PV." A senadora assinou sua filiação no último domingo (30) em cerimônia realizada em São Paulo.

Reflexos

O presidente da legenda afirmou que a eventual candidatura de Marina já tem influenciado os discursos de outros prováveis candidatos. "Já tem muita gente incluindo em discursos causas ambientais, mesmo não tendo afinidade com o tema", afirmou.

Penna se refere a declarações feitas nesta semana pela ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e pelo deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), ambos prováveis candidatos à Presidência da República em 2010. A ministra petista defendeu na quarta-feira ações do governo federal de combate à poluição de rios e mananciais.

Ciro disse hoje, em evento no Rio de Janeiro, que os discursos e programas do governo federal devem daqui para a frente "dar conteúdo ao termo sustentabilidade". "Se a candidatura de Marina Silva trouxer ao debate nacional a questão ambiental, o PV já saiu das eleições vitorioso", diz Penna.

Políticos assediam PV no pós-Marina Silva

Reuters

O Partido Verde está em alta. Do empresário Paulo Skaf ao vereador paulista Gabriel Chalita (PSDB), o mais votado em 2008, a legenda vem sendo cobiçada por políticos e líderes de espectro variado no cenário político nacional.

Mesmo o megaescritor Paulo Coelho frequentou o noticiário vinculado a um pretenso interesse de se juntar ao PV, de pronto desmentido.

O efeito provocado pela chegada da senadora Marina Silva, que anunciou a troca do PT pelo PV no início de agosto, surpreende dirigentes da legenda, que passam boa parte do tempo desmentindo ingressos ou em conversas com novos adeptos.

Presidente nacional do PV, José Luiz Penna, acredita que todo esse interesse tem apenas uma explicação: "O país ficou muito tempo sem um projeto para o futuro" e agora políticos de outras legendas ou sem-legenda têm no PV a oportunidade de renovação.

Outra "vantagem", segundo Penna, é que o PV "não é de direita nem de esquerda, é para frente", conforme disse à Reuters.

Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), está à procura de uma legenda para se filiar, o PV entre elas. Penna diz que empresários que queiram discutir a questão ambiental são bem-vindos. "Isso é uma coisa, Paulo Skaf é outra coisa."

O que dificulta a entrada do dirigente na sigla dos verdes é a política pouco clara da Fiesp sobre a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. "Ele não estaria afinado conosco", diz outro dirigente do PV.

Skaf, segundo sua assesoria, tem um rol de partidos que já entrou em contato. Não apenas com o PV, mas o PMDB, PSB, PR e PSDB. "Todos fizeram convites", segundo um auxiliar.

O dirigente da Fiesp ainda não definiu se concorrerá às próximas eleições, mas deve se definir até o final deste mês, data-limite para filiações com pretensões eleitorais para 2010.

Outro empresário que aparece associado a Marina Silva é Guilherme Leal, um dos controladores da indústria de cosméticos Natura. Ele seria o escolhido da senadora para ser vice na chapa liderada por ela para concorrer à sucessão presidencial.

Marina e Leal têm proximidade, de acordo com uma fonte ligada à empresa.

A assessoria da senadora não desmentiu nem confirmou o nome de Leal, afirmando apenas que Marina ainda não assumiu a candidatura presidencial e não poderia falar sobre vices. Confirmou, no entanto, que os dois se conhecem da época em que ela foi ministra do Meio Ambiente (2003-2008) e já tiveram encontros. Procurada, a empresa não comentou o assunto.

O PV também está nos planos de Gabriel Chalita, que busca outra legenda para concorrer ao Senado, dado o espaço já ocupado no PSDB paulista. Penna confirma que convidou o colega vereador para conversar, mas nada foi definido. "Não deixamos nada acertado", diz o dirigente.

Chalita divulgou que teria encontro com Marina Silva na próxima terça-feira, prontamente negado pela senadora. O vereador tucano tende a ingressar no PSB e conversou com seu presidente, o governador Eduardo Campos (PE), há poucos dias. Nesta sexta-feira (18), ele recebeu o apelo do presidente do PSDB municipal, José Henrique Reis Lobo, para que permaneça na legenda.

Como resultado de tanta exposição, o PV comemora a ampliação da base. A sigla recebia 600 filiações por semana em São Paulo, Estado em que é mais forte. No pós-Marina, o número pulou para 3.000 filiações semanais, de acordo com a legenda.

Marina quer refundar PV e admite embate com Dilma

Marina quer refundar PV e admite embate com Dilma
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da Folha Online

Hoje na Folha Ao assinar neste domingo sua ficha de filiação ao PV, a senadora Marina Silva (AC) condicionou sua candidatura à Presidência ao que seus aliados chamam de refundação ética do partido e admitiu a possibilidade de confronto com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) numa eventual disputa eleitoral, informa reportagem de Cátia Seabra, publicada nesta segunda-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Marina diz que não se colocará no lugar de "vítima" de Dilma
Lideranças do PV defendem candidatura de Marina à Presidência
Em São Paulo, Marina Silva é recebida pelo PV em clima de comício
Aposta do PV para sucessão, Marina diz que decisão sobre candidatura só sai em 2010
PV aproveita filiação de Marina Silva para colar imagem em Chico Mendes

Embora tenha chorado ao lembrar sua saída do PT, Marina reconheceu divergências com Dilma em matéria ambiental e rechaçou a ideia de trégua eleitoral.

"Não disse que não haveria um embate", reagiu ela, ao responder especificamente sobre o PT. "As diferenças serão explicitadas no processo. Obviamente já tem uma mais do que explícita, que é a questão da visão de mundo em relação à crise ambiental", reagiu.

Marina afirmou que o lançamento de sua candidatura dependerá da revisão programática e a reestruturação do PV.

Insatisfeitos com Dilma, aliados buscam palanque tucano

AE - Agencia Estado



SÃO PAULO - Insatisfeitos com o apoio à pré-candidatura presidencial da ministra Dilma Rousseff, parlamentares da base do governo vão mudar de legenda até 3 de outubro para dar palanque nos seus Estados ao candidato do PSDB, seja ele José Serra ou Aécio Neves. Nos próximos dias, os tucanos esperam garantir espaço relevante no Espírito Santo, Acre e Rondônia, lugares em que o PT vem montando chapas fortes para ajudar a ministra da Casa Civil.

Hoje o comando do PSDB estará em Rondônia para a filiação do senador Expedito Júnior, que deixou o PR - da base do governo Lula - para apoiar o presidenciável tucano. "Ficaria numa situação complicada com o PR apoiando a Dilma", argumenta o senador.

A deputada federal Rita Camata (ES) confirmou ontem que está prestes a sair do PMDB. Vice na chapa de Serra em 2002, ela tem sido procurada pelo governador paulista para se filiar ao PSDB. Em troca, poderá disputar o Senado - cargo que não teria chances de concorrer pelo PMDB, que vai lançar o governador Paulo Hartung.

Outra razão para ela tentar mudar de Casa no Congresso é que seu marido, o senador Gerson Camata, encerra seu mandato e não pretende continuar na política. "Eu não decidi ainda a mudança. Sempre fui do PMDB, mas tem horas que a gente precisa tomar algumas decisões importantes."

A campanha de Rita ao Senado abriria espaço para fortalecer uma eventual candidatura tucana no Espírito Santo, onde o PSDB quer lançar o deputado Luiz Paulo Velloso Lucas para governador. No Estado, o PMDB já fechou com o PT para lançar o vice de Hartung, o peemedebista Ricardo Ferraço, ao governo, garantindo um forte palanque para Dilma.

Outro que deve mudar de partido para ajudar a candidatura tucana é o senador Geraldo Mesquita, do PMDB do Acre. Ele avalia proposta para se filiar ao PSDB e propõe a criação de uma frente parlamentar a favor do governador paulista. "O PMDB deveria ter um programa nacional, e não se contentar em ser a noiva da eleição. Vai se conformar com um papel secundário", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ciro Gomes diz que sua candidatura leva disputa para 2º turno

da Folha Online
 
O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), potencial candidato à Presidência em 2010, disse que dois candidatos do campo governista na disputa "impedem a vitória da oposição no primeiro turno", informa reportagem de Kennedy Alencar, publicada nesta sexta-feira pela Folha (íntegra disponível apenas para assinantes do UOL e do jornal).


"A pesquisa Ibope [divulgada terça-feira] mostrou que dois candidatos do governo impedem a vitória da oposição no primeiro turno. No cenário mais provável, a soma dos votos dados a mim, a Dilma e a Marina é maior do que a dada a Serra [o governador de São Paulo, o tucano José Serra]."


Os candidatos da base seriam ele e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). Segundo a reportagem, Ciro vê "imenso" potencial para crescimento da senadora Marina Silva (PV-AC) na disputa presidencial, mas afirma que ela vai "sofrer" porque seu partido fará "jogo" com Serra.


"No aspecto imagético, ela [Marina] disputa com a Dilma. É mulher, foi do PT, tem história parecida com a de Lula. Marina atua no nicho da Dilma."


Ciro acha que, embalada por Lula, Dilma pode "chegar a 25%, 26%" de intenção de voto no primeiro turno. "Ela vai crescer. Com apoio do presidente pode chegar a 25%, 26%."


O parlamentar disse ainda que, apesar da vontade de sair candidato, vai conversar com Lula. "Minha vontade é ser candidato, mas fiquei de conversar com o presidente Lula até fevereiro. Vou respeitar isso. Vamos analisar juntos o que será melhor."

Marina Silva tem potencial para seduzir eleitores de Dilma e Serra, diz PV

da Reuters
 
A eventual candidatura à Presidência da senadora Marina Silva (PT-AC) pelo PV trouxe frescor ao cenário político nacional e preocupação, principalmente, aos aliados da pré-candidata Dilma Rousseff (PT), pelo potencial de transferência de votos.


O PV vai além e acredita que a campanha do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), líder das sondagens, também será afetada. Um tarimbado analista de pesquisa eleitoral, no entanto, se mostra descrente, classificando a iniciativa de "simbólica".


Ex-ministra que empunha a bandeira da defesa do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável, com forte ênfase na Amazônia, Marina tem chance de atrair votos principalmente da classe média informada e preocupada com a preservação ambiental.
Na disputa direta com Dilma, pesaria não apenas sua trajetória política como a disputa pelo voto feminino. "Ela claramente é um figura com imagem positiva, biografia respeitável e tem entrada em certos setores de esquerda, os mesmos aos quais Dilma se dirige", disse o cientista político Fábio Wanderley Reis, professor emérito da UFMG.


Mesmo o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), acredita que Marina corre na mesma raia eleitoral que Dilma. "Ela tem um perfil mais próximo do eleitor do PT. Se for candidata, estaria mais no nosso campo", disse o deputado. "Não duvido que possa ter esse efeito [tirar votos de Dilma]."
Pesquisa divulgada pelo PV indica que Marina tem, dependendo do cenário de candidatos previsto para 2010, entre 10% e 28%. A sondagem telefônica encomendada ao Ipespe, instituto do sociólogo Antonio Lavareda, entrevistou 2.000 eleitores. Em um embate com Dilma, Serra, o deputado Ciro Gomes (PSB) e a ex-senadora Heloísa Helena (PSOL), Marina teria 10%.
A decisão da senadora de trocar o PT pelo PV, partido que lhe convidou há duas semanas para disputar a sucessão de 2010, será tomada nos próximos dias, no mais tardar até o fim de agosto, de acordo previsão de integrantes das duas legendas.


Nesse período, ela está conversando com políticos, na maioria petistas do Acre, seu Estado de origem. Ela viajou para Rio Branco nesta sexta-feira e passou o fim de semana em contatos, segundo sua assessoria.
O PT, sigla em que Marina milita há 30 anos, promete tentar convencê-la a não deixar a legenda, mesmo tendo claro que ela está descontente com o partido e com o governo Lula ao afirmar que não há prioridade para a questão ambiental em ambos. A primeira conversa ao vivo com Berzoini deve ser nesta terça-feira.
Ela já recebeu apelos não apenas de Berzoini, mas do candidato a presidente do partido, José Eduardo Dutra, e do atual secretário-geral, deputado José Eduardo Cardozo (SP).

"Não podemos abrir mão da Marina, mas não podemos obrigá-la a ficar", disse Berzoini. Ele afirma que o projeto do partido para o país inclui a dimensão do meio ambiente, "mas pode estar menos presente do que ela gostaria".


Leonardo Brito, presidente do PT do Acre, nem conta com a saída da companheira. "Não trabalho com a hipótese dela sair. Com 30 anos no PT, ela deve ficar onde tem espaço para o debate do desenvolvimento sustentável", disse.


Marina, de 51 anos e no segundo mandato no Senado, pediu demissão da pasta do Meio Ambiente em maio de 2008 em meio a pressões em torno do licenciamento ambiental de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), comandado por Dilma.
A desavença final veio da decisão de Lula de encarregar o então ministro Roberto Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos) de tocar o projeto de desenvolvimento da Amazônia. Ela havia assumido o posto em 2003.


PV
Um dos principais articuladores do convite feito à senadora, o vice-presidente do PV e vereador Alfredo Sirkis, acredita que, com base na pesquisa encomendada pela legenda, a candidatura de Marina incomoda o PT e o PSDB.
"Ela tira votos da ministra [Dilma] porque é mulher e é do PT e do Serra pela classe média progressista que vota nele meio a contragosto."
Sirkis e o deputado Fernando Gabeira já concorreram à sucessão presidencial pelo PV. A legenda, no entanto, é rachada entre o apoio ao governo Lula no nível nacional e a Serra em São Paulo. "A Marina unifica o PV 100%", disse Sirkis.


Pesquisa
Enquanto Sirkis admite que a pesquisa, por ser telefônica, tem restrições, mas avalia que ainda assim aponta uma tendência, o sociólogo e diretor do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, é descrente dos resultados da sondagem divulgada pelo partido. Duvida ainda da capacidade de a senadora atrair votos dos líderes das sondagens.
"Me surpreendem os números. São altos os números dela [Marina]", disse Coimbra, que comanda o instituto há 25 anos.
Ele argumenta que o melhor cenário atual para Dilma, de 20%, está atrelado à alta exposição da "mãe do PAC", enquanto a senadora, mesmo tendo sido ministra, não tem sua imagem veiculada na mesma proporção. "Acho melhor aguardar outras pesquisas."
A não ser que haja uma "extraordinária surpresa", diz o especialista, Marina não retirará votos de "maneira significativa" da ministra Dilma. "Deverá ser uma candidatura quase simbólica, como foi a do senador Cristovam Buarque." O senador concorreu à Presidência pelo PDT em 2006.

Serra, Ciro, Dilma e… Marina

A pesquisa CNI/Ibope que será divulgada hoje irá fazer barulho dentro do PT e dos partidos aliados no capítulo que trata da sucessão presidencial.  (Nos itens dedicados a avaliação do governo,  trará uma já esperada queda da aprovaçao de Lula, mas  nada de muito relevante).
A pesquisa mostrará José Serra na liderança com cerca de 35% das preferências. Em seguida, aparecerá Ciro Gomes, com 17%, e  Dilma Rousseff, com 15%.

E Marina Silva, bafejada pela exposição da mídia e pela sua aparição dias antes de a pesquisa ser feita como estrela do programa de tevê do PV, figurará com razoáveis 8%. Ciro, aliás, também beneficiou-se de sua exposição no programa do PSB, ocorrida da mesma forma pouco antes de o Ibope sair às ruas.
A pesquisa foi realizada entre os dias 11, 12, 13 e 14 de setembro com 2 002 eleitores em 142 municípios de todo os país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Ainda que a diferença entre Ciro e Dilma esteja dentro da margem de erro - e, portanto, hipoteticamente  qualquer um dos dois poderia estar na frente - o número do Ibope ajuda a consolidar a pré-candidatura de Ciro.

Em relação à última CNI/Ibope, divulgada no início de junho,  as coisas pouco mudaram - exceto pela queda de Dilma e pelo surgimento de Marina.  Àquela altura, Serra tinha 38%; Dilma, 18%; Ciro, 12%; e Marina nem aparecia entre os concorrentes.
Por Lauro Jardim

Marina imaculada

Entrevista Revista Veja

Na festa de sua filiação ao Partido Verde, a senadora Marina Silva chorou ao falar do PT. O evento teve a presença dos deputados Fernando Gabeira e Zequinha Sarney. Reportagem de Pedro Venceslau


Politicamente correta, com biografia sem nódoas e uma doçura sem
par, a senadora verde diz por que deixou o PT e o que defenderá na
corrida à Presidência da República em 2010

A senadora Marina Silva, do Acre, causou um abalo amazônico ao Partido dos Trabalhadores. Depois de trinta anos de militância aguerrida, abandonou a legenda e marchou para o Partido Verde, seduzida por um convite para ser a candidata da agremiação à Presidência da República em 2010. Para o PT, o prejuízo foi duplo: não só perdeu um de seus poucos integrantes imaculadamente éticos, como ganhou uma adversária eleitoral de peso. Os petistas temem, e com razão, que a candidatura de Marina tire muitos votos da sua candidata ao Planalto, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Na semana passada, Marina, de 51 anos, casada, quatro filhos, explicou a VEJA as razões que a levaram a deixar o PT – e opinou sobre temas como aborto, legalização da maconha e criacionismo.


A senhora será candidata a presidente pelo Partido Verde?
Ainda não é hora de assumir candidatura. Há uma grande possibilidade de que isso aconteça, mas só anunciarei minha decisão em 2010.
"Não vou me colocar em uma posição de vítima em relação à ministra Dilma. Não é por termos divergências que vou transformá-la em vilã. Não vou fazer o discurso fácil da demonização"

Se sua candidatura sair, como parece provável, que perfil de eleitor a senhora pretende buscar?
Os jovens. Eles estão começando a reencontrar as utopias. Estão vendo que é possível se mobilizar a favor do Brasil, da sustentabilidade e do planeta. Minha geração ajudou a redemocratizar o país porque tínhamos mantenedores de utopia. Gente como Chico Mendes, Florestan Fernandes, Paulo Freire, Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, que sustentava nossos sonhos e servia de referência. Agora, aos 51 anos, quero fazer o que eles fizeram por mim. Quero ser mantenedora de utopias e mobilizar as pessoas.

Sua saída abalou o PT. Além da possibilidade de disputar o Planalto, o que mais a moveu?
O PT teve uma visão progressista nos seus primeiros anos de vida, mas não fez a transição para os temas do século XXI. Isso me incomodava. O desafio dos nossos dias é dar resposta às crises ambiental e econômica, integrando duas questões fundamentais: estimular a criação de empregos e fomentar o desenvolvimento sem destruir o planeta. O crescimento econômico não pode acarretar mais efeitos negativos que positivos. Infelizmente, o PT não percebe isso. Cansei de tentar convencer o partido de que a questão do desenvolvimento sustentável é estratégica – como a sociedade, aliás, já sabe. Hoje, as pessoas podem eleger muito mais do que o presidente, o senador e o deputado. Elas podem optar por comprar madeira certificada ou carne e cereais produzidos em áreas que respeitam as reservas legais. A sociedade passou a fazer escolhas no seu dia a dia também baseada em valores éticos.

A crise moral que se abateu sobre o PT durante o governo Lula pesou na decisão?
Os erros cometidos pelo PT foram graves, mas estão sendo corrigidos e investigados. Quando da criação do PT, eu idealizava uma agremiação perfeita. Hoje, sei que isso não existe. Minha decisão não foi motivada pelos tropeços morais do partido, mesmo porque eles foram cometidos por uma minoria. Saí do PT, repito, por falta de atenção ao tema da sustentabilidade.

Ou seja, apesar de mudar de sigla, a senhora não rompeu com o petismo?
De jeito nenhum. Tenho um sentimento que mistura gratidão e perda em relação ao PT. Sair do partido foi, para mim, um processo muito doloroso. Perdi quase 3 quilos. Foi difícil explicar até para meus filhos. No álbum de fotografias, cada um deles está sempre com uma estrelinha do partido. É como se eu tivesse dividido uma casa por muito tempo com um grupo de pessoas que me deram muitas alegrias e alguns constrangimentos. Mudei de casa, mas continuo na mesma rua, na mesma vizinhança.

No período em que comandou o Ministério do Meio Ambiente, a senhora acumulou desavenças com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Como será enfrentá-la em sua eventual campanha à Presidência?
Não vou me colocar numa posição de vítima em relação à ministra Dilma. Quando eu era ministra e tínhamos divergências, era o presidente Lula quem arbitrava a solução. Não é por ter divergências com Dilma que vou transformá-la em vilã. Acredito que o Brasil pode fazer obras de infraestrutura com base no critério de sustentabilidade. Temos visões diferentes, mas não vou fazer o discurso fácil da demonização de quem quer que seja.

Um de seus maiores embates com a ministra Dilma foi causado pelas pressões da Casa Civil para licenciar as hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira. A senhora é contra a construção de usinas?
No Brasil, quando a gente levanta algum "porém", já dizem que somos contra. Nunca me opus a nenhuma hidrelétrica. O que aconteceu naquele caso foi que eu disse que, antes de construir uma usina enorme no meio do rio, era preciso resolver o problema do mercúrio, de sedimentos, dos bagres, das populações locais e da malária. E eu tinha razão. Como as pessoas traduziram a minha posição? Dizendo que eu era contra hidrelétricas. Isso é falso.
"Creio que Deus criou todas as coisas como elas são, mas isso não significa que descreia da ciência. Não é necessário contrapor a ciência à religião. Há pesquisadores e cientistas que creem em Deus"

Se a senhora for eleita presidente, proibirá o cultivo de transgênicos?
Eis outra falácia: dizer que sou contra os transgênicos. Nunca fui. Sou a favor, isso sim, de um regime de coexistência, em que seria possível ter transgênicos e não transgênicos. Mas agora esse debate está prejudicado, porque a legislação aprovada é tão permissiva que não será mais possível o modelo de coexistência. Já há uma contaminação irreversível das lavouras de milho, algodão e soja.

O que a senhora mudaria no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)?
Eu não teria essa visão de só acelerar o crescimento. Buscaria o desenvolvimento com sustentabilidade, para que isso pudesse ser traduzido em qualidade de vida para as pessoas. Obviamente, é necessário que o país tenha infraestrutura adequada. Mas é preciso evitar os riscos e problemas que os empreendimentos podem trazer, sobretudo na questão ambiental.

Na economia, faria mudanças?
Não vou me colocar no lugar dos economistas. Prefiro ficar no lugar de política. Em linhas gerais, acho que o estado não deve se colocar como uma força que suplanta a capacidade criativa do mercado. Nem o estado deve ser onipresente, nem o mercado deve ser deificado. Também gosto da ideia do Banco Central com autonomia, como está, mas acho que estão certos os que defendem juros mais baixos.

No seu novo partido, o PV, há uma corrente que defende a descriminalização da maconha. Como a senhora se posiciona a respeito desse assunto?
Não sou favorável. Existem muitos argumentos em favor da descriminalização. Eles são defendidos por pessoas sérias e devem ser respeitados. Mas questões como essa não podem ser decididas pelo Executivo, e sim pelo Legislativo, que representa a sociedade. A minha posição não será um problema, porque o PV pretende aprovar na próxima convenção uma cláusula de consciência, para que haja divergências de opinião dentro do partido.

Os Estados Unidos elegeram o primeiro presidente negro de sua história, Barack Obama. Ele é fonte de inspiração?
Eu também sou negra, mas seria muito pretensioso da minha parte me colocar como similar ao Obama. Ele é uma inspiração para todas as pessoas que ousam sonhar. A questão racial teve um peso importante na eleição americana. Mas os Estados Unidos têm uma realidade diferente da do Brasil. Eu nunca fui vítima de preconceito racial aqui.

A senhora poderia se apresentar como uma candidata negra na campanha presidencial?
Não. É legítimo que as pessoas decidam votar em alguém por se identificar com alguma de suas características, como o fato de ser mulher, negra e de origem humilde. Mas seria oportunismo explorar isso numa campanha. O Brasil tem uma vasta diversidade étnica e deve conviver com as suas diferentes realidades. Caetano Veloso (cantor baiano) já disse que "Narciso acha feio o que não é espelho". Nós temos de aprender a nos relacionar com as diferenças, e não estimular a divisão. A história engraçada é que, durante as prévias do Partido Democrata americano, quando a Hillary Clinton disputava a vaga com Obama, um amigo meu brincou comigo dizendo que os Estados Unidos tinham de escolher entre uma mulher e um negro, e, se eu fosse candidata no Brasil, não teríamos esse problema, porque sou mulher e negra.

A senhora é a favor da política de cotas raciais para o acesso às universidades?
Há quem ache que as cotas levam à segregação, mas eu sou a favor de que se mantenha essa política por um período determinado. Acho que há, sim, um resgate a ser feito de negros e índios, uma espécie de discriminação positiva.

Mas a senhora entrou numa universidade pública sem precisar de cotas, embora seja negra, de origem humilde e alfabetizada pelo Mobral.
Sou uma exceção. Tenho sete irmãos que não chegaram lá.

Aos 16 anos, a senhora deixou o seringal e foi para a cidade, a fim de se tornar freira. Como uma católica tão fervorosa trocou a Igreja pela Assembleia de Deus?
Fui católica praticante por 37 anos, um aspecto fundamental para a construção do meu senso de ética. Meu ingresso na Assembleia de Deus foi fruto de uma experiência de fé, que não se deu pela força ou pela violência, mas pelo toque do Espírito. Para quem não tem fé, não há como compreender. Esse meu processo interior aconteceu em 1997, quando já fazia um ano e oito meses que eu não me levantava da cama, com diagnóstico de contaminação por metais pesados. Hoje, estou bem.

A senhora é mesmo partidária do criacionismo, a visão religiosa segundo a qual Deus criou o mundo tal como ele é hoje, em oposição ao evolucionismo?
Eu creio que Deus criou todas as coisas como elas são, mas isso não significa que descreia da ciência. Não é necessário contrapor a ciência à religião. Há médicos, pesquisadores e cientistas que, apesar de todo o conhecimento científico, creem em Deus.

O criacionismo deveria ser ensinado nas escolas?
Uma vez, fiz uma palestra em uma escola adventista e me perguntaram sobre essa questão. Respondi que, desde que ensinem também o evolucionismo, não vejo problema, porque os jovens têm a oportunidade de fazer suas escolhas. Ou seja, não me oponho. Mas jamais defendi a ideia de que o criacionismo seja matéria obrigatória nas escolas, nem pretendo defender isso. Sou professora e uma pessoa que tem fé. Como 90% dos brasileiros, acredito que Deus criou o mundo. Só isso.

A senhora é contra todo tipo de aborto, mesmo os previstos em lei, como em casos de estupro?
Não julgo quem o faz. Quando uma mulher recorre ao aborto, está em um momento de dor, sofrimento e desamparo. Mas eu, pessoalmente, não defendo o aborto, defendo a vida. É uma questão de fé. Tenho a clareza, porém, de que o estado deve cumprir as leis que existem. Acho apenas que qualquer mudança nessa legislação, por envolver questões éticas e morais, deveria ser objeto de um plebiscito.

Seu histórico médico inclui doenças muito sérias, como cinco malárias, três hepatites e uma leishmaniose. A senhora acredita que tem condições físicas de enfrentar uma campanha presidencial?
Ainda não sou candidata, mas, se for, encontrarei forças no mesmo lugar onde busquei nas quatro vezes em que cheguei a ser desenganada pelos médicos: na fé e na ciência.

Ciro Gomes fala sobre relação com Lula

Entrevista exclusiva ao UOL do deputado Ciro Gomes (PSB-CE), possível candidato à Presidência; leia mais: http://noticias.uol.com.br/politica/2009/09/18/ult5773u2521.jhtm

Ciro Gomes admite sair candidato em 2010 e diz ter aprendido com erros de 2002

da Folha Online
 
O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) disse nesta terça-feira, durante a sabatina da Folha, que poderá concorrer à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010. Segundo o deputado, ainda é cedo para discutir o assunto pois o presidente Lula "mal interou um ano e três meses do seu mandato". Porém, admitiu que será uma honra "servir ao pais".
"Serei candidato se entender que é uma candidatura que servirá ao país. [....] Se for o meu destino, será uma honra", disse.

Durante a sabatina, o parlamentar adotou um tom ameno e descontraído ao responder às perguntas. Ele agradeceu o fato de não ter sido eleito em 2002 e disse que aprendeu com seus erros. Porém, ressaltou que não mudou o comportamento para "paz e amor", pois quer continuar sendo uma pessoa capaz de se indignar.
"Eu não mudei de comportamento. Eu falei à vontade, falei o que penso. O que eu sou é a mesma pessoa com 50 anos e menos cabelo. Se você fica mais velho, comete erros e aprende com eles. Apenas nenhum deles foi de má-fé. Eu não quero jamais ser uma pessoa que não tenha a capacidade de se indignar. Às vezes eu exagerei, mas nunca foi de má fé."

Ciro disse que deveria ter evitado a discussão que teve em fevereiro com a atriz Leticia Sabatella no plenário do Senado sobre a manutenção das obras de transposição do rio São Francisco. Na ocasião, Ciro disse à atriz: "Eu, ao meu jeito, escolhi a opção de meter a mão na massa, às vezes suja de cocô, às vezes. Mas minha cabeça, não, meu compromisso, não".

Ao ser questionado pelo repórter Kennedy Alencar se esta frase não seria um destempero pouco compatível com um político que tem possibilidade de se candidatar à Presidência da República, Ciro admitiu que deveria ter evitado o debate. "É evidente que deveria ter evitado [a discussão], mas passamos mais de sete horas debatendo", afirmou.

Sobre o dossiê com informações sobre as despesas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e sua equipe, Ciro seguiu o discurso de integrantes do governo Lula e disse que crime é vazar informações sigilosas, e não a confecção de dossiê.
"Consta que quem vazou o dossiê a revista 'Veja' foi o senador Álvaro Dias (PSDB-PR). Vazar é crime. Não sou eu que diz, é a lei. Ele nega [o vazamento]. Pode negar. Tem muitas evidências [contra ele]."
Para Ciro, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) não tem nenhuma responsabilidade com o dossiê. "Conheço a Dilma. Sei da sua seriedade, da sua compostura, da sua ética. Sei que ela está dedicada 24 horas por dia a servir ao país."
Veja os principais trechos da sabatina:

Ética
"Sem ética não há vida democrática. Qual a vantagem de um homem público ser decente. Todos têm de ser decentes. Isso não é vantagem nenhuma", afirmou o parlamentar, ao ressaltar que não usou o cartão corporativo do governo federal quando estava no comando do Ministério da Integração Nacional.

Taxa de juros
"A taxa de juros [de 11,75% ao ano] é ruim. O [Henrique] Meirelles [presidente do Banco Central] sabe disso. A despeito do juro alta, é o menor juro real dos últimos 30 anos".

Golpe contra Lula
"A eleição do Severino [Cavalcanti para a presidência da Câmara] foi tentativa de golpe. Era para ele receber o pedido do impeachment [de Lula]. O Aécio Neves [governador de Minas Gerais] foi um dos que ajudou a impedir o Golpe. Mas, antes disso, Severino aderiu ao Lula".

Derrota em 2002
"Agradeço a Deus não ter sido eleito naquela época. Não estava maduro. Imagina ser eleito e ter como oposição PT e PSDB".

José Serra
"Ele era o deputado de maior valor da bancada do PSDB e a bancada inteira não votava nele para líder. Aí ele me liga. Saio ligando deputado pra deputado, que me dizem: ele é sem escrúpulo, passa por cima da mãe, é arrogante. Os deputados que diziam, não eu. Fizemos ele líder da bancada pelo valor."

Cid Gomes
"Acho francamente que governador do Estado do Ceará deve se explicar. Deve chamar imprensa e se explicar. Ele deve uma explicação [sobre a carona que o irmão deu para a sogra num jatinho que foi para a Europa em viagem oficial]."

Farcs
"Eu abomino a violência. Para mim, as Farc perderam a noção há muito tempo. "Não há pretexto ideológico que justifique seqüestrar uma mulher e deixá-la confinada por anos", disse, em referência à franco-colombiana Ingrid Betancourt, refém da guerrilha.

Terceiro mandato
"Esse pseudo fato [terceiro mandato] prejudica o país. O Lula já disse que não quer e no Senado [o governo] não tem nem maioria simples [para aprovar a proposta]. Não quero nem comentar uma coisa que não faz bem para o país", afirmou.

24 de set. de 2009

Serra e Dilma dividem palco e trocam gentilezas em São Paulo

Ao saber que ministra é atleticana, governador brincou: "Ela está aqui partilhando satisfação dos palmeirenses"

Carolina Freitas, da Agência Estado



SÃO PAULO - Possíveis opositores na disputa presidencial de 2010, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), tiveram nesta quarta-feira (24), em São Paulo, um encontro público repleto de gentilezas. Após participar da cerimônia de posse da diretoria do Sindicato da Habitação do Estado (Secovi), Dilma esperou a chegada de Serra em uma sala reservada. O governador havia sido convidado para a posse, mas mandou o secretário de Habitação, Lair Krähenbühl, representá-lo e compareceu apenas à abertura da Semana Imobiliária, no Parque de Exposições do Anhembi, na zona norte da Capital.

Quando Serra entrou na sala onde Dilma aguardava, foi saudado com dois beijinhos da ministra. Lado a lado, eles seguiram para o palco em que aconteceria a cerimônia de abertura. No caminho, conversaram sobre a saúde de Dilma, que faz tratamento contra um câncer. Juntos, descerraram a fita inaugural do evento.

Nos discursos, Dilma enalteceu os feitos do governo Luiz Inácio Lula da Silva, analisou o desempenho do Brasil diante da crise econômica mundial e destacou o programa Minha Casa, Minha Vida. Serra lançou dúvida sobre a situação econômica futura do País e discorreu sobre os programas habitacionais estaduais.

"Superamos a maior crise econômica dos últimos anos", disse Dilma. "O brasileiro não só não desiste nunca como não se conforma nunca. Não nos contentamos nem com o sucesso que já obtivemos diante da crise. Tenho certeza de que esse País vai crescer." Serra foi mais comedido. "O pior da crise já passou. A tendência agora é a melhora. O quanto vai melhorar é incerto", disse em entrevista coletiva.

A ministra usou boa parte de seu discurso para louvar o Minha Casa, Minha Vida. Prometeu que, se mantido o modelo do programa, o Brasil vai zerar o déficit habitacional de 8 milhões de moradias em 15 anos. Pela primeira vez, Dilma fixou uma estimativa para entrega do 1 milhão de moradias prometido por Lula no lançamento do projeto habitacional. "A gente espera que uma parte substantiva desse 1 milhão seja entregue até o final de 2010."

O governador paulista focou sua fala nas iniciativas paulistas na área de habitação, mas fez questão de mostrar adesão ao Minha Casa, Minha Vida, bandeira do governo Lula e da possível candidatura de Dilma. Serra afirmou que, dentro do programa federal, São Paulo vai construir 13 mil unidades a partir de outubro. O Estado vai ceder terrenos e investir R$ 57 milhões na parceria. "Metade das casas terá três quartos, será moradia decente", disse o tucano. Ele destacou o trabalho conjunto com o governo federal ainda na urbanização da Favela de Heliópolis, na Capital, e no Programa Serra do Mar.

No âmbito estadual, Serra prometeu entregar, ao final de sua gestão (2007-2010), 100 mil moradias populares e destacou o pioneirismo da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado. "Até pouco tempo, a CDHU era a única do Brasil, pelo volume e pela ênfase, a atender a população que ganha de um a três salários mínimos."

Entre sorrisos, Serra sentiu-se à vontade para, ao final de seu discurso, brincar com Dilma a respeito de times de futebol. Palmeirense, o governador comemorou a vitória ontem (23) sobre o Cruzeiro, garantindo a liderança do Campeonato Brasileiro. Ao saber que a ministra torcia pelo Atlético Mineiro, Serra brincou: "Ela está aqui partilhando a satisfação dos palmeirenses." Dilma sorriu e bateu palmas.

Serra amplia liderança para disputa presidencial de 2010, mostra Datafolha

Folha Online

Pesquisa Datafolha para a eleição presidencial de 2010 indica que o governador paulista José Serra (PSDB) aumentou sua liderança em relação ao levantamento anterior, realizado em março, informa reportagem publicada na Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

A menos de dois anos da eleição, Serra lidera com taxas que variam de 36% a 47%, conforme o cenário. O segundo colocado, o deputado Ciro Gomes (PSB), caiu de cinco a seis pontos, enquanto a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), subiu cinco pontos e varia hoje de 7% a 12%. A ex-senadora Heloísa Helena (PSOL) manteve-se estável.

No cenário com Serra como o nome do PSDB, o tucano subiu de 38% para 41%, enquanto Ciro caiu de 20% para 15%. Heloísa Helena manteve seus 14%, e Dilma subiu de 3% para 8%. Com o mineiro tucano Aécio Neves (17%), Ciro lidera (25%) e o tucano empata tecnicamente com Heloísa Helena (19%), dentro da margem de erro.

O Datafolha ouviu 3.486 pessoas com 16 anos ou mais em 180 municípios do país. A margem de erro máxima da pesquisa é de dois pontos percentuais.

Leia os resultados da pesquisa na Folha desta segunda-feira, que já está nas bancas.

A lista dos parlamentares processados, por estado

Veja a relação, por bancada estadual, dos congressistas que respondem a algum tipo de processo ou inquérito no STF

ACRE (2)
 Deputados

Flaviano Melo (PMDB-AC)
Ação Penal 435 - crime contra o sistema financeiro nacional e peculato

Sérgio Petecão (PMN-AC)
Inquérito 2486 – uso de documento falso, crimes contra ordem tributária e IRPF

ALAGOAS (5)


Deputados

Carlos Alberto Canuto (PMDB-AL)
Inquérito 2758 - corre em segredo de Justiça. Crime contra a liberdade pessoal (ameaça) e crimes eleitorais

Francisco Tenório (PMN-AL)
Inquérito 2622 - captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral. O procedimento corre em segredo de Justiça

Olavo Calheiros (PMDB-AL)
Inquérito 2426 – crimes contra o meio ambiente e o patrimônio genético
Inquérito 2695 – crime de competência

Senadores

Fernando Collor (PTB-AL)
Ação Penal 451 - crime contra a ordem tributária/ apropriação indébita previdenciária
Ação Penal 465 - corrupção passiva, peculato, tráfico de influência, corrupção ativa e falsidade ideológica

Renan Calheiros (PMDB-AL)
Inquérito 2593 – investigação penal

AMAZONAS (2)


Deputados

Rebecca Garcia (PP-AM)
Inquérito 2691 - falsidade ideológica

Silas Câmara (PSC-AM)
Inquérito 1695 - investigação penal. A consulta processual do tribunal não oferece mais detalhes sobre a ação. O procedimento corre em segredo de Justiça
Inquérito 2005 - improbidade administrativa/ crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral. Também corre em segredo de Justiça
Inquérito 2626 - “crime contra a família/ contra o estado de filiação”

AMAPÁ (4)

Dalva Figueiredo (PT-AP)
Ação Penal 491 - falsidade ideológica e prevaricação
Inquérito 2838 - peculato

Jurandil Santos (PMDB-AP)
Inquérito 2709 - crime contra a Lei de Licitações

Sebastião Bala Rocha (PDT-AP)
Inquérito 2709 - crime da Lei de Licitações
Ação Penal 508 - corrupção passiva, prevaricação e crime da Lei de Licitações

Senador

Gilvam Borges (PMDB-AP)
Inquérito 2674 - crimes contra a honra
Inquérito 2779 - Injúria difamação

BAHIA (9)


Deputados

Fernando de Fabinho (DEM-BA)
Inquérito 2656 - crimes eleitorais (transporte em dia de eleição)
Inquérito2684 - crime de responsabilidade

Geraldo Simões (PT-BA)
Ação Penal 471- captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral
Inquérito 2707 - emprego irregular de verbas públicas.
Inquérito 2759 - crime de responsabilidade.
Inquérito 2719 - responde por crimes de responsabilidade.

João Carlos Bacelar (PR-BA)
Inquérito 2793 – crime de desacato

Joseph Bandeira (PT-BA)
Ação penal 486 - peculato

Maurício Trindade (PR-BA)
Ação Penal 510 - tráfico de influência

Paulo Magalhães (DEM-BA)
Inquérito 2311 - lesões corporais (com parecer da PGR pelo arquivamento)

Roberto Britto (PP-BA)
Ação Penal 512 – Captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral

Tonha Magalhães (PR-BA)
Inquérito 2677 - crimes da Lei de Licitações
Inquérito 2805 – crimes de responsabilidade – autuada em 23/03/2009

Uldurico Pinto (PMN-BA)
Inquérito 2706 - formação de quadrilha e crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral. O procedimento corre em segredo de Justiça

CEARÁ (6)


Deputados

Aníbal Gomes (PMDB-CE)
Inquérito 1396 - de natureza não informada.
Ação Penal 347 - crime de lavagem ou ocultação de bens.

Arnon Bezerra (PTB-CE)
Inquérito 2733 - captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral – processo encaminhado para a 27ª Zona Eleitoral do Crato/CE

José Linhares (PP-CE)
Inquérito 2720 – o site da corte descreve o assunto da ação como “investigação penal contra parlamentares”

Léo Alcântara (PR-CE)
Inquérito 2689 - crimes contra o sistema financeiro nacional.

Manoel Salviano (PSDB-CE)
Inquérito 2477 - crimes de responsabilidade durante gestão como prefeito

Zé Gerardo (PMDB-CE)
Ação Penal 403 – crimes de responsabilidade, durante gestão como prefeito (prestação de contas do mandato)
Ação Penal 409 – crimes de responsabilidade, durante gestão como prefeito
Ação Penal 434 – crimes de responsabilidade
Inquérito 2307 – crimes de responsabilidade
Inquérito 2336 – crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores
Inquérito 2645 – crimes contra o meio ambiente e o patrimônio genético (c/ parecer da PGR pela extinção da punição)
Inquérito 2847 – crimes de lavagem ou ocultação de bens
Inquérito 2846 – crimes de lavagem ou ocultação de bens

DISTRITO FEDERAL (5)

Deputados

Alberto Fraga (DEM-DF)
Inquérito 2845 – crime contra a honra

José Edmar (PR-DF)
Ação Penal 507 - crimes contra meio ambiente e patrimônio genético
Ação Penal 511 - crime de injúria
Inquérito 2775 - crime de ameaça, estelionato, formação de quadrilha, concussão, corrupção passiva, abuso de autoridade, lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores e parcelamento irregular de solo urbano
Inquérito 2784 - crimes do Sistema Nacional de Armas – reutuado na AP 513
Ação Penal 513 – crime no sistema nacional de armas – autuado em 22/05/2009

Laerte Bessa (PMDB-DF)
Inquérito 2661 - peculato (aguardando recebimento da denúncia)

Magela (PT-DF)
Inquérito 2788 - crimes contra a ordem tributária

Senador

Gim Argello (PTB-DF)
Inquérito 2724 - apropriação indébita, peculato, corrupção passiva e lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores

ESPÍRITO SANTO (2)


Deputados

Camilo Cola (PMDB-ES)
Inquérito 2836 – Captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral

Sueli Vidigal (PDT-ES)
Inquérito 2780 – Crime da lei de licitações

GOIÁS (8)


Deputados

Luiz Bittencourt (PMDB-GO)
Inquérito 2835 – Peculato

Pedro Wilson (PT-GO)
Inquérito 2781 – crimes eleitorais

Professora Raquel Teixeira (PSDB-GO)
Inquérito 2848 – crimes da Lei de licitações

Roberto Balestra (licenciado) (PP-GO)
Inquérito 2484 - crimes eleitorais.
Está licenciado. É secretário de governo em Goiás.

Sandro Mabel (PR-GO)
Ação Penal 352 (sigilosa) – crime contra a ordem tributária
Inquérito 2291 - crime contra a ordem tributária.

Tatico (PTB-GO)
Inquérito 2700 – uso de documento falso
Inquérito 2012 – crime contra a ordem tributária referente ao imposto de renda; uso de documento falso. Corre em segredo de Justiça
Inquérito 2114 – crimes contra a ordem tributária
Ação Penal 489 – crime contra a ordem tributária
Ação Penal 516 - apropriação indébita previdenciária – autuado em 23/06/2009
Inquérito 2796 – crimes contra o patrimônio, usurpação de águas. Crimes contra a flora. Crimes contra o meio ambiente e o patrimônio genético

Senadores

Lúcia Vânia (PSDB-GO)
Inquérito 2099 – peculato

Marconi Perillo (PSDB-GO)
Inquérito 2504 – crime da Lei de Licitações
Inquérito 2481 – Concussão, corrupção passiva, prevaricação, tráfico de influência, corrupção ativa e crimes de abuso de autoridade
Inquérito 2751 – investigação penal

MARANHÃO (5)


Deputados

Cléber Verde (PRB-MA)
Ação Penal 497 - crimes praticados contra a administração pública (inserção de dados falsos em sistema de informações)

Clóvis Fecury (DEM-MA)
Inquérito 2058 - crime contra a ordem tributária, por falta de recolhimento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
Inquérito 2447 - crime contra o meio ambiente

Zé Vieira (PR-MA)
Inquérito 2841 – crimes de responsabilidade

Roberto Rocha (PSDB-MA)
Inquérito 2693 - documento falso/crimes contra a ordem tributária.

Senadores

Edison Lobão Filho (PMDB-MA)
Ação Penal 496 – crime contra as telecomunicações

MINAS GERAIS (12)

Deputados

Ademir Camilo (PDT-MG)
Ação Penal 404 - crime contra a fé pública e falsidade documental

Aelton Freitas (PR-MG)
Ação Penal 341 - crimes de responsabilidade durante gestão como prefeito

Bonifácio Andrada (PSDB-MG)
Inquérito 2757 - sonegação de contribuição previdenciária
Inquérito 2662 - apropriação indébita previdenciária (corre em segredo de justiça)
Inquérito 2670 - está sob segredo de Justiça. Sem assunto definido

Edmar Moreira (PR-MG)
Inquérito 2584 - crimes contra o patrimônio/ apropriação indébita previdenciária – plenário recusou a denúncia. Ainda deve seguir para arquivamento, embora acusação ainda possa recorrer.
Inquérito 2797 - crimes contra a ordem tributária. Este procedimento corre em segredo de Justiça

Jairo Ataíde (DEM-MG)
Ação Penal 432 - crimes de responsabilidade, durante gestão como prefeito
Ação Penal 450 - crimes de responsabilidade, durante gestão como prefeito
Ação Penal 467 - crime de responsabilidade (com relação à lei de Licitações). Teve os autos baixados à 2ª Vara criminal da Comarca de Montes Claros, mas, em março de 2009, com a reassunção do parlamentar, retornou ao STF e permanece ativa

João Magalhães (PMDB-MG)
Inquérito 2427 - crime contra a Lei de Licitações.

Leonardo Quintão (PMDB-MG)
Inquérito 2792 - crimes eleitorais

Márcio Reinaldo (PP-MG)
Inquérito 2730 - denunciação caluniosa

Mário de Oliveira (PSC-MG)
Inquérito 2727 - estelionato, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, crime contra a ordem tributária, crimes de responsabilidade e crime da Lei de Licitações.
inquérito 2139 – crime contra a honra

Vitor Penido (DEM-MG)
Inquéritos 2483 - crime contra a Lei de Licitações
Inquérito 2482 - crime contra a Lei de Licitações

Senadores

Eduardo Azeredo (PSDB-MG)
Inquérito 2280 - peculato e lavagem ou ocultação de bens

Wellington Salgado de Oliveira (PMDB-MG)
Inquérito 2628 – apropriação indébita previdenciária, crimes contra a ordem tributária (IRPF)
Inquérito 2634 - apropriação indébita previdenciária, crimes contra a ordem tributária (IRPF)
Inquérito 2800 – apropriação indébita previdenciária, sonegação de contribuição previdenciária

Mato Grosso do Sul (1)

Deputado Dagoberto Nogueira Filho (PDT-MS)
Inquérito 2809 - apropriação indébita, crime contra o sistema financeiro nacional e crime contra a Lei de Licitações. Corre em segredo de Justiça

MATO GROSSO (4)

Deputados

Carlos Bezerra (PMDB-MT)
Inquérito 2500 - peculato
Inquérito 2755 - peculato, corrupção passiva e ativa

Eliene Lima (PP-MT)
Inquérito 2599 – crimes eleitorais/ uso de documento falso – teve parecer pela condenação e autuação de ação penal, em 26/11/2007
Inquérito 2667 – crimes eleitorais/ uso de documento falso.
Inquérito 2678 – por captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral.
Inquérito 2772 – crimes contra a ordem tributária – (encaminhado ao Tribunal Regional Federal 1º região)

Pedro Henry (PP-MT)
Ação Penal 470 (mensalão) - formação de quadrilha, crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral, crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores.

Senador

Jayme Campos (DEM-MT)
Inquérito 2799 - formação de quadrilha ou bando, lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores e crime contra a Lei de Licitações
Ação Penal 460 - uso de documento falso
Inquérito 2804 - crimes de responsabilidade durante gestão em prefeitura
Inquérito 2830 - crimes de responsabilidade durante gestão em prefeitura como emprego irregular de verbas ou renda pública.

PARÁ (7)

Deputados

Asdrúbal Bentes (PMDB-PA)
Ação Penal 481 – estelionato, captação ilícita de votos e formação de quadrilha ou bando. É resultado do Inquérito 2197, que em março de 2005, foi instaurado para apurar a troca de votos por laqueaduras de trompas – Redistribuído em 15/09/2009

Jader Barbalho (PMDB-PA)
Ação Penal 336 – emprego irregular de verbas ou rendas públicas
Ação Penal 339 – crimes contra o sistema financeiro nacional
Ação Penal 397 – estelionato, formação de quadrilha, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro
Ação Penal 498 – peculato
Ação Penal 398 – peculato. Corre em segredo de Justiça
Ação Penal 374 – emprego irregular de verbas ou rendas públicas
Inquérito 2051 – crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral. Corre em segredo de Justiça.
Inquérito 2760 – formação de quadrilha, crime contra o sistema financeiro nacional, lavagem de dinheiro. Corre em segredo de Justiça
Inquérito 1332 – crime contra a administração pública

Lira Maia (DEM-PA)
Ação Penal 484 – crime de responsabilidade durante gestão em prefeitura. Inquérito 2578 – crime de responsabilidade, durante mandato como prefeito
Ação Penal 517 – crime de responsabilidade, durante mandato de prefeito
Ação Penal 518 – crime de responsabilidade, durante mandato de prefeito
Inquérito 2742 – crime de responsabilidade, durante mandato como prefeito.

Paulo Rocha (PT-PA)
Ação Penal 470 (mensalão) – por formação de quadrilha ou bando, crimes contra a administração pública em geral, crime de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores

Wladimir Costa (PMDB-PA)
Ação Penal 415 – crimes de imprensa/ crimes contra a honra
Ação penal 474 – crimes de imprensa/ crimes contra a honra
Inquérito 2312 – não tem a natureza informada e corre em sigilo.

Senadores

Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Inquérito 2266 – sem assunto especificado. Corre em segredo de justiça

Mário Couto (PSDB-PA)
Ação Penal 440 – crime eleitoral/ Desobediência às determinações da Justiça Eleitoral
Inquérito 2539 – desobediência às determinações da Justiça Eleitoral

PARAÍBA (5)


Deputados

Armando Abílio (PTB-PB)
Inquérito 2609 - crime contra a administração da justiça/coação
Inquérito 2119 - falsidade ideológica
Inquérito 2692 - improbidade administrativa
Inquérito 2711 - apropriação indébita previdenciária

Rômulo Gouveia (PSDB-PB)
Ação Penal 492 - captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral

Wellington Roberto (PR-PB)
Inquérito 2612 - falsidade ideológica e crimes contra o sistema financeiro nacional

Senadores

Roberto Cavalcanti (PRB-PB)
Inquérito 2817 - corrupção ativa
Inquérito 2818 - documentação falsa e corrupção ativa

Cícero Lucena (PSDB-PB)
Ação Penal 493 - crimes na Lei de Licitações.
Inquérito 2527- crimes na Lei de Licitações.

PERNAMBUCO (3)


Deputados

Armando Monteiro Neto (PTB-PE)
Inquérito 2611 - crimes contra o Sistema Financeiro Nacional

Raul Jungmann (PPS-PE)
Inquérito 2531 – peculato

Silvio Costa (PNM-PE)
Inquérito 2813 – Calúnia

PIAUÍ (4)


Deputados

Ciro Nogueira (PP-PI)
Inquérito 2613 - por crimes eleitorais.

Júlio César (DEM-PI)
Inquérito 2239 - formação de quadrilha ou bando e peculato

Marcelo Castro (PMDB-PI)
Inquérito 2332 - crime contra a honra, injúria

Senador

Mão Santa (PSC-PI)
Inquérito 2449 – peculato
Inquérito 2613 - crimes eleitorais
Inquérito 2849 – crimes contra a administração em geral. Peculato.

PARANÁ (9)

Deputados

Abelardo Lupion (DEM-PR)
Ação Penal 425 - crime eleitoral

Alfredo Kaefer (PSDB-PR)
Inquérito 2833 – crimes eleitorais (captação ilícita de votos)

Alceni Guerra (DEM-PR)
Ação Penal 433 - crime da Lei de Licitações
Ação Penal 436 - crime contra a fé pública/ falsificação de documento público
Ação Penal 451 - crimes da Lei de Licitações, durante mandato como prefeito

Cassio Taniguchi (DEM-PR)
Ação Penal 445 - crimes da Lei de Licitações.
Ação Penal 503 - crimes de responsabilidade, por conta de gestão à frente de prefeitura
Inquérito 1814 - improbidade administrativa.
Inquérito 1957 – crime da Lei de Licitações
Inquérito 2850 – crime da Lei de Licitações
Está licenciado. É secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do governo do Distrito Federal

Eduardo Sciarra (DEM-PR)
Inquérito 2610 - por captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral. A apuração tramita em segredo de Justiça

Giacobo (PR-PR)
Ação Penal 345 - crime contra a ordem tributária
Ação Penal 395 - calúnia e difamação.
Ação Penal 433 - crime contra a Lei de Licitações
Ação Penal 480 - por apropriação indébita
Inquérito 2712 - crime contra a ordem tributária

Luciano Pizzatto (DEM-PR)
Ação Penal 490 - apropriação indébita previdenciária

Ricardo Barros (PP-PR)
Inquérito 1164 - crimes contra a ordem tributária (sonegação fiscal). Os autos estão sobrestados no STF.

Takayama (PSC-PR)
Inquérito 2652 - peculato, crime contra a ordem tributária e estelionato
Inquérito 2771 - peculato

RIO GRANDE DO NORTE (3)


Deputados

Fábio Faria (PMN-RN)
Inquérito 2454 - crimes eleitorais.

Rogério Marinho (PSB-RN)
Inquérito 2571 - corrupção passiva. O procedimento corre em segredo de Justiça

Rosalba Ciarlini (DEM-RN)
Inquérito 2646 – Crimes de responsabilidade durante gestão como prefeita

RIO DE JANEIRO (9)


Deputados

Arnaldo Vianna (PDT-RJ)
Inquérito 2826 – crimes de responsabilidade
Inquérito 2827 – crimes de responsabilidade/crimes de lei de licitações

Arolde de Oliveira (DEM-RJ)
Inquérito 2798 - Crimes contra o sistema financeiro nacional, crimes contra a ordem tributária

Cida Diogo (PT-RJ)
Inquérito 2821 – crime de competência por prerrogativa de função

Edson Ezequiel (PMDB-RJ)
Inquérito 2300 - peculato, emprego irregular de verbas públicas e corrupção passiva. O processo corre em segredo de Justiça

Geraldo Pudim (PMDB-RJ)
Inquérito 2601 - crimes eleitorais
Inquérito 2704 - boca de urna.

Leandro Sampaio (PPS-RJ)
Ação Penal 419 – crimes de responsabilidade durante gestão como prefeito
Ação Penal 442 – crime contra o meio ambiente e patrimônio genético/ poluição
Inquérito 2596 – crimes contra a ordem tributária (imposto de renda da pessoa física). Este corre em segredo de Justiça.

Nelson Bornier (PMDB-RJ)
Inquérito 2137 – crime de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores
Inquérito 2168 – crime contra a lei de Licitações
Inquérito 2177 – crime da lei de licitações
Inquérito 2655 – crimes de responsabilidade, crime contra a Lei de Licitações

Silvio Lopes (PSDB-RJ)
Inquérito 2641 - crimes de responsabilidade, durante gestão como prefeito
Inquérito 2837 – investigação penal por prerrogativa de função
Inquérito 2855 – crimes na Lei de Licitações

Solange Almeida (PMDB-RJ)
Inquérito 2664 - crime de responsabilidade, atribuídos a gestão como prefeita
Inquérito 2726 - crime de responsabilidade, atribuídos a gestão como prefeita
Inquérito 2834 – crimes praticado contra a administração pública. Emprego irregular de verbas ou rendas públicas

RONDÔNIA (5)

Ernandes Amorim (PTB-RO)
Ação Penal 418– crime contra a Lei de Licitações, durante gestão como prefeito
Ação Penal 487 – crime de responsabilidade
Ação Penal 475 – irregularidades na concessão/permissão/autorização/radiodifusão de serviços
Inquérito 2801 – crimes contra o meio ambiente
Inquérito 2807 – crimes contra o meio ambiente

Lindomar Garçom (PV-RO)
Inquérito 2598 – improbidade administrativa
Inquérito 2753 – crimes eleitorais

Natan Donadon (PMDB-RO)
Ação Penal 396 - peculato e crime contra a Lei de Licitações
Inquérito 2494 - crimes eleitorais.

Senadores

Expedito Júnior (PR-RO)
Inquérito 2828 – natureza não informada

Valdir Raupp (PMDB-RO)
Ação Penal 358 – peculato
Inquérito 2027 – crimes contra o sistema financeiro nacional
Inquérito 2442 - crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral
Ação Penal 383 – crimes contra o sistema financeiro nacional

RORAIMA (6)


Deputados

Francisco Rodrigues (DEM-RR)
Inquérito 2459 - por crimes contra a administração pública em geral
Inquérito 2250 - por crime contra a Lei de Licitações.

Neudo Campos (PP-RR)
Ação Penal 468 – formação de quadrilha ou bando e peculato
Ação Penal 456 – formação de quadrilha ou bando e peculato.
Ação Penal 453 – crime contra a administração pública. Peculato
Ação Penal 485 – crime contra a administração pública. Peculato
Ação Penal 457 – formação de quadrilha ou bando e peculato
Ação Penal 459 – crime contra a administração pública. Peculato
Ação Penal 452 – crime contra a administração pública. Peculato.
Ação Penal 468 – formação de quadrilha. Peculato
Ação Penal 500 – crime contra a administração pública. Peculato.
Ação Penal 505 – peculato
Ação Penal 506 – formação de quadrilha ou bando e peculato
Inquérito 2464 – crime contra a administração pública. Peculato.
Inquérito 2489 – crime contra a administração pública. Peculato.
Inquérito 2627 – crime contra a administração pública. Peculato
Inquérito 2647 – crimes de Responsabilidade e contra a Lei de Licitações.
Inquérito 2715 – captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral.
Inquérito 2710 – crimes contra a Lei de Licitações.
Inquérito 2735 – formação de quadrilha, peculato
Inquérito 2743 – formação de quadrilha, peculato
Inquérito 2746 – formação de quadrilha, peculato
Inquérito 2823 – crimes contra a administração em geral e peculato

Urzeni da Rocha (PSDB-RR)
Inquérito 2464 – peculato, formação de quadrilha
Inquérito 2489 – formação de quadrilha, peculato
Inquérito 2766 – crime contra o meio ambiente e o patrimônio genético/crimes contra a flora
Inquérito 2744 – crime contra o meio ambiente e o patrimônio genético; autuado em 2008.

Márcio Junqueira (DEM-RR)
Inquérito 2703 - furto qualificado, estelionato

Senadores

Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR)
Inquérito 2595 - crime de contrabando ou descaminho

Romero Jucá (PMDB-RR)
Inquérito 2663 – captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral

RIO GRANDE DO SUL (6)

Eliseu Padilha (PMDB-RS)
Inquérito 2097 - crime contra a administração pública/ corrupção passiva.

Enio Bacci (PDT-RS)
Inquérito 2575 - crime de imprensa

Fernando Marroni (PT-RS)
Inquérito 2825 – crimes da lei de licitações

José Otávio Germano (PP-RS)
Inquérito 2808 - crime de competência de prerrogativa de função.
Inquérito 2842 – peculato

Luciana Genro (Psol-RS)
Inquérito 2802 – calúnia
Inquérito 2803 – calúnia e difamação

Sérgio Moraes (PTB-RS)
Ação Penal 416 - crime de responsabilidade, durante gestão como prefeito
Ação penal 448 - crime de responsabilidade, durante gestão como prefeito

SANTA CATARINA (2)


Deputados

Décio Lima (PT-SC)
Inquérito 2851 – improbidade administrativa

Nelson Goetten (PR-SC)
Inquérito 2765 – estelionato, falsidade ideológica
Ação Penal 466 – crimes de responsabilidade
Ação Penal 479 – crime de responsabilidade

SÃO PAULO (20)


Deputados

Abelardo Camarinha (PSB-SP)
Ação Penal 417 – direito administrativo e direito público/meio ambiente
Ação Penal 441 – crime de responsabilidade (durante gestão em prefeitura)/crime da Lei de Licitações
Ação Penal 478 – crime contra a honra/crime de imprensa
Ação Penal 482 – injúria/crimes eleitorais
Inquérito 2503 - crime contra a honra/crimes de Imprensa
Inquérito 2624 – incêndio/quadrilha ou bando
Inquérito 2638 – crimes contra a ordem tributária.
Inquérito 2672 – injúria/difamação
Inquérito 2694 – crime da Lei de Licitações
Inquérito2702 – crimes eleitorais. Corre em segredo de Justiça
Inquérito 2745 – crimes de responsabilidade durante gestão em prefeitura

Aline Corrêa (PP-SP)
Inquérito 2786 - formação de quadrilha ou bando, lavagem ou ocultação de bens, valores ou direitos e falsificação de documento público

Antonio Palocci (PT-SP)
Inquérito 2767 – formação de quadrilha ou bando, falsificação de documento público e peculato
Inquérito 2443 – refere-se a denúncia de formação de possível caixa 2 eleitoral com dinheiro proveniente de contrato de coleta de lixo de Ribeirão Preto

Beto Mansur (PP-SP)
Inquérito 2496 – crime contra a liberdade pessoal. Redução de pessoa a condição análoga à de escravo.
Inquérito2519 – crimes praticados pro funcionários públicos contra a administração em geral.
Inquérito 2616 – crimes de responsabilidade, prefeito.
Inquérito2688 – crimes de responsabilidade, crimes contra a Lei de Licitações

Bispo Gê Tenuta (DEM-SP)
Inquérito 2639 - improbidade administrativa

Celso Russomanno (PP-SP)
Ação Penal 427 - por crime contra o patrimônio/dano – redistribuído em 15/09/2009
Inquérito 1645 - crimes eleitorais – reautuado como ação penal em 13/10/2008
Ação Penal 504 - peculato/crime contra a administração pública.

Emanuel Fernandes (PSDB-SP)
Inquérito 2588 - crime de responsabilidade, durante gestão como prefeito

Fernando Chiarelli (PDT-SP)
Inquérito 2812 - difamação e injúria –
Inquérito 2814 - crimes contra a honra. A denúncia deste procedimento foi aceita no dia 28 de maio, portanto o Inquérito será convertido em Ação Penal e o parlamentar passará de indiciado a réu.
Inquérito 2832 – crimes contra a honra
Ação Penal 514 – crimes contra a honra
Ação Penal 519 – crime contra a hora

Jilmar Tatto (PT-SP)
Inquérito 2716 - crime contra a Lei de Licitações

João Paulo Cunha (PT-SP)
Ação Penal 470 (mensalão) - formação de quadrilha, crimes cometidos por funcionários públicos contra a administração em geral, lavagem ou ocultação de bens ou valores.
Inquérito 2245 – crime de lavagem ou ocultação de bens

Jorginho Maluly (DEM-SP)
Inquérito 2761- peculato e crime da lei de licitações.

José Genoino (PT-SP)
Ação Penal 470 (mensalão) - formação de quadrilha ou bando
Ação Penal 420 - crime de falsidade ideológica

José Mentor (PT-SP)
Inquérito 2329 - corrupção passiva

Márcio França (PSB-SP)
Inquérito 2516 - crimes de responsabilidade, desobediência; referente ao período de gestão enquanto prefeito
Inquérito 2708 - apropriação indébita previdenciária

Michel Temer (PMDB-SP)
Inquérito 2747 - crimes contra o meio ambiente e o patrimônio genético

Paulinho da Força (PDT-SP)
Ação Penal 421 - estelionato e concussão
Inquérito 2725 - crime de competência por prerrogativa de função. Este corre segredo de Justiça
Inquérito 2778 - crimes da Lei de Licitações
Inquérito 2839 – crimes da Lei de Licitações

Paulo Maluf (PP-SP)
Ação Penal 458 – crimes de responsabilidade durante gestão como prefeito
Ação Penal 461 – formação de quadrilha ou bando, crime contra o sistema financeiro nacional, crime de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores e competência. Corre em segredo de Justiça
Ação Penal 477 – crimes contra o sistema financeiro nacional/competência.
Ação Penal 483 – crime contra o sistema financeiro nacional/competência.
Inquérito 2471 – crime contra o sistema financeiro nacional/competência.
Inquérito 2791 – crimes contra a ordem tributária

Renato Amary (PSDB-SP)
Inquérito 2723 - crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral

Vadão Gomes (PP-SP)
Ação Penal 364 - emprego irregular de verbas ou rendas públicas.
Inquérito 2305 - apropriação indébita previdenciária e crimes contra a ordem tributária

Valdemar Costa Neto (PR-SP)
Ação Penal 470 (mensalão) – formação de quadrilha ou bando, crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral, crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos ou valores
Inquérito 2510 – sem assunto especificado. Corre em segredo de justiça
Inquérito 2722 - crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos ou valores e crimes eleitorais

SERGIPE (2)


Deputados

Jackson Barreto (PMDB-SE)
Ação Penal 357 - peculato
Ação Penal 376 – peculato – redistribuído em 15/09/2009
Ação Penal 377 - peculato
Ação Penal 431 – peculato - redistribuído em 15/09/2009
Ação Penal 488 - peculato.
Ação Penal 372 - crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral
Inquérito 2247 - crimes de imprensa – PGR manifestou-se pela rejeição da queixa. Caso ainda será julgado pelos ministros
Inquérito 2629 - crimes eleitorais (boca de urna)

Jerônimo Reis (DEM-SE)
Inquérito 2614- crime de responsabilidade/crime da lei de Licitações
Inquérito 2633 - crimes contra a honra/crimes de imprensa.

TOCANTINS (6)


Deputados

Eduardo Gomes (PSDB-TO)
Inquéritos 2721 - crime contra o meio ambiente e o patrimônio genético
Inquérito 2445 - crimes da Lei de Licitações

Lázaro Botelho (PP-TO)
Ação Penal 472 - crimes eleitorais – calúnia/difamação

Nilmar Ruiz (DEM-TO)
Inquérito 2732 - crime da Lei de Licitações.

Osvaldo Reis (PMDB-TO)
Inquérito 2274 - formação de quadrilha ou bando, crimes contra a ordem tributária, crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores. Corre em segredo de justiça.

Senadores

João Ribeiro (PR-TO)
Inquérito 2131 - Redução a condição análoga à de escravo
Ação Penal 399 – peculato
Inquérito 2274 - formação de quadrilha ou bando, crime contra a ordem tributária nacional e lavagem de bens, direitos ou valores

Leomar Quintanilha (PMDB-TO)
Inquérito 2274 – formação de quadrilha ou bando, crimes contra ordem tributária, crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos ou valores

Fonte: Congresso em Foco, com base em informações do STF