21 de jul. de 2010

QG tucano vai treinar 'tropa' para Serra e Alckmin

AE - Agência Estado

Geraldo Alckmin, candidato tucano ao governo de São Paulo, inaugurou ontem a base para sua campanha no Edifício Joelma, no centro da capital paulista. Mais do que um comitê, o QG será ponto nevrálgico de apoio à candidatura de José Serra à Presidência. No térreo, em um espaço de 1.100 m², 30 funcionários trabalharão por segmento de eleitorado, que o PSDB pretende incutir seu discurso em militantes e simpatizantes das candidaturas da coligação e criar a chamada "infantaria". A ideia é que todos estejam nas ruas, de porta em porta, pedir voto tanto para Alckmin como Serra.

Os funcionários do comitê realizarão o atendimento individualizado em seções para afrodescendentes, terceira idade, mulheres e membros da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros). Em um mezanino, os tucanos devem fazer reuniões específicas para levá-los às ruas. A estratégia é avalizada por Alckmin. "A TV e o rádio são importantes, mas é preciso ter o boca a boca, é preciso ter defensores. Ganha a eleição quem tem defensores no ponto de ônibus, no almoço de domingo, nas igrejas. É esse trabalho que funciona", disse.

O comando de campanha também apostou em colocar todos os candidatos majoritários no mesmo edifício. Serra ocupa o 22.º andar do Joelma. Alckmin o 21.º. O candidato ao Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), ocupa parte do 19.º e seu colega de chapa, Orestes Quércia (PMDB), o 11.º andar.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,qg-tucano-vai-treinar-tropa-para-serra-e-alckmin,584163,0.htm

Marina entra em briga por 'paternidade' dos genéricos

DAIENE CARDOSO - Agência Estado

A campanha de Marina Silva à Presidência da República resolveu entrar na briga pela paternidade dos medicamentos genéricos. O blog da candidata do PV destaca Eduardo Jorge, atual secretário municipal do Verde e Meio Ambiente de São Paulo, como "verdadeiro autor" da lei.

A "guerra" pela autoria do projeto recomeçou esta semana, quando a candidata do PT, Dilma Rousseff, atribuiu a paternidade dos medicamentos genéricos ao ex-ministro Jamil Haddad. "Um homem do porte de Jamil Haddad, responsável pela criação do SUS (Sistema Único de Saúde) e dos medicamentos genéricos... É importante atribuir a autoria a quem de direito", frisou Dilma, em uma estocada indireta ao candidato tucano José Serra, que avoca para si a criação dos genéricos.

O blog de Marina conta que a discussão sobre o assunto começou em 1991, quando o então deputado federal Eduardo Jorge propôs o projeto de lei. Com forte oposição, o projeto não chegou a ser votado. Dois anos depois, o ministro Haddad baixou um decreto viabilizando a criação dos genéricos, mas só em 1999, com nova participação do deputado Eduardo Jorge, os genéricos saíram do papel. Na época, Serra era o ministro da Saúde.

"Negociamos um substitutivo mais moderado do que o meu projeto original e tivemos a aprovação da Lei 9787/99", conta Eduardo Jorge ao blog de Marina. O atual secretário do Verde admite que "muitos ajudaram". "Porém o autor da lei sou eu mesmo", diz.

Em seu perfil no site da Prefeitura de São Paulo, administrada pelo DEM de Gilberto Kassab, Eduardo Jorge é citado como autor ou coautor de leis federais, "como a de regulamentação do planejamento familiar e da esterilização voluntária; da produção de medicamentos genéricos; da lei orgânica da assistência social; da vinculação de recursos orçamentários para o SUS e da restrição ao uso do amianto".

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,marina-entra-em-briga-por-paternidade-dos-genericos,584223,0.htm

Plínio Sampaio promete combater desigualdade com reforma agrária

Proposta do candidato do PSOL é acabar com fazendas superiores a mil hectares, que serão divididas entre a população sem terra

Agência Brasil

O candidato à Presidência da República pelo P-SOL, Plínio Sampaio, disse nesta terça-feira (20) que pretende combater a desigualdade social no país por meio da reforma agrária.

A proposta de Plínio Sampaio é acabar com fazendas superiores a mil hectares. “Nenhuma propriedade com mais de mil hectares. Todas elas devem ser divididas e entregues à população que não tem terra neste país”, afirmou o presidenciável, que distribuiu panfletos para eleitores no final da tarde na rodoviária do Plano Piloto, no centro da capital federal.

Para Plínio Sampaio, com a distribuição de terra para os trabalhadores, a produção agrícola aumentará e isso vai significar “mais comida na mesa do povo brasileiro”.

O candidato afirmou ser contrário à construção de estádios milionários para a Copa do Mundo de Futebol de 2014, que será realizada no Brasil. Segundo ele, o país já dispõe de estádios, rede hoteleira e aeroportos suficientes para sediar o Mundial.

“Não é necessário fazer um tremendo de um elefante branco, de um estádio fantástico, que depois ficará vazio e não cuidar da nossa gente. Isso é uma chantagem de grupos estrangeiros e não devemos aceitar”, disse Plínio Sampaio, que fez a panfletagem acompanhado de Toninho do P-SOL, candidato do partido ao governo do Distrito Federal.

Zé Maria quer moratória da dívida externa para investir no social

Em sabatina, candidato defende a suspensão do pagamento para investimentos em saúde, educação e moradia popular

Agência Brasil

O candidato à Presidência pelo PSTU, Zé Maria, afirmou nesta terça-feira (20) que a prioridade de seu plano de governo é assegurar o acesso a serviços básicos à população. Para isso, defende a suspensão do pagamento da dívida externa e o investimento desse dinheiro em saúde, educação, habitação e geração de emprego.

“Não vou pagar a dívida externa, para investir em saúde, educação e moradia popular”, afirmou, após participar de sabatina promovida pelo portal R7, em São Paulo.

Metalúrgico e um dos fundadores da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Zé Maria disse a jornalistas que pretende instituir no Brasil um governo socialista. Propôs a estatização das empresas para o aumento do emprego no país e também mudanças em políticas de distribuição de renda para que a população se torne menos “dependente”.

Segundo o candidato, o Programa Bolsa Família, criado em 2004 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é uma “ajuda imoral” aos pobres e precisa ser extinta. Zé Maria, inclusive, disse que, caso seja eleito, pretende acabar com o programa nos quatro anos de seu mandato.

“Precisamos investir na geração de emprego. Claro que o Bolsa Família é uma ajuda emergencial necessária. Mas se usarmos os recursos que temos de uma outra forma, é perfeitamente possível acabarmos com essa necessidade em quatro anos”.

Zé Maria disse ainda que o Bolsa Família cria um “curral eleitoral” entre os seus beneficiados. Dessa forma, prejudica ainda mais o processo de escolha do próximo presidente da República, que já não é totalmente democrático na opinião do candidato.

Esse processo, segundo ele, já está “maculado”. O candidato disse que não é justo que alguns candidatos utilizem-se de R$ 200 milhões para financiar sua campanha, enquanto outros usam R$ 300 mil. Também não é aceitável que um candidato tenha direito a dez minutos do horário eleitoral gratuito e outros menos de um minuto.

“Tempos iguais, financiamentos iguais”, disse ele, que terá 55 segundos dos 30 minutos do horário eleitoral obrigatório exibido em emissoras de rádio e televisão. “Não é correto que o eleitor vote sem nem mesmo conhecer os candidatos”.

http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/ze+maria+quer+moratoria+da+divida+externa+para+investir+no+social/n1237724416217.html

Com palanque triplo, Dilma Rousseff lidera no Ceará

Entretanto, diferença para candidato tucano é de 1 ponto. No segundo turno, pesquisa prevê vitória da petista

Lauriberto Braga, iG Ceará

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff lidera a primeira rodada da pesquisa Datafolha no Ceará. Ela obteve 41% das intenções de votos contra 28% do candidato do PSDB, José Serra. Os cearenses, na consulta Datafolha publicada hoje pelo jornal O Povo, de Fortaleza, deram 8% para Marina Silva (PV). Mesmo sem ser candidato, Lula aparece com 3% das intenções de voto em pesquisa espontânea.

A Datafolha ainda mostra 1% para Zé Maria de Almeida (PSTU), 1% para Plínio Arruda (Psol), 1% para Rui Costa (PCO) e 1% para Ivan Pinheiro (PCB). Não alcançaram 1% entre os cearenses Levy Fidelix (PRTB) e José Maria Eymael (PSDC). Os votos brancos e nulos somam 4% e os indecisos são 14%.

Somados os percentuais de todos os candidatos a diferença a favor de Dilma é de apenas 1 ponto (41% a 40%), o que provocaria no Ceará um segundo turno entre Dilma e Serra. Na simulação de segundo turno o Datafolha indica vitória de Dilma com 49%. Serra teria 37%. Brancos e nulos, 5% e os indecisos 9%.

Na pesquisa espontânea Dilma tem 22%, seguida de Serra com 10% e Marina com 2%. Mesmo sem ser candidato, Lula obteve 3% dos votos e 7% afirmaram que votariam no candidato indicado pelo presidente. Brancos somam 3% e indecisos são 50% na espontânea.

O Datafolha ouviu 912 eleitores de 40 cidades cearenses nos dias 14 e
15 de julho. A margem de erro é de três pontos para cima ou para baixo. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará com o número 35709/2010.

http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/com+palanque+triplo+dilma+rousseff+lidera+no+ceara/n1237724363300.html

Fichas sujas deixam de apresentar certidões criminais com o intuito de atrasar a investigação

Eleitorado cresce 7,8% em relação a 2006

Correio Braziliense

Diego Abreu | Josie Jeronimo


O sucesso da aplicação da Lei da Ficha Limpa corre o risco de ser comprometido pela estratégia de muitos candidatos que deixaram de apresentar certidões criminais, com o intuito de atrasar o trabalho dos procuradores eleitorais que dependem dos documentos para enquadrar os políticos como sujos ou limpos. Em Minas Gerais, Goiás, Bahia e Alagoas, 1.838 candidatos deixaram de apresentar certidões criminais e foram impugnados pelo Ministério Público Eleitoral.

Apesar do grande número de impugnações, que até a noite de ontem atingiu a marca de pelo menos 3.055 registros, menos de 340 candidatos foram apontados como fichas sujas. De acordo com as informações, em atualização, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PV é o partido com mais impugnações, 226, seguido por PMDB (197), PPS (179) e PTB (178).

Nem mesmo Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do país, teve desempenho expressivo no pente-fino por políticos com histórico de condenações. Das 631 impugnações, apenas 23 registros podem ser negados pelo critério da Ficha Limpa, segundo a Procuradoria Eleitoral estadual. O número de candidatos (1)que deixaram de entregar certidões para comprovar a idoneidade, no entanto, impressiona.

Entre os impugnados, 453 não entregaram os documentos, mas o número aumenta muito quando o levantamento da Procuradoria Eleitoral leva em conta apenas os registros pendentes porque esperam diligências pelas certidões esquecidas ou negadas pelos candidatos. Até agora, 850 candidatos não apresentaram provas de que têm a ficha limpa. Procuradores de todo o país já detectaram a “malandragem” dos candidatos e muitos não podem fazer outra coisa a não ser esperar.

Eleitorado
Números divulgados ontem pelo TSE mostram que mais de 135 milhões de eleitores estão aptos para votar em todo o país nas eleições de outubro (veja ao lado). Houve crescimento de 7,8% no eleitorado brasileiro em relação a 2006, quando havia pouco mais de 125 milhões de eleitores no Brasil. Entre as novidades para o pleito deste ano, está a Lei da Ficha Limpa.

De acordo com o presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, a maior diferença registrada nas estatísticas deste ano, na comparação com 2006, é a diminuição do número de eleitores com menos de 18 anos. Em 2006, 2,5 milhões de jovens de 16 e 17 anos tinham título de eleitor. No pleito municipal de 2008, a quantidade de eleitores dessa faixa etária chegou a 2,9 milhões, mas caiu para 2,39 milhões em 2010. É importante ressaltar que o voto dos adolescentes é facultativo.

As estatísticas do eleitorado mostram também que as mulheres continuam sendo a maioria. Elas representam 51,8% dos eleitores e superam os homens em 23 unidades da Federação. A exceção ocorre somente nos estados de Mato Grosso, Pará, Roraima e Rondônia, onde há mais homens com título de eleitor do que mulheres.

Segundo o assessor-chefe da Corregedoria-Geral Eleitoral do TSE, Sérgio Cardoso, a Justiça Eleitoral já esperava o crescimento do número de eleitores e a predominância feminina, mas não estimava que a quantidade de menores de idade aptos a votar iria diminuir.

“É difícil estabelecer circunstância determinante da movimentação do eleitorado. De acordo com o padrão vegetativo do eleitorado, de uma eleição para outra, a média de crescimento é de 4%. Não há como explicar essa tendência de maior participação feminina. Talvez interesse maior das mulheres ou fator genético do eleitorado”, disse Cardoso.

Em relação aos estados, São Paulo é disparado o maior colégio eleitoral do país, com 30,3 milhões de eleitores, o que representa 23,3% do total de pessoas aptas a votar. Na sequência, aparecem os estados de Minas Gerais (10,6%), Rio de Janeiro (8,5%) e Bahia (7%). O estado com menos eleitores é Roraima, onde apenas 271,8 mil cidadãos têm título de eleitor (0,2%).

No quesito faixa etária, os dados do TSE mostram que mais de 65% dos eleitores têm de 25 a 59 anos, sendo que 24,14% das pessoas aptas a votar têm de 25 a 34 anos. O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, destaca que o retrato do eleitor brasileiro é composto de “mulheres com idade entre 25 a 34 anos”.

1 - Dados paralelos
A aprovação da Lei da Ficha Limpa pegou os procuradores eleitorais do país de surpresa. Muitos tiveram que montar bancos de dados paralelos para conseguir analisar os pedidos de candidatura. Em Alagoas, 98,4% das candidaturas acabaram impugnadas. Na maioria dos casos, o problema é a dificuldade em acessar as certidões criminais dos políticos. Dos 431 candidatos impugnados, 407 deixaram de comprovar ter ficha limpa. A Justiça Eleitoral tem até 5 de agosto para julgar a situação dos candidatos.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/07/21/politica,i=203564/FICHAS+SUJAS+DEIXAM+DE+APRESENTAR+CERTIDOES+CRIMINAIS+COM+O+INTUITO+DE+ATRASAR+A+INVESTIGACAO.shtml

"Panelaço" no mundo da internet

Marina promove o Twitaço, evento em que os internautas mandaram mensagens curtas em apoio à candidata do PV

Correio Brziliense | Daniela Almeida


São Paulo — Na tentativa de mobilizar principalmente o público jovem, fatia importante de seu potencial eleitorado, a candidata Marina Silva (PV) criou um jeito de fazer barulho na internet. Inspirada nos panelaços argentinos, em que as pessoas se organizam em prol de algum tema batendo panelas, a senadora licenciada promoveu ontem, a partir de uma lan house em São Paulo, um evento, que chamou de Twitaço.

Entre o meio-dia e as 18h, internautas postaram mensagens de apoio à campanha de Marina sinalizadas pela expressão #euvotomarina. Como resultado da estratégia, boa parte do dia, entre os 10 temas mais populares do Twitter, dois estavam relacionados à candidata, que chegou a figurar antes do nome de Dilma Rousseff (PT) na lista. No mesmo dia, o perfil de Marina no Twitter também alcançou a marca de 100 mil seguidores.

Marina, que chegou à lan house por volta das 13h, preferiu, no entanto, o corpo a corpo com eleitores à participação no mundo virtual. Ela permaneceu apenas alguns minutos na lan house, aproveitou para conferir os resultados do Twitaço em um dos computadores e agradeceu à participação dos militantes. “Essa militância virtual está fazendo uma diferença muito grande no mundo real, da política que se mobiliza não apenas como projeto de poder pelo poder.”

Depois de conceder breve entrevista à imprensa, caminhou até um conjunto comercial na Avenida Paulista, um dos principais endereços paulistanos. No percurso, colou adesivos nas pessoas, abraçou eleitores e fez uma pausa para um café. No fim, posou para fotos ao lado de uma estátua de Dom Quixote, o personagem da literatura que luta contra moinhos de vento acreditando que são gigantes, e aproveitou para fazer uma crítica velada aos adversários. “A diferença é que eu duelo contra moinhos de vento que acham que são gigantes.”

Segundo Caio Túlio Costa, um dos responsáveis pela estratégia da campanha de Marina na internet, a ideia do Twitaço surgiu a partir dos próprios internautas, em uma comunidade simpatizante à candidata no Orkut. “Foi feito de forma espontânea”, disse. De acordo com Caio Túlio, quase metade dos jovens internautas acessa a rede por meio de lan houses. Daí a estratégia de lançamento para a mobilização virtual.

Oposição
Marina voltou a criticar as acusações de José Serra (PSDB) e de Índio da Costa (DEM) contra o PT. Eles afirmaram que o partido tem ligação com as Forças Armadas Revolucionárias (Farc). Como resposta, o PT prometeu entrar na Justiça contra as declarações. “Acho que essa forma de querer desconstruir o adversário pelo rótulo não é a melhor política. Quando não se quer discutir, quando não se quer debater, faz-se isso: rotula a pessoa desta ou daquela coisa. Eu prefiro debater e discutir do que ficar gratuitamente ferindo a honra das pessoas com rotulagem”, disse.

» Discurso em Nova York
Vinicius Sassine

O discurso de 40 minutos que Marina fará amanhã a investidores estrangeiros em Nova York foi cuidadosamente elaborado para agradar os ouvidos de empresários que têm negócios no Brasil ou que pretendem investir no país. A candidata mais à esquerda na disputa à Presidência da República fará uma defesa da política econômica que vigora no país há 16 anos, desenhada pelos tucanos durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso e mantida pelos petistas durante os dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva.

Marina tem elogiado durante a campanha eleitoral a estabilidade econômica conquistada por FHC e Lula. É um dos poucos pontos de convergência entre as duas gestões, segundo a candidata do PV, “avanços” que devem ser creditados a PSDB e PT, na visão de Marina. Em Nova York, ela deve acrescentar a perspectiva da sustentabilidade ao crescimento econômico.

Além de concordar com a política de metas de inflação, câmbio flutuante e superavit primário, Marina vem defendendo um “Estado necessário”. “Não deve haver nem um Estado máximo, nem um Estado mínimo.” Parcerias com a iniciativa privada e o maior rigor ambiental também são bandeiras da candidata.

O discurso aos investidores foi elaborado pelo economista Eduardo Giannetti, que cuida da parte econômica do projeto de governo, e pelo vice Guilherme Leal, proprietário da Natura Cosméticos, responsável pela ponte com o empresariado. Eduardo e Guilherme acompanharam Marina na viagem a Nova York, ontem à noite. Um dos coordenadores da campanha, Alfredo Sirkis, está na cidade desde segunda. Para hoje está previsto um almoço fechado, com cerca de 50 empresários que têm negócios no Brasil. O encontro com os investidores estrangeiros é promovido pela BM&F Bovespa e dele já participou a candidata do PT, Dilma Rousseff.

3441-1000 Número de telefone disponibilizado pelo TRE-DF para esclarecimentos de dúvidas e pedidos de informação

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/07/21/politica,i=203567/PANELACO+NO+MUNDO+DA+INTERNET.shtml

Pancadaria eleitoral toma conta do discurso

Propostas consistentes para resolver problemas nacionais ficam de lado na estratégia de Dilma Rousseff e de José Serra. Presidenciáveis priorizam o corpo e corpo e uma coleção de críticas às práticas de campanha dos rivais

Correio Braziliense

Alana Rizzo | Tiago Pariz

Uberlândia (MG) e Goiânia — A distância de 330km entre Dilma Rousseff e José Serra, candidatos à Presidência da República, não impediu que o confronto institucionalizado superasse a discussão de projetos para o país. A petista, ainda sob o efeito das declarações tucanas e do DEM de que o PT e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) manteriam conexão, afirmou que o concorrente promove campanha apelativa por estar desesperado. Serra, por sua vez, acusa os petistas de sustentar uma estratégia pautada por teatralidade e mentiras. “Jamais imaginei que, diante da adversidade, meu adversário recorresse a certas atitudes que não honram uma campanha eleitoral num país como o Brasil. O Brasil exige de nós qualidade nesse debate eleitoral, exige apresentação de propostas e debate de alto nível”, disse Dilma.

A campanha do PT alega que o tucanato deu nova proporção aos ataques por estar perdendo terreno. A frase do vice na chapa tucana, Índio da Costa (DEM-RJ), acusando a legenda rival de representar o que há de pior, como as Farc e o narcotráfico, seria, assim, sintoma da tendência. Mesmo tentando desvincular a ligação direta entre PT e tráfico, Serra endossou a relação do partido com o grupo militar.

“Não descerei a esse nível e não haverá ninguém capaz de me fazer descer a esse nível. Portanto, não concordo em continuar esse tipo de polêmica. Não são as questões que o povo brasileiro merece escutar, ouvir e discutir”, afirmou Dilma Rousseff, ontem, em visita a Uberlândia (MG). O PT, por meio da militância e da internet, mantém a artilharia posicionada. “Fico triste ao ver que alguém da minha geração ainda pense que baixaria pode surtir efeito. Nós somos iguais aos times do Telê Santana: não entramos no jogo para fazer faltas, só para jogar o futebol-arte”, cutucou o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

O tal futebol-arte citado por Padilha é visto na campanha petista como meta, principalmente para evitar ações como a de Dilma em evento do PSB, na segunda-feira. Na ocasião, a ex-ministra teria entrado na discussão de biografias por meio de ataques pessoais, o que é visto pelos marqueteiros como forma de alimentar o interesse tucano. Diante do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente do PSB, a petista afirmou que o verdadeiro pai dos medicamentos genéricos foi o ex-ministro Jamil Haddad (PSB). A difusão da quebra da patente dos remédios é uma das bandeiras de Serra.


Aquiles
Enquanto isso, o candidato do PSDB opta por fazer ataques ao PT, que, desde o escândalo do mensalão, é o calcanhar de Aquiles do presidente Luiz Inácio Lula Silva. Serra lançou uma nova onda de ataques. Discursando para um público de empresários goianos, tradicionalmente conservadores e animados com a campanha tucana, ele afirmou que o PT faz uma campanha de “mentira”, “de teatro” e “de processar vítimas”. Segundo ele, o partido e a própria candidata Dilma Rousseff divulgam informações “mentirosas” com a intenção de atrapalhar a campanha. Ele cita, por exemplo, o Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT), que o tucano cobra a paternidade e o PT discorda, e os medicamentos genéricos, implantados enquanto o tucano ocupava o Ministério da Saúde.

“Todo mundo sabe do meu papel a respeito dos genéricos. Não vou ficar dando explicações. É só ela se informar mais que não dirá coisas semelhantes”, ironizou. Serra disse ainda que o PT espalhou que ele iria privatizar os Correios, a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, além de proibir concursos públicos. “É tudo o que eu defendo.” O PT, para o tucano, funciona como uma máquina de intimidação, que quer restringir até a atuação da Justiça(1). “Basta olhar o programa de direitos humanos do governo, o programa aprovado pelo PT e a versão apresentada à Justiça Eleitoral”, disse.

Serra também fez um crítica nominal à Dilma na questão energética. “O apagão dos anos 1990 foi motivado pela seca e precisávamos de mais hidrelétricas mesmo. O outro foi incompetência administrativa”, disse.


1 - Procuradores apoiam Cureau
A ameaça do PT de processar a vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, despertou a reação da Associação Nacional dos Procuradores da República. Em nota divulgada ontem, a ANPR defendeu Sandra e o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que já havia criticado a intenção do PT de “intimidar” o Ministério Público. “É lamentável que se tente de forma equivocada intimidar a atuação legítima da instituição”, diz a nota da ANPR, assinada pelo presidente da entidade, Antonio Carlos Bigonha. Sandra Cureau criticou a postura do presidente Lula, que estaria cometendo abuso de poder político em prol de Dilma Rousseff. Diante disso, o PT ameaçou propor representação contra ela no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/07/21/politica,i=203566/PANCADARIA+ELEITORAL+TOMA+CONTA+DO+DISCURSO.shtml

Três principais presidenciáveis e seus respectivos vices nutrem relação de confiança e mantêm agendas separadas

Objetivo é intensificar as campanhas em locais diferentes

Correio Braziliense

Vinicius Sassine » Tiago Pariz » Daniela Almeida

Afinados no discurso e nas estratégias, mas distantes no dia a dia da campanha, os três principais candidatos à Presidência e seus respectivos vices passaram a nutrir uma relação de proximidade máxima na busca por votos. Ao mesmo tempo em que afinam posições, os candidatos adotam agendas diferentes dos vices para uma campanha mais onipresente.

Pelo lado petista, a campanha de Dilma Rousseff decidiu colocar os holofotes sobre o vice, o deputado Michel Temer (PMDB-SP), para forçar uma comparação com Índio. Dilma e Temer apareceriam juntos apenas em locais mais estratégicos. As agendas independentes tentam aumentar o volume da campanha.

Essa maior exposição ocorre num momento em que petistas dizem que Dilma e Temer estão mais afinados do que nunca, trocando informações e consultas sobre cenários políticos locais. O candidato a vice tem uma sala ao lado da de Dilma no comitê central da campanha. O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), conta que a relação dos dois era fria. “Agora, eles estão afinados, se entendem. Estão se admirando”, disse o parlamentar.

A relação de confiança também é palpável entre o tucano José Serra e seu vice, o deputado Índio da Costa (DEM-RJ). Serra saiu na contramão da opinião do próprio partido ao endossar as declarações de Índio sobre a ligação do PT com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e ao narcotráfico. Serra concordou com Índio, ainda que o comando da campanha tucana tenha sustentado que a declaração foi resultado de uma participação solo, descolada de qualquer estratégia traçada.

Apesar das aparições individuais nos compromissos de campanha, Serra e Índio se comunicam diariamente, por e-mail ou por telefone. Suas agendas, entretanto, permanecerão separadas e Índio deve aumentar as aparições no Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral e seu reduto de votos.


Verdes
No voo solo do PV, o vice da candidata Marina Silva, Guilherme Leal, é quem financia a campanha, abre as portas perante o empresariado e traça o plano de governo. Na viagem a Nova York iniciada ontem para apresentar o projeto de governo a investidores estrangeiros, Marina Silva seguiu escoltada por Guilherme Leal. “Existe a maior sinergia possível entre os dois”, afirma o coordenador da campanha, João Paulo Capobianco.

O nome de Guilherme Leal não sai mais dos discursos de Marina. “Eu e Guilherme estamos nesta luta”, repete sempre. A relação dos dois é de sintonia e convergência para a bandeira da sustentabilidade.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/07/21/politica,i=203565/TRES+PRINCIPAIS+PRESIDENCIAVEIS+E+SEUS+RESPECTIVOS+VICES+NUTREM+RELACAO+DE+CONFIANCA+E+MANTEM+AGENDAS+SEPARADAS.shtml

Mais de 20 mil presos provisórios irão votar nas eleições de outubro

Do UOL Eleições

Nas eleições de outubro, presos provisórios de 26 Estados brasileiros, exceto em Goiás, poderão votar nas unidades de internação. Ao todo serão 20.099 eleitores aptos a votar.

De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) serão instalados locais de votação em 424 estabelecimentos prisionais e unidades de internação de adolescentes, onde também irão votar servidores do sistema penitenciário, membros da OAB, do Ministério Público, Defensoria Pública, mesários, entre outros colaboradores da Justiça Eleitoral.

Foram alistados os presos provisórios que ainda não tiveram condenação criminal definitiva, bem como os adolescentes entre 16 e 21 anos que cumprem medida socioeducativa de internação. O preso que no dia da eleição já tiver uma sentença condenatória definitiva ficará impedido de votar.

Minas Gerais é Estado que terá o maior número de presos votantes, com 4.981, seguido por São Paulo (4.480) e Rio Grande do Sul (1.802).

Os candidatos, partidos ou coligações poderão ir aos presídios para fiscalizar a votação, na qualidade de fiscais natos, ou designar um fiscal para acompanhar o pleito. O acesso dos presos e adolescentes à propaganda eleitoral será definido pelo juiz eleitoral e o diretor da unidade prisional ou de internação.

O voto do preso provisório não é novidade no Brasil. Em alguns estados, como o Sergipe, a votação já acontece desde 2002. Nas eleições de 2008, 11 estados realizaram a votação de presos provisórios.

http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/07/21/mais-de-20-mil-presos-provisorios-irao-votar-nas-eleicoes-de-outubro.jhtm

PSDB prepara ação para apurar encontro de Dilma com ex-secretária da Receita

Do UOL Eleições


O PSDB prepara uma representação solicitando ao Ministério Público a apuração da denúncia feita pelo ex-funcionário do Palácio do Planalto Demetrius Felinto de que existem imagens comprovando a reunião entre a candidata à Presidência, Dilma Rousseff (PT), e a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, em 2008. A denúncia foi feita por Felinto à revista Veja.

De acordo com a ex-secretária, em um encontro com Dilma, a ex-ministra a teria pressionado para encerrar logo o processo de investigação nas empresas da família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Na época, Dilma negou o encontro e o pedido, e disse que encontrou a ex-secretária em diversas reuniões com outras pessoas, mas nunca a sós.

Nesta semana, Felinto, ex-responsável pelo sistema de câmeras do Palácio do Planalto, disse à revista que tem imagens que poderiam desmontar a versão da petista. Segundo ele, o gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência escondeu o vídeo com imagens que comprovariam se houve ou não a reunião.

Felinto já havia procurado o senador Alvaro Dias (PR), em dezembro de 2009, para comentar a denúncia. “Agora temos fatos novos. Se comprovar a existência do vídeo, nós estamos diante de uma mentira oficial de extrema gravidade, que atinge a candidata do PT à Presidência”, disse Dias.

http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/07/21/psdb-prepara-acao-para-apurar-encontro-de-dilma-com-ex-secretaria-da-receita.jhtm

Acusação de elo PT-Farc já rendeu punição do TSE a Serra; veja histórico

Do UOL Eleições - Diego Salmen

A troca de acusações sobre as supostas ligações do PT com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) que vem ocupando o noticiário nos últimos dias não é inédita na vida política brasileira. Desde 2002, quando José Serra (PSDB) disputou a Presidência da República pela primeira vez contra o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o tema ressurge recorrentemente, em especial nos períodos que antecedem as eleições. Confira:

Serra

Em outubro de 2002, no segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto, Serra tentou vincular o PT às Farc durante sua propaganda eleitoral obrigatória. Foi multado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que concedeu aos petistas 1m30s da propaganda tucana para serem utilizados como direito de resposta. No ano seguinte, em setembro, Lula, já como presidente da República, oficializou uma oferta ao seu homólogo colombiano, Álvaro Uribe, para que o território brasileiro pudesse ser usado como local neutro para negociações entre a guerrilha e o governo da Colômbia.

Revista Veja

No entanto, as supostas ligações do PT com as Farc só passaram a ter uma repercussão mais ampla com a publicação, em março de 2005, de uma reportagem de capa da revista Veja. Segundo o periódico, que utilizou supostos documentos da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para corroborar a denúncia, o partido teria recebido US$ 5 milhões para o financiamento de campanhas eleitorais.

Na ocasião, o diretor-geral da Abin, Mauro Marcelo de Lima e Silva, disse que a agência foi "usada" para atingir a imagem do governo federal e do PT. Além disso, a própria revista admitiu em seu texto que "não encontrou indícios suficientemente sólidos de que os 5 milhões de dólares tenham realmente saído das Farc e chegado aos cofres do PT". A publicação causou reação imediata. José Genoíno (PT-SP), à época presidente da sigla, afirmou, por meio de nota, que o partido "jamais teve relações financeiras com as Farc".

No início da década de 1990, o PT e as Farc foram dois dos fundadores do Foro de São Paulo, entidade que reúne organizações de esquerda de toda a América Latina. Em julho de 2005, a guerrilha foi impedida de participar formalmente de uma reunião do Foro realizada na cidade de São Paulo. O pedido de participação foi negado pela secretaria executiva da entidade, dominada na ocasião pelo PT.

Tráfico de influência?

Em julho de 2008, o tema voltou à pauta com a publicação de uma reportagem da revista Câmbio, da Colômbia, em que se afirma que as Farc tentaram influenciar integrantes do alto escalão do governo Lula. Com base em informações supostamente retiradas do computador de Raúl Reyes, ex-porta-voz internacional da guerrilha, a publicação diz que "a expansão das Farc na América Latina não incluiu apenas funcionários dos governos de Venezuela e Equador, mas também comprometeu importantes dirigentes, políticos e altos membros do PT".

Veja o vídeo

Entre os nomes citados, estavam o do ex-ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu; de Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais; o chefe de Gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho; e o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, dentre outros.

Outro dos nomes mencionados é o do ex-padre Olivério Medina, a quem o governo brasileiro tinha como interlocutor das Farc desde a gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Nos anos 2000, ele foi preso e liberado sucessivas vezes, até que o Conare (Comitê Nacional para os Refugiados) concedeu status de refugiado ao colombiano. Ainda em 2008, Medina aceitou convite da Comissão de Relações Exteriores da Câmara para explicar suas relações com o governo brasileiro.

Institucionalização

As Farc tentaram abrir em 1998 - durante o governo FHC - um escritório em Brasília para facilitar negociações de paz com a participação do Brasil. Na ocasião, Medina e Hernán Ramírez, à época um dos comandantes da guerrilha, chegaram a se reunir com o hoje senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), à época secretário-geral do PSDB.

Reacendendo a polêmica

Na última sexta-feira (16), Indio da Costa (DEM), vice de José Serra (PSDB) na disputa à Presidência, disse que "todo mundo sabe que o PT é ligado às Farc, ligado ao narcotráfico, ligado ao que há de pior. Não tenho dúvida nenhuma disso". A declaração foi dada ao site "Mobiliza PSDB", ligada à campanha do candidato tucano, na tentativa de atingir a candidata petista à sucessão, a ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff.

Não tardou e as reações logo se sucederam. Aliados de Serra tentaram atenuar as declarações. "Não dá para cravar que o PT tenha relação com as Farc", afirmou Rodrigo Maia, presidente do DEM. O PT prometeu entrar com ação contra Indio da Costa por injúria, difamação e danos morais, além de pedir à Justiça Eleitoral direito de resposta no site do PSDB.

O presidente do PT, José Eduardo Dutra, qualificou de "medíocre" o vice de Serra; Paulo Bernardo, ex-ministro do Planejamento do governo Lula, chamou Costa de "idiota". "A oposição se comporta como um bando de tresloucados, lancando calunias ao vento", escreveu Dutra em seu twitter.

Serra, por sua vez, reafirmou os laços dos PT com as Farc, mas não respaldou as declarações de seu vice no que diz respeito às supostas ligações do PT com o narcotráfico. "O Indio disse o que a gente sabe: as Farc se sustentam com dinheiro do narcotráfico, e o PT é ligado às Farc. É um sócio incômodo que o PT tem", afirmou o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), presidente do PSDB.

http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/07/21/acusacao-de-elo-pt-farc-ja-rendeu-punicao-do-tse-a-serra-veja-historico.jhtm