21 de ago. de 2010

Dilma abre 17 pontos sobre Serra e venceria no 1º turno, aponta Datafolha

Folha

FERNANDO RODRIGUES
DE BRASÍLIA

Na primeira pesquisa Datafolha depois do início da propaganda eleitoral no rádio e na TV, a candidata a presidente Dilma Rousseff (PT) dobrou sua vantagem sobre seu principal adversário, José Serra (PSDB), e seria eleita no primeiro turno se a eleição fosse hoje.

Segundo pesquisa Datafolha realizada ontem em todo o país, com 2.727 entrevistas, Dilma tem 47%, contra 30% de Serra. No levantamento anterior, feito entre os dias 9 e 12, a petista estava com 41% contra 33% do tucano.

A diferença de 8 pontos subiu para 17 pontos. Marina Silva (PV) oscilou negativamente um ponto e está com 9%. A margem de erro máxima do levantamento é de dois pontos percentuais.

Os outros candidatos não pontuaram. Os que votam em branco, nulo ou nenhum são 4% e os indecisos, 8%.

Nos votos válidos (em que são distribuídos proporcionalmente os dos indecisos entre os candidatos e desconsiderados brancos e nulos), Dilma vai a 54%. Ou seja, teria acima de 50% e ganharia a disputa em 3 de outubro.

Os que viram o horário eleitoral alguma vez desde que começou, na terça-feira, são 34%. Entre os que assistiram a propaganda, Dilma tem 53% e Serra, 29%.

Nos primeiros programas, Dilma apostou na associação com Lula, que tem 77% de aprovação, segundo o último Datafolha.

A petista cresceu ou oscilou positivamente em todos os segmentos, exceto entre os de maior renda (acima de dez salários mínimos).

Dilma tinha 28% de intenção de voto entre os mais ricos e manteve esse percentual. Mas sua distância para Serra caiu porque o tucano recuou de 44% para 41% nesse grupo, que representa apenas 5% do eleitorado.

MULHERES E SUL

Já entre as mulheres, Dilma lidera pela primeira vez. Na semana anterior, havia empate entre ela e Serra, em 35%. Agora, a petista abriu 12 pontos de frente nesse grupo: 43% contra 31% de Serra.

Marina tinha 11% e está com 10% entre as mulheres. A verde continua estável desde março no Datafolha. Tem mostrado alguma reação só entre os mais ricos, faixa em que tinha 14% há um mês, foi a 17% e agora atingiu 20%.

A liderança de Dilma no eleitorado masculino é maior do que entre o feminino: tem 52% contra 30% de Serra. A candidata do PV tem 8%.

Outro número bom para Dilma é o empate técnico no Sul. Ela chegou a 38% contra 40% de Serra. Há um mês, ele vencia por 45% a 32%.

Serra não lidera de forma isolada em nenhuma região. No Sudeste, perde de 42% a 33%. No Norte/Centro-Oeste, Dilma tem 50%, e ele, 27%.

No Nordeste a petista teve uma alta de 11 pontos e foi a 60% contra 22% do tucano.

Houve também um distanciamento de Dilma na disputa de um eventual segundo turno. Se a eleição fosse hoje, ela teria 53% contra 39% de Serra. Há uma semana, ela tinha 49% e ele, 41%.

Na pesquisa espontânea, em que eleitores declaram voto sem ver lista de candidatos, Dilma foi de 26% para 31%. Serra foi de 16% a 17%.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/786566-dilma-abre-17-pontos-sobre-serra-e-venceria-no-1-turno-aponta-datafolha.shtml

20 de ago. de 2010

Ausente da campanha de Serra, FHC aparece no programa de Aloysio Nunes

Fernando Taquari | Valor

SÃO PAULO - Ausente da propaganda de José Serra (PSDB), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez hoje sua primeira aparição no horário eleitoral gratuito no programa do candidato tucano ao Senado, Aloysio Nunes Ferreira.

A campanha de Serra à Presidência tem evitado mencionar o governo de FHC no horário nobre. Por outro lado, usou ontem imagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva junto com o candidato tucano. Na ocasião, os dois são descritos como "líderes experientes" e "homens de história."

Já FHC gravou um depoimento de um minuto para Aloysio, onde destacou o período em que o correligionário ocupou os Ministérios da Casa Civil e da Justiça no governo tucano (1995-2002). "Ninguém melhor do que o Aloysio Nunes para representar São Paulo no Senado. Ele fala bem, defende causas e é corajoso", disse o ex-presidente.

A candidatura de Aloysio Nunes ainda não decolou e ele aparece apenas em sétimo lugar na pesquisa Datafolha, empatado com Ana Luiza (PSTU), com 5% das intenções de voto. Marta Suplicy (PT) lidera a disputa pelo Senado por são Paulo, com 32% das preferências.

(Fernando Taquari | Valor)

Leia mais: http://www.valoronline.com.br/?online/politica/6/6445861/ausente-da-campanha-de-serra,-fhc-aparece-no-programa-de-aloysio-nunes#ixzz0xBBQmav7

http://www.valoronline.com.br/?online/politica/6/6445861/ausente-da-campanha-de-serra,-fhc-aparece-no-programa-de-aloysio-nunes

Lula atribui ao ‘desespero’ citação de tucano ao seu nome

Correio do Brasil

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reagiu com indignação ao uso não autorizado de sua imagem no programa eleitoral do candidato tucano à sua sucessão, José Serra. Chegou a considerar uma “desfaçatez” a atitude do adversário, ultrapassado por 14 pontos de diferença, até agora, pela candidata petista Dilma Roussef, que tende a vencer as eleições de outubro ainda no primeiro turno, segundo avaliação do Instituto Ibope. Em conversa com colaboradores da campanha de Dilma, Lula acredita, no entanto, que a referência ao seu nome, na propaganda da oposição equivale a “outro tiro no pé”.

– E não seria o primeiro – emendou Lula.

Lula acredita que, ao usar uma referência desse nível, a coordenação de marketing da campanha tucano associou ao candidato a ideia de que ele está “no desespero”. O presidente chegou a pensar na hipótese de ignorar o ato desavisado dos tucanos, deixando para a candidata que ele escolheu a tarefa de responder à questão, mas não abrirá mão de fazer referências irônicas ao fato.

Mesmo antes de saber que o PSDB iria ao ar, no programa eleitoral exibido em horário nobre na TV brasileira, Dilma já havia chamado de “patética” a alternância de Serra entre as críticas e os elogios ao governo Lula, em um movimento confuso, no qual ele quer “colar” sua imagem à de Lula, que goza de 80% de aprovação do eleitorado brasileiro, ao mesmo tempo em que critica o governo liderado pelo petista e a candidata Dilma, que ele aponta como sua futura sucessora.

Analistas avaliam, no entanto, que para os eleitores, qualquer crítica a Dilma se confunde com a agressão ao próprio Lula, o que torna a manobra ineficaz e perigosa para o prestígio político do candidato tucano.

Serra, no programa que levou ao ar na noite passada, aparece ao lado do presidente – descrito por ele como ‘grande líder’ – e afirma que ‘falta vivência’ à rival petista. As imagens dos dois, lado a lado ocuparam, os primeiros 5 segundos do tucano no horário nobre da TV. Um locutor os descreve como “líderes experientes” e “homens de história”. E o locutor acrescentou:

http://correiodobrasil.com.br/lula-atribui-ao-desespero-citacao-de-tucano-ao-seu-nome/177072/

Se fosse eleita hoje, Dilma teria 57% do Senado

Embora o próprio PT deva eleger uma bancada de 10 senadores, Dilma teria uma base de 46 senadores aliados a ela. Já Serra, se eleito, passaria dificuldades: teria apenas 32 senadores

congressoemfoco - Rudolfo Lago

Se as eleições fossem hoje, a candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, venceria tanto no primeiro quanto no segundo turno e seria eleita presidente da República. É o que têm apontado todas as pesquisa eleitorais nas suas últimas rodadas. Eleita, Dilma teria uma confortável base de apoio no Senado. O Congresso em Foco analisou as últimas pesquisas disponíveis em cada estado. Considerados esses números, a base de apoio de Dilma elegeria 46 senadores. Trata-se de uma maioria de 57%. Ficam descontados aí senadores que são de partidos da base de Dilma mas ou claramente se opõem a ela e ao PT (casos de Jarbas Vasconcelos, Luiz Henrique da Silveira e Orestes Quércia, do PMDB) ou que demonstram uma posição independente (casos de Pedro Simon e Germano Rigotto, também peemedebistas). Inclui-se na base dela um senador de um partido que formalmente está na chapa de José Serra: Fernando Collor (PTB).

Já José Serra, do PSDB, se conseguir reverter a desvantagem que tem hoje para Dilma, sofrerá um bocado para governar. Ele ficaria bem longe da maioria. Teria ao seu lado apenas 32 senadores, 39% do total. Caso ainda mais grave seria na hipótese de uma vitória de Marina Silva. Hoje, o PV tem ela como senadora. De acordo com as pesquisas, no ano que vem, não haverá nenhum senador verde.

Em dois estados, Sergipe e Pará, não há pesquisas recentes. As pesquisas disponíveis incluem políticos que acabaram não sendo candidatos ao Senado. Casos de Jackson Barreto (PMDB), que é candidato a vice na chapa de Marcelo Déda, do PT, em Sergipe, e Valéria Pires Franco, do DEM, no Pará. O Congresso em Foco inicialmente considerou-os, mas diante da manifestação de leitores, alterou o critério.

O site desconsiderou também o fato de que alguns senadores que têm mandato até 2015 disputam governos estaduais. Casos de Tião Viana (PT) no Acre, Fernando Collor (PTB) em Alagoas e Alfredo Nascimento (PR) no Amazonas. Caso eles venham a ser eleitos, porém, assumirão seus suplentes, que não alterarão os números de apoio a cada candidato. Desconsiderou também aqueles que estão com as candidaturas impugnadas ou mesmo já constestadas pelos Tribunais Regionais Eleitorais, uma vez que ainda há possibilidade de recurso para todos os casos.

Se eleita, Dilma terá no Senado uma situação semelhante à que tem Lula. Pode-se dizer que o presidente tem em torno de 48 senadores na sua base. Embora o PTB hoje esteja formalmente na chapa de Serra, o partido no Senado costuma votar com o governo. Ele não conta no PMDB com o voto de Jarbas Vasconcelos (PE). E Pedro Simon (PMDB-RS) costuma adotar uma postura independente. Cristovam Buarque (PDT) também, mas como está agora coligado à chapa do PT, é provável que assuma postura mais dócil.

Crescimento do PMDB

A força da bancada que apoia Dilma não vem exatamente do PT. De acordo com as últimas pesquisas, o partido até deverá crescer, aumentando de oito para nove os seus senadores. O PMDB, porém, pelos números mais recentes, passaria dos atuais 18 senadores para 20. Salto importante daria o PSB, que aumentaria de dois para quatro os seus senadores.

No caso de uma vitória de Serra, ele sustentaria seu apoio em seu próprio partido. O PSDB elegeria, pelos números de hoje, 14 senadores. Manteria a mesma bancada que tem hoje. Já o DEM perderia: cairia dos atuais 14 para 11.

Plínio de Arruda Sampaio, numa hipótese hoje completamente improvável de se eleger, teria uma senadora na sua bancada. Na verdade, de certa forma, uma senadora a contragosto. Heloisa Helena, que deve retornar como senadora por Alagoas, trabalhou internamente no Psol para que Plínio não fosse o candidato do partido.

http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=21&cod_publicacao=34088

Pela segunda vez, Roriz omite Serra no horário eleitoral da TV

Folha

FILIPE COUTINHO
DE BRASÍLIA

O candidato ao governo do Distrito Federal, Joaquim Roriz (PSC), escondeu o presidenciável José Serra (PSDB) de seu programa eleitoral desta sexta-feira. Roriz recebeu o apoio do PSDB local para garantir um palanque "forte" para Serra no DF.

Roriz aparece em primeiro lugar em todas as pesquisas de opinião. Na TV, nem a candidata tucana da chapa de Roriz, Maria de Lourdes Abadia, pediu votos a Serra. Ela concorre ao Senado e é o único nome do PSDB na aliança majoritária rorizista. No rádio, Abadia dedicou poucos segundos a Serra, ao pedir "vote Abadia para senadora e Serra para presidente".

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Por outro lado, o PT continua com a estratégia de colar a imagem do candidato ao governo Agnelo Queiroz à do presidente Lula e da candidata Dilma Rousseff. O programa do PT repetiu o depoimento do presidente Lula que pede voto a Agnelo.

No programa de TV, Dilma aparece duas vezes e foi citada outras duas. Lula, por sua vez, é mencionado três vezes, além de aparecer em depoimento. No rádio, a estratégia de associar Agnelo a Dilma e Lula é ainda maior. São quatro referências ao presidente e outras duas a Dilma.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/786244-pela-segunda-vez-roriz-omite-serra-no-horario-eleitoral-da-tv.shtml

Serra tem presença ainda mais reduzida no programa de Anastasia

Folha

RODRIGO VIZEU
DE BELO HORIZONTE

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, teve sua participação ainda mais reduzida hoje no programa de TV de seu aliado mineiro Antonio Anastasia (PSDB), candidato ao governo.

No programa exibido na hora do almoço, Serra só apareceu uma vez, de relance e de costas, enquanto tocava um jingle de Anastasia.

Nos programas que foram ao ar na quarta-feira, a imagem de Serra apareceu quatro vezes, também de relance. O tucano não falou nem foi citado em nenhuma das propagandas.

Já no programa de Aécio Neves (PSDB) ao Senado, Serra manteve hoje as mesmas duas rápidas aparições da última quarta, também sem ser citado.

Questionado sobre o apoio a Serra, Aécio pediu "serenidade" e disse que gravou hoje mesmo, a pedido do presidenciável, um depoimento de apoio a ser exibido no programa de TV de Serra.

Aécio disse ver dificuldade na eleição do aliado: "Eu tenho de achar [que é possível reverter]. Não é um momento simples. É um momento de alguma dificuldade, mas isso não nos tira do rumo".

Apesar da imagem reduzida de Serra nos programas mineiros, Aécio disse que tem defendido junto a tucanos que o presidenciável seja relacionado às candidaturas estaduais. "Nosso esforço é todo, nesses 40 dias que faltam, para ajudarmos, apoiarmos, 'linkarmos' a campanha do Serra na nossa", disse.

Na quarta, Anastasia foi questionado pela imprensa sobre a pouca exposição de Serra em seu programa e argumentou que misturar as candidaturas nacional e estadual pode "embaralhar e confundir os eleitores". "Nós vamos sempre dosar de maneira muito correta", afirmou.


DILMA

O candidato do PMDB ao governo mineiro, Hélio Costa, voltou a mostrar hoje, como havia feito na quarta-feira, um depoimento do presidente Lula pedindo votos para a chapa PMDB-PT no Estado. Lula cita a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. "Hélio e Patrus, juntos no governo, trabalhando lado a lado com Dilma, sem dúvida, vão multiplicar a força de Minas", afirma.

Em outro programa da quarta, Costa chegou a exibir um depoimento de Dilma com pedido de votos. A petista também fala em outro momento do programa, durante comício em BH. Ela também gravou depoimento para o candidato do PT ao Senado, Fernando Pimentel.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/786210-serra-tem-presenca-ainda-mais-reduzida-no-programa-de-anastasia.shtml

PV cogita abandonar linha 'paz e amor' de Marina

Malu Delgado, Roldão Arruda - O Estado de S.Paulo

O PV cogita mudar a linha de programas da presidenciável Marina Silva no horário eleitoral para enfatizar críticas a José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). Aliados defendem que a linha "paz e amor" e de elogios às eras FHC e Lula seja revista.

O programa que foi ao ar ontem à noite, com a biografia de Marina, ainda não reflete essa mudança. Segundo coordenadores, o que foi veiculado ontem é a continuidade da estreia, com ênfase em catástrofes ambientais, que recebeu críticas internas.

"Não é que esteja esteticamente ruim, mas não é uma comunicação política de eleição", afirmou o vereador Alfredo Sirkis (PV-RJ), que coordenou a primeira fase da campanha. Sirkis disse que conversou "com uma pessoa" que seria responsável pelo programa e espera por mudanças. Ele defende a introdução de um discurso mais ofensivo.

"A Dilma se consolidou e Serra mostra que não tem condições de derrotá-la. Há aí uma janela de oportunidades, razão para o programa ter um tom mais contundente."

A cada programa, disse, "a jaguatirica vai botando as unhas de fora". Marina já adotou um tom mais aguerrido em debate anteontem. O atual coordenador da campanha, João Paulo Capobianco, defendeu o primeiro programa e a linha atual. Disse que tudo foi feito com base em pesquisas qualitativas. "Essas críticas, para quem coordena a campanha, não fazem sentido. Nada muda por conta delas."

O marqueteiro Paulo de Tarso disse que divergências são normais e defendeu o atual formato. "Apresentar a biografia de Marina ao lado das de Dilma e Serra "nanicaria" nossa propaganda. É preciso entender que a candidatura de Marina não é tradicional. Se apresenta como terceira via."

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100820/not_imp597683,0.php

Dilma poderia cortar gastos no primeiro ano de mandato, diz presidente do PT

Raymond Colitt
Da Reuters

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, pode cortar gastos do governo para cumprir as metas fiscais se for eleita em outubro, disse nesta sexta-feira (20) o presidente da legenda.

Questionado pela Reuters se não haveria um tabu sobre a adoção de medidas de austeridade no primeiro ano de governo para atingir metas de superávit primário, José Eduardo Dutra foi categórico.

"O governo Lula fez isso no primeiro ano e o governo Dilma também vai fazer", disse Dutra. "Disciplina fiscal não é só uma propaganda eleitoral. É um princípio que será mantido." Diante da pergunta se ela poderia fazer cortes no Orçamento, ele respondeu: "Se for necessário, sim".

Dilma também quer que a gigante estatal Petrobras aumente a proporção de equipamentos e serviços comprados localmente, acrescentou Dutra. Ele não especificou quais exportações de minérios poderiam enfrentar taxação.

http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/08/20/dilma-poderia-gastos-no-primeiro-ano-de-mandato-diz-presidente-do-pt.jhtm

Para presidente do PT, só falta Serra dizer que coordenou o PAC

Por Natuza Nery

BRASÍLIA (Reuters) - O uso de cenas do presidenciável José Serra (PSDB) junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no programa gratuito de TV do tucano na noite de quinta-feira ganhou apoios, mas também gerou irritação na oposição. Enquanto isso, o PT, da candidata Dilma Rousseff, preferiu a ironia e tentar o caminho da Justiça Eleitoral.

"Do jeito que a coisa anda, o próximo programa do Serra vai mostrá-lo como o coordenador do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)", ironizou José Eduardo Dutra, presidente do PT.

Fontes do PSDB afirmam que essa tentativa de associação veio para ficar na campanha. Ou seja, virou estratégia colar Serra em Lula na tentativa de contrapor a participação intensiva do presidente na campanha para eleger Dilma.

A exploração da popularidade do presidente por um nome da oposição reforça a tese de que é personagem central de sua própria sucessão.

Na peça publicitária apresentada na noite passada, ele e o tucano apareciam juntos em diferentes ocasiões, numa clara intenção de sugerir proximidade. Um locutor dizia: "Serra e Lula, dois homens de história, dois líderes experientes."

"Num primeiro momento, pode causar certa espécie, mas, na verdade, Serra é quem melhor pode continuar (o que Lula fez). O Lula deixou o país em uma determinada situação e não há ninguém melhor do que ele para avançar", disse à Reuters o senador Sérgio Guerra (PE), coordenador geral da campanha e presidente do PSDB.

A decisão de exibir o presidente logo na abertura do programa eleitoral partiu de pesquisas qualitativas e da ideia de que o tucano não poderia se apresentar como o candidato anti-Lula.

"O Lula não está concorrendo nesta eleição e Serra sempre teve com ele uma boa relação. Acho que o Serra agiu certo", defendeu o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA). "Ficaria ruim se eu colocasse o presidente no meu programa, mas o Serra nunca hostilizou Lula. Não vejo problema."

O PT entrará nesta sexta-feira com uma ação contra a campanha tucana por "associação dissimulada" com o presidente. O caso é novidade para eleições presidenciais e deve provocar o Tribunal Superior Eleitoral a discutir muito o assunto.

PERDA DE IDENTIDADE

Mas o risco para essa estratégia, dizem integrantes da oposição que discordaram da veiculação, é fortalecer ainda mais o presidente e, portanto, sua candidata.

O presidente do PTB, Roberto Jefferson, desaprovou a tática. Mais: previu um risco de identidade da oposição e discordou do fato de Lula entrar em evidência e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ser escondido.

"Isso é perda de identidade. Podemos perder a eleição --isso é decorrência da luta--, mas não podemos perder a identidade. Agora, se não tiver oposição, Lula vai ungir quem ele quiser", afirmou o aliado, que já havia feito críticas à campanha na véspera.

"Não tem oposição mais. Todos são filhos do Lula. E o Lula quer fazer do patriarcado dele um matriarcado para que todos passem a ser filhos de Dilma Rousseff", completou.

http://br.reuters.com/article/domesticNews/idBRSPE67J0G020100820

ENTREVISTA-Ibope:só fato novo muda curso da disputa presidencial

Por Carmen Munari

SÃO PAULO (Reuters) - A 45 dias das eleições presidenciais, apenas um fato novo, fora de controle, poderá mudar o rumo da campanha. Sem esta virada, a tendência é que a candidata do PT, Dilma Rousseff, saia vitoriosa no primeiro turno, em 3 de outubro, como apontam pesquisas recentes de intenção de voto.

A avaliação é da diretora-executiva do Ibope, Marcia Cavallari.

No levantamento do instituto divulgado há três dias, Dilma tem 11 pontos percentuais de vantagem sobre seu principal adversário, José Serra (PSDB), e, computados apenas os votos válidos --excluídos brancos, nulos e indecisos--, ela venceria com 51 por cento, enquanto Serra contaria com 38 por cento neste cálculo.

"Se nada acontecer, e avaliando as tendências até o momento, as chances dela ganhar no primeiro turno são muito grandes", disse Marcia à Reuters.

"Não exime que na reta final da campanha aconteça algum fato que possa trazer um impacto grande nas campanhas", avalia. "A gente está entrando numa fase da campanha que é a fase onde nenhum dos candidatos pode ser pego de surpresa."

Na hipótese de a "surpresa" se resumir a uma acusação de Serra contra Dilma ou contra o petismo, é preciso que venha bem fundamentada, caso contrário dificilmente terá o efeito desejado.

Segundo a executiva do Ibope, o eleitor precisa ter certeza que a denúncia é verdadeira, fundamentada e com provas.

"Se ficar só no discurso, o eleitor já tem este filtro de falar que isso faz parte do jogo, de um ficar atacando o outro. A gente vê ao longo das campanhas que o eleitor não gosta."

Outros ingredientes podem afetar a intenção de voto do eleitor. O horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, as inserções na mídia, que tiveram início esta semana, e os debates terão impacto na campanha.

Com esses programas, o eleitor vai começar a comparar os candidatos de uma forma mais direta porque vai receber informações de todos ao mesmo tempo. Podem favorecer ou desmerecer os concorrentes.

Para procurar reverter o cenário, diz a executiva do Ibope, Serra poderia potencializar seu grau de experiência e sua trajetória política e reforçar que tem condições de exercer a continuidade das políticas públicas que são bem avaliadas pela população, mesmo sendo de oposição.

Serra já tem um terço dos votos daqueles que consideram o governo Lula como bom e 19 por cento daqueles que veem a gestão federal como ótima, segundo dados do Ibope. A aprovação ao governo Lula chega a 78 por cento.

http://br.reuters.com/article/domesticNews/idBRSPE67I0SZ20100819

Marina Silva indica que pode usar Lula na propaganda eleitoral

Daniel Milazzo
Especial para o UOL Eleições

A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, indicou nesta sexta-feira (20) que poderá utilizar a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a propaganda eleitoral gratuita.

"A minha história, durante 30 anos, esteve junto à história do presidente Lula. Se a história revela esse ponto de contato naquilo que, sem ferir o TSE, for necessário se colocar, não vejo porque deva ser aviltado nem escondido", afirmou Marina, durante sua passagem pelo 8º Congresso Brasileiro de Jornais, realizado no Rio de Janeiro. Ontem, em momentos distintos, os presidenciáveis José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) também compareceram ao evento.

Marina evitou fazer comentários sobre o programa do tucano, que fez referências a Lula nessa quinta-feira. No entanto, a ex-ministra do Meio Ambiente alfinetou: "não faz parte do meu posicionamento o uso oportunista [da imagem], mas a história não pode ser reescrita".

A candidata do PV ressaltou um passado comum entre os principais presidenciáveis na luta pela liberdade de expressão: "Todos que lutaram pela democracia naquela época estavam imbuídos de valores socialistas. Tanto o governador Serra, quanto a ministra Dilma, quanto eu, quanto o Plínio estavam referenciados na visão humanista do socialismo", disse.

A respeito de países os quais, sob regimes socialistas, viveram ou vivem o cerceamento das liberdades de imprensa e de opinião, Marina afirmou: "O que deve prevalecer não deve ser a visão totalitária do socialismo real em nenhuma hipótese. A história já deu a resposta para essas visões".

Após a passagem pelo evento, a terceira colocada nas pesquisas de intenção de votos para as eleições presidenciais seguiu para a comunidade de Vigário Geral, no Rio.

http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/08/20/marina-silva-indica-que-pode-usar-lula-na-propaganda-eleitoral.jhtm

Marina diz que não fará uso oportunista da imagem de Lula durante campanha

Vitor Abdala
Da Agência Brasil

Brasília - A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, disse hoje (20) que não tem por que esconder sua relação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas garantiu que não fará uso “oportunista” da imagem de Lula.

“Eu não sou favorável a reescrever a história. A minha história, durante 30 anos, esteve junto à história do presidente Lula, durante cinco anos, como sua ministra. Se a história revela esse ponto de contato naquilo que, sem ferir o TSE [Tribunal Superior Eleitoral], for necessário se colocar, não vejo por que deva ser escondido. Faz parte da história. Agora, obviamente terei todo o cuidado de não fazer uso oportunista da imagem de quem quer que seja”, disse Marina.

Marina também defendeu a liberdade de imprensa e o controle social que a mídia pode exercer sobre os governantes. “Nós conquistamos a democracia para que a sociedade possa ter diferentes olhares sobre a realidade e as várias realidades desse Brasil diverso. A liberdade de imprensa favorece a construção de um país mais justo, fraterno e solidário”, disse.

http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/08/20/marina-diz-que-nao-fara-uso-oportunista-da-imagem-de-lula-durante-campanha.jhtm

19 de ago. de 2010

Marina propõe criação de 'indicador de emissão de gases de efeito estufa'

Candidata disse que indicador servirá para dar destaque para empresas sustentáveis

Daiene Cardoso, da Agência Estado

SÃO PAULO - A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, propôs nesta quinta-feira, 19, a criação de um índice de emissão de gases de efeito estufa, durante encontro com investidores na BM&FBovespa. Segundo a candidata, o indicador servirá para destacar as empresas sustentáveis e aumentar o valor de mercado dessas companhias.


"É fundamental criarmos um indicador de emissão de gases de efeito estufa para que possamos ter, nesse indicador, uma qualificação do nosso desempenho em termos econômicos", disse. "A nossa economia cresce, mas as emissões de dióxido de carbono devem diminuir, essa é a grande contribuição que o Brasil pode dar", acrescentou.

Marina participou da abertura simbólica do pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), acompanhada de seu vice, o empresário Guilherme Leal, e do diretor-presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto. Para marcar o início do pregão, a candidata tocou uma campainha perto das 10h20, dando início aos negócios. Marina foi a primeira dos candidatos à Presidência que aceitou o convite da Bolsa. Os candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) ainda não confirmaram quando irão à Bovespa.

Durante seu discurso, a candidata do PV defendeu a criação do indicador, em princípio, para orientar políticas públicas e, num segundo momento, para compor a lista de indicadores utilizados no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB). Esse indicador, de acordo com ela, seria criado e gerenciado pela Agência Nacional do Clima, que cuidaria das políticas nacionais de mudanças climáticas nos mesmos moldes de outras agências regulatórias como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

"A questão climática não pode ser desconsiderada nos cenários futuros e pode ser um importante fator de competitividade para as empresas brasileiras", disse a candidata, ao defender a criação de uma economia de baixo carbono. A ideia é promover a convergência entre investimento e crescimento econômico com qualidade de vida. "É um novo tempo de investimento na sustentabilidade econômica, é fundamental que criemos novas estruturas que vão criar essa economia de baixo carbono", afirmou.

Regulação. Edemir Pinto defendeu o aperfeiçoamento da regulação e da tributação do mercado de capitais. Além disso, ele se disse a favor de um desenvolvimento do mercado mais inclusivo. "A democratização do capital no Brasil deveria, para nós, ser uma agenda de governo", disse. Segundo ele, a Bolsa está ampliando sua campanha de popularização para atrair 5 milhões de novos investidores de pequeno porte até 2014.

Após a reunião na Bovespa, Marina seguiu para o estúdio onde grava inserções para seu horário gratuito na televisão. À noite, a candidata embarca para o Rio de Janeiro, onde terá compromissos de campanha amanhã.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,marina-propoe-criacao-de-indicador-de-emissao-de-gases-de-efeito-estufa,597353,0.htm

Em discurso duro, Serra diz que PT cerceia liberdade de imprensa

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, fez duras críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao PT nesta quinta-feira, acusando-os de usar a máquina pública e métodos antidemocráticos para cercear a liberdade de imprensa.

"Uma coisa é divergir de notícias; uma coisa é debater as notícias, outra coisa, completamente diferente, é usar a opressão do Estado... em função do partido", disse o tucano em discurso para empresários do setor de comunicação durante o 8o Congresso Brasileiro de Jornais.

O ex-governador paulista listou o que considera ser os três instrumentos usados pelo PT para oprimir jornalistas e restringir a liberdade de expressão. Um deles, de acordo com o candidato, é a utilização de dinheiro público em conferências para discutir o controle da imprensa.

"Essa é uma via democrática de estabelecer o controle, porque as conferências pagas com o dinheiro público são de frações de partido, do PT, que é a favor disso", afirmou o candidato.

Serra ocupa atualmente a segunda posição nas pesquisas, atrás de Dilma Rousseff, do PT, que, segundo alguns levantamentos, seria eleita no primeiro turno.

O tucano também apontou a publicidade governamental como ferramenta de controle da mídia e criticou o que classificou de "patrulhamento" de jornalistas que seria realizado por integrantes do PT.

"Para boa parte da mídia, o peso da publicidade governamental é grande", declarou o tucano, que também acusou petistas de realizarem "perseguição sistemática e pressão psicológica" sobre membros da imprensa.

"Jornalistas temerosos de repressão não abrem todos os fatos. Para os patrulheiros comandados pelo PT, o que importa são versões, não o fato efetivo", disse.

Serra declarou-se "ferrenho defensor" da liberdade de expressão e aproveitou para disparar também contra as relações do Brasil com países que restringem o trabalho da imprensa.

"Infelizmente o Brasil, em matéria de política externa, parece ter um especial carinho com países onde a liberdade não existe. Vamos lutar para preservá-la e defendê-la", prometeu.

"Eu na Presidência da República vou respeitar do fundo da alma essa liberdade, que é a garantia da democracia", disse. "Não fosse essa liberdade, não teriam sido descobertos mensaleiros, violadores de sigilo, portadores de dinheiro na cueca", completou.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

http://br.reuters.com/article/domesticNews/idBRSPE67I0IT20100819

Dilma promete universalizar acesso à água potável

Candidata petista assumiu compromisso de criar programa nos moldes do Luz para Todos

Andrea Jubé Vianna, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - Após visita em Brasília à Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), órgão máximo da Igreja Católica no País, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, prometeu universalizar o acesso à água potável a todos os brasileiros. Depois, ela seguiu para o Rio de Janeiro, onde participa, às 15 horas, do 8º Congresso Brasileiro de Jornais.

Segundo Dilma, no encontro com dom Geraldo Lyrio Rocha, presidente da CNBB, ele manifestou a preocupação de que o governo brasileiro garanta o acesso universal dos brasileiros à água potável e a uma rede de saneamento básico. Em resposta, ela prometeu desenvolver um programa nesse sentido, nos moldes do Luz para Todos, que ela lançou quando era ministra de Minas e Energia.

Lançado em 2004, com o objetivo de universalizar o acesso à energia elétrica no Brasil, o programa levou luz a mais de dois milhões de residências brasileiras, beneficiando dez milhões de pessoas, segundo dados do Ministério relativos a 2009.

No entanto, garantir a universalização da água é uma meta ainda mais ousada. Atualmente, mais de um quarto da população - 40 milhões de brasileiros - não têm acesso à água potável e mais da metade (cem milhões) não dispõe de sistema de coleta de esgotos.

Dados do próprio governo mostram que é preciso investir de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões por ano, durante 20 anos, para atingir a meta de universalização dos serviços de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,dilma-promete-universalizar-acesso-a-agua-potavel,597344,0.htm

Dilma: Caixa não deve se envergonhar de números do Minha Casa

BRASÍLIA (Reuters) - A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta quinta-feira que a Caixa Econômica Federal não deve se envergonhar dos números ainda reduzidos do programa Minha Casa, Minha Vida.

Ela disse que o volume de casas entregues é de fato baixo devido ao prazo longo que vai desde a aprovação do projeto de construção até a entrega do imóvel que, segundo ela, tem um tempo médio de 33 meses.

Dilma afirmou que 590 mil imóveis do programa já foram contratados pela Caixa.

"A Caixa não devia ficar com vergonha de dizer que entregou menos casas", disse a candidata. "A Caixa não devia esconder os números... Estranho seria fazer tão rápido."

Ela prometeu que, se eleita, instituirá metas para o programa habitacional, para a universalização da água e para o saneamento.

O programa Minha Casa, Minha Vida prevê a entrega de 1 milhão de moradias até o final deste ano. A candidata promete atingir 2 milhões na segunda fase.

"Política habitacional neste país não existia. Não são muitas casas entregues e nem poderia ser (por conta do tempo médio)."

Desde o início do programa, em 2007, foram entregues cerca de 137 mil moradias, segundo a Caixa. Deste total, 560 casas estão na faixa de renda de até três salários mínimos.

Dilma visitou nesta quinta-feira a sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

(Reportagem de Natuza Nery)

http://br.reuters.com/article/domesticNews/idBRSPE67I0D920100819

Serra destaca saúde e Dilma repete biografia no horário da TV

SÃO PAULO (Reuters) - José Serra (PSDB) foi novamente de saúde e Dilma Rousseff (PT) repetiu sua biografia na segunda noite do horário eleitoral gratuito dos candidatos à Presidência da República na TV nesta quinta-feira.

A saúde foi a tônica do programa do candidato tucano. Apresentou Serra como homem de coragem ao "peitar" laboratórios para criar os medicamentos genéricos e o tratamento da Aids quando ministro da Saúde.

Elegeu as drogas como novo "inimigo" das famílias e dedicou parte do tempo ao crack, cujo combate "deve ser, sim, responsabilidade do presidente da República", segundo Serra.

Já o programa de Dilma repetiu a biografia da petista apresentada na terça-feira. Intercalou depoimentos de Dilma, seus companheiros do passado e falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Principal cabo-eleitoral de sua ex-ministra, Lula teve participação reduzida. Em um dos trechos, se disse orgulhoso com a possibilidade de passar a faixa presidencial a uma mulher.

A petista rebateu a principal arma da oposição --o ataque à sua inexperiência política: "Eu estou muito tranquila comigo mesmo. Eu acho que estou preparada... A minha vida me trouxe aqui".

Com uma trilha sentimental ao fundo, o programa destacou um "novo Brasil" com o trabalho de Lula e Dilma, "pronto a eleger a primeira mulher presidente".

SEM "ZÉ"

O jingle tucano, que apresentava Serra como "Zé" e mencionava o presidente Lula, usado no programa de estreia há dois dias, não constou da edição desta noite.

Na abertura do horário do PSDB, apareceram Serra e Lula juntos, sob a voz de um locutor: "Serra e Lula, dois homens de história. Dois líderes experientes".

Na comparação com a sua principal rival, líder das pesquisas, a narração acrescentou: "Serra, o homem mais preparado para comandar o Brasil. Serra, a vivência que a Dilma não tem".

Com tempo inferior a 1 minuto e meio na TV, Marina Silva (PV) teve sua biografia apresentada com falas de eleitores que contavam trechos de sua vida.

(Por Hugo Bachega)

http://br.reuters.com/article/domesticNews/idBRSPE67J00S20100820

Para Dilma, tentativa de Serra de se ligar a Lula é "patética"

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, chamou de "patética" a tentativa de José Serra (PSDB), seu principal rival na disputa, de ligar sua imagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao mesmo tempo criticar o governo.

"Acho estranho, porque ao mesmo tempo que o candidato, de uma forma muitas vezes patética, tenta ligar seu nome ao do presidente Lula, ele fez oposição ao presidente Lula todo o tempo do governo", disse a petista em discurso para empresários do setor de comunicação durante o 8o Congresso Brasileiro de Jornais, no Rio de Janeiro.

"Tem dia que ele faz crítica. Tem dia que ele quer ligar o seu nome e o seu projeto ao projeto do presidente Lula. O candidato Serra é assim. O que a gente pode fazer?", afirmou.

A campanha eleitoral de Serra tem alegado que Dilma tenta assumir a autoria de realizações feitas durante o governo Lula, mas que o mérito é do presidente da República.

"Eu conheço bem o pessoal da campanha do Serra e acho que os marqueteiros diminuíram o Serra. Eles têm uma visão muito interiorana", disse um ex-integrante do PSDB, que atualmente está no PMDB, integrante da aliança de Dilma.

LIBERDADE DE IMPRENSA

Ao ser questionada sobre a acusação de Serra de que o PT cerceou a liberdade de imprensa durante o governo Lula, Dilma não quis comentar, alegando que não baixaria o nível da campanha presidencial.

"Eu não tenho condições de analisar. Acho que isso fica a critério de vocês (jornalistas). Não tenho palavras e não tenho o que dizer sobre as oscilações do candidato", disse Dilma.

"Eu vou manter o nível elevado. Não vou baixar o nível. Vou discutir projetos e práticas."

Mais cedo, durante discurso no Rio de Janeiro, Serra afirmou que o governo usava conferências para cercear a liberdade de imprensa.

"Nós não tememos os movimentos sociais. Nós muitas vezes não adotamos as reivindicações feitas nas conferências, mas jamais vamos deixar de escutar. O princípio de escutar, dialogar e ouvir é fundamental para a gente ter uma posição de que estamos sentados na cadeira porque nós devemos a milhões de votos", declarou Dilma.

O presidente do PT, José Eduardo Dutra, destacou que as críticas feitas por Serra são "patéticas" e refletem uma falta de rumo na campanha do tucano.

"Não vou dizer que é uma estratégia desesperada, porque estaria cantando vitória antes da hora. Mas como disse a Dilma, é algo patético e que mostra uma desorientação", afirmou Dutra à Reuters.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

http://br.reuters.com/article/domesticNews/idBRSPE67I0QX20100819

Em enquete, 47% dos leitores dizem que Serra venceu debate Folha/UOL contra 41% para Dilma

DE SÃO PAULO

Para 47% dos leitores da Folha.com o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, venceu o debate promovido pela Folha/UOL ontem em São Paulo com os três principais presidenciáveis.

A candidata petista ficou em segundo lugar com 41% das preferências, enquanto Marina Silva (PV) teve 12%. Até as 19h desta quinta-feira, 26.293 responderam a enquete.

O resultado da enquete não tem valor de amostragem científica e se refere apenas a um grupo de leitores do site.

Durante as três horas do debate, o vídeo foi visto ao vivo 1.417.610 vezes. Entre quarta e as 15h30 desta quinta, os vídeos do debate foram vistos sob demanda mais 331.011 vezes. E continuarão disponíveis na internet.

O confronto ainda foi acompanhado por cerca 190 jornalistas de outros veículos.

A Folha.com registrou nas 24 horas do dia 18 de agosto acesso de 170 países diferentes. Depois do Brasil, os países que mais deram audiência ao debate Folha/UOL foram Estados Unidos, Portugal, Japão, Alemanha e Reino Unido.

No dia da transmissão, o site UOL Notícias teve uma audiência 569% maior que a média diária e 70,6% maior do que o recorde histórico anterior, que havia sido durante a cobertura do julgamento do casal Nardoni.

Mais de 80 sites diferentes fizeram a transmissão simultânea do vídeo do debate de norte a sul do Brasil.

O confronto também teve ampla repercussão em outros sites, além de blogs e redes sociais.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/785827-em-enquete-47-dos-leitores-dizem-que-serra-venceu-debate-folhauol-contra-41-para-dilma.shtml

Serra utiliza imagem de Lula em horário eleitoral

Folha

No programa televisivo desta noite, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, apareceu ao lado do presidente Lula --que tenta emplacar Dilma Rousseff (PT) no Planalto. Enquanto a imagem era exibida, a voz do locutor disse: "Serra, a vivência que a Dilma não tem".

A narração também ressaltou Serra e Lula como "dois homens de história, dois líderes experientes".

Não foi a primeira menção da campanha do PSDB ao presidente Lula. Em programa anterior, jingle tucano vendia a seguinte ideia: "Quando o Lula da Silva sair, é o Zé que eu quero lá".



Depois de exaltar sua eficiência nos projetos de genéricos e combate à Aids, Serra pôs os holofotes no problema das drogas, especialmente o crack --"que mata mais do que câncer", segundo depoimento de um médico na propaganda eleitoral. O tema protagonizou o programa tucano nesta quinta-feira.

"Cada vez mais famílias vivem o pesadelo do crack", diz Serra

Ataques ao atual governo foram mais econômicos do que no programa de rádio desta tarde. O programa noturno afirmou que o governo federal não apoia clínicas de combate a drogas criadas pelo governo tucano em São Paulo.

DILMA

Já a candidata do PT ao Planalto, Dilma Rousseff, repetiu seu programa de estreia, veiculado três dias atrás. Voltou à baila, por exemplo, a infância da petista, sua passagem pela cadeia durante a ditadura militar e o "lado mãe" de Dilma.

Lula tem participação reduzida. Aparece no começo do programa, se dizendo orgulhoso com a possibilidade de passar a faixa presidencial a uma mulher. O presidente volta na segunda metade do vídeo para exaltar sua possível sucessora.

MARINA

O programa de Marina Silva, candidata do PV à Presidência, também foi inédito e deixou de lado a questão ambiental tão martelada nos dias anteriores.

Neste novo vídeo, várias pessoas apresentam a trajetória da candidata, tentando simular algo como "várias Marinas com todas as caras e idades do Brasil".

Em 1min23s, o programa explica que Marina ficou doente, superou as mazelas, descobriu o valor do sistema público, aprendeu a ler aos 16 anos, formou-se em história e virou professora, lutou ao lado de Chico Mendes pelos povos da floresta e foi a senadora mais nova da República.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/785872-serra-utiliza-imagem-de-lula-em-horario-eleitoral.shtml

CNBB critica TREs que não aplicaram lei da Ficha Limpa e diz confiar no TSE

Do UOL Eleições
Em São Paulo

O Conselho Episcopal de Pastoral da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) divulgou nota ao final de sua reunião, nesta quinta-feira (19), manifestando apoio à aplicação imediata da lei 135/2010, a Lei da Ficha Limpa, nas eleições deste ano. Na nota, os bispos dizem que esperam empenho do Poder Judiciário na aplicação da lei.

“Esperamos das instâncias do Poder Judiciário que têm a missão institucional de arbitrar as controvérsias em torno da aplicação da lei, marcadamente do Tribunal Superior Eleitoral e Supremo Tribunal Federal, o mesmo empenho efetivo que houve no Congresso Nacional na aprovação da iniciativa popular”, diz a nota.

Assinada por Dom Geraldo Lyrio Rocha (presidente da CNBB), Dom José Alberto Moura (vice-presidente da CNBB) e pelo secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, a nota ainda manifestou o descontentamento com os TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) que não acataram a lei.

“É histórico o fato de que 25% dos pedidos de impugnação tenham sido acatados pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). Até o momento, foram 169 negações de registros de candidaturas que alcançaram candidatos aos cargos de Governador, Senador, Deputado Federal, Estadual e Distrital, diz a nota.

No entanto, o órgão critica o fato de alguns TREs não terem aplicado a lei. “Mas estamos seguros de que seus eventuais equívocos serão reparados pela posição segura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, afirmaram os bispos.

http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/08/19/cnbb-critica-tres-que-nao-aplicaram-lei-da-ficha-limpa-e-diz-confiar-no-tse.jhtm

Lula levará Dilma a fábricas do ABC para panfletagem na madrugada de 2ª-feira

Maurício Savarese
Do UOL Eleições

Ao lado de seu principal cabo eleitoral, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, irá na madrugada de segunda-feira (23) a porta de fábricas no ABC paulista para fazer panfletagem. O objetivo da campanha da ex-ministra, líder nas pesquisas de intenção de voto, é ganhar território no Estado governado até março por seu principal adversário, José Serra (PSDB).

A equipe petista ainda não definiu quais fábricas serão visitadas por Dilma e Lula, mas definiu o horário: 5h30 da manhã. A única cidade garantida no roteiro é São Bernardo do Campo, onde o presidente da República iniciou sua carreira política e mantém residência. Não está excluída a possibilidade de uma nova visita da presidenciável à sede do sindicato dos metalúrgicos do ABC, onde ela já fez discurso neste ano.

A turnê de Dilma por São Paulo começa na sexta-feira (20), em um comício em Osasco, governada pelo petista Emídio de Souza. Junto da candidata, estará o postulante do PT ao governo paulista, Aloizio Mercadante, que está bastante atrás de Geraldo Alckmin (PSDB) nas pesquisas de intenção de voto, e os candidatos ao Senado pela coligação governista, Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PCdoB).

“Vamos concentrar em São Paulo nos próximos dias porque é onde a situação está menos cômoda para ela e, principalmente para o Mercadante”, afirmou um membro da campanha. O instituto Datafolha, em sua sondagem mais recente, apontou chance de vitória do tucano já no primeiro turno das eleições estaduais.

No sábado ela irá a Mauá, na região metropolitana. A cidade é governada por outro petista, Oswaldo Dias. A presença de Lula está confirmada apenas para a passagem pelo ABC paulista na próxima segunda-feira.

http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/08/19/lula-levara-dilma-a-fabricas-do-abc-para-panfletagem-na-madrugada-de-2-feira.jhtm

18 de ago. de 2010

Dilma contesta Serra e diz que é preciso olhar para o passado

Dilma respondeu à acusação de Serra de que a candidata 'olha apenas pelo retrovisor'

Anne Warth, da Agência Estado

SÃO PAULO - A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse nesta quarta-feira, 18, que é preciso olhar para o passado para valorizar as conquistas do presente e planejar o futuro. Em entrevista coletiva concedida após participar do debate entre os candidatos à Presidência promovido nesta manhã, Dilma respondeu à acusação de Serra de que a candidata "olha apenas pelo retrovisor".

"Essa história de que não dá para olhar para o retrovisor é um perigo enorme para um País que tem a história que nós temos", disse Dilma. "Temos uma história de ditadura e temos de olhar para ela para valorizar a democracia. Temos uma história de baixo crescimento e, por isso, valorizamos o alto crescimento. Temos uma história de desigualdade de renda vergonhosa. Por isso, temos de perseguir a erradicação da pobreza. Quem não tem história e passado, não tem presente nem futuro. Temos de aprender com o que fizemos", acrescentou.

Na entrevista, Dilma ironizou o jingle de campanha de José Serra, exibido no programa do horário eleitoral de TV ontem, que diz "depois de Lula quero o Serra lá (na presidência)". "Eu acho interessante o pessoal que fala mal do governo Lula e coloca, na primeira estrofe do seu jingle, o nome do presidente Lula", disse.

A candidata afirmou ter gostado do debate e afirmou que o ponto alto foi a interatividade com os internautas. Dilma afirmou também que os próximos programas eleitorais dela na TV vão exibir a realização de obras, como rodovias, ferrovias e usinas hidrelétricas e estaleiros em todo o País. "Vamos ter a oportunidade de mostrar tudo aquilo que fizemos e o Brasil ainda não conhece", disse.

Dilma considerou "deselegante" a pergunta de uma jornalista que participou do debate sobre seu estado de saúde, após o tratamento para combater um câncer linfático. "Vocês podem ficar descansados. Ninguém com alguma doença segura uma campanha eleitoral, como eu seguro", afirmou.

Dilma não quis comentar as acusações sobre a suposta ligação entre o PT e as Forças Armadas Revolucionárias (Farc), da Colômbia - questão que foi levantada pelo vice de Serra, Índio da Costa (DEM). "Eu lamento, mas não vou responder a esse senhor", afirmou.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,dilma-contesta-serra-e-diz-que-e-preciso-olhar-para-o-passado,596842,0.htm

Debate Folha/UOL: veja a íntegra do 1º bloco

UOL

Veja a íntegra do primeiro bloco do debate com os candidatos a presidente Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva. Neste trecho do debate eleitoral online promovido pelo UOL e pela Folha, os temas debatidos foram educação e reforma política.



http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/multi/2010/08/18/04029A3072E09913C6.jhtm?debate-folhauol-veja-a-integra-do-1-bloco-04029A3072E09913C6

Debate Folha/UOL: veja a íntegra do 2º bloco

UOL

Veja a íntegra do segundo bloco do debate com os candidatos a presidente Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva. Neste trecho do debate eleitoral online promovido pelo UOL e pela Folha, os temas debatidos foram educação, habitação e saúde.



http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/multi/2010/08/18/0402193660E49913C6.jhtm?debate-folhauol-veja-a-integra-do-2-bloco-0402193660E49913C6

Debate Folha/UOL: veja a íntegra do 3º bloco

UOL

Veja a íntegra do terceiro bloco do debate com os candidatos a presidente Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva. Neste trecho do debate eleitoral online promovido pelo UOL e pela Folha, os temas debatidos foram educação, reforma política e reforma tributária.



http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/multi/2010/08/18/0402183464E49913C6.jhtm?debate-folhauol-veja-a-integra-do-3-bloco-0402183464E49913C6

Debate Folha/UOL: veja a íntegra do 4º bloco

UOL

Veja a íntegra do quarto bloco do debate com os candidatos a presidente Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva. Neste trecho do debate eleitoral online promovido pelo UOL e pela Folha, os internautas fazem perguntas aos candidatos.



http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/multi/2010/08/18/0402193666E49913C6.jhtm?debate-folhauol-veja-a-integra-do-4-bloco-0402193666E49913C6

Debate Folha/UOL: Serra diz que não é o "candidato da elite"

UOL

Veja trecho do quarto bloco do debate com os candidatos a presidente Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva. Neste trecho do debate eleitoral online promovido pelo UOL e pela Folha, os internautas fazem perguntas aos candidatos. Conheça mais sobre a trajetória política de José Serra



http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/multi/2010/08/18/04021C3268E49913C6.jhtm?debate-folhauol-serra-diz-que-nao-e-o-candidato-da-elite-04021C3268E49913C6

Debate Folha/UOL: veja a íntegra do 5º bloco

UOL

Veja a íntegra do quinto bloco do debate com os candidatos a presidente Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva. Neste trecho do debate eleitoral online promovido pelo UOL e pela Folha, os internautas fazem perguntas aos candidatos.



http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/multi/2010/08/18/04021B3368E49913C6.jhtm?debate-folhauol-veja-a-integra-do-5-bloco-04021B3368E49913C6

Debate Folha/UOL: reformas viraram consenso oco, diz Marina

UOL

Veja trecho do quarto bloco do debate com os candidatos a presidente Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva. Neste trecho do debate eleitoral online promovido pelo UOL e pela Folha, os internautas fazem perguntas aos candidatos. Conheça mais sobre a trajetória política de Marina Silva



http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/multi/2010/08/18/04029B3368E49913C6.jhtm?debate-folhauol-reformas-viraram-consenso-oco-diz-marina-04029B3368E49913C6

Debate Folha/UOL: não há mulher a favor do aborto, diz Dilma

UOL



http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/multi/?hashId=debate-folhauol-nao-ha-mulher-a-favor-do-aborto-diz-dilma-0402193668E49913C6&mediaId=6139462

Serra acusa PT de ser o partido do 'quanto pior, melhor'

ANNE WARTH E DAIENE CARDOSO - Agência Estado

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, acusou hoje o PT de ser o partido do "quanto pior, melhor", durante debate na capital paulista transmitido pela internet.

Ao ser questionado pela presidenciável do PT, Dilma Rousseff, sobre a tentativa do DEM - partido do vice de Serra, Indio da Costa (RJ) - de barrar o Programa Universidade para Todos (ProUni) - que concede bolsas de estudo para estudantes em instituições privadas de educação superior - no Supremo Tribunal Federal (STF), Serra acusou o PT de ter tentado barrar a Lei de Responsabilidade Fiscal e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). "Em matéria de quanto pior, melhor, o PT é imbatível", acusou o tucano.

Serra listou uma série de projetos que a bancada do PT votou contra no Congresso Nacional durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "Você é muito ingrata com o Itamar (ex-presidente da República de 1992 a 1994, Itamar Franco) e o Fernando Henrique", disse Serra a Dilma. A candidata petista afirmou que a diferença de seu partido é que ele reconhece que votou errado no passado e disse que levou os projetos importantes adiante "de forma adequada".

"O PT, viu Marta (Suplicy, candidata petista ao Senado e ex-prefeita de São Paulo), o PT sindicalista quer fechar as parcerias com os hospitais. Agora esse negócio do DEM, parece até brincadeira. Você (Dilma) também nem está preocupada com isso", alfinetou Serra.

O candidato do PSDB também perguntou à presidenciável do PV, Marina Silva, sobre a importância do ensino técnico. "A educação é a prioridade das prioridades", disse a candidata, para em seguida criticar o modelo de educação implantada pelo PSDB em São Paulo, a qual chamou de "negligente". "Porque em 20 anos não temos aqui em São Paulo um exemplo a ser transferido em políticas públicas para o País", disse Marina ao comparar a situação do ensino de São Paulo e Rio de Janeiro com Estados mais pobres da federação.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,serra-acusa-pt-de-ser-o-partido-do-quanto-pior-melhor,596797,0.htm

Justiça bloqueia ativos financeiros de tesoureiro do PT

AE - Agência Estado

A Justiça decretou bloqueio on line de ativos financeiros do presidente licenciado da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), João Vaccari Neto, tesoureiro do PT. A decisão da 4.ª Vara Cível se baseia no artigo 28 do Código de Defesa do Consumidor e atende a cooperados que alegam ter sido lesados. O valor congelado chega a R$73,8 mil, segundo ofício eletrônico enviado dia 5 ao Banco Central (BC).

A ordem é extensiva a Wagner Castro, sucessor de Vaccari na Bancoop, e a Ana Ernica, diretora financeira da entidade. Eles podem recorrer. A Justiça acolheu pedido de desconsideração da personalidade jurídica da Bancoop - dirigentes passam a ser responsabilizados com patrimônio pessoal. Vaccari não foi localizado pela reportagem.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,justica-bloqueia-ativos-financeiros-de-tesoureiro-do-pt,596788,0.htm

Marina defende Constituinte para reforma política

ANNE WARTH E DAIENE CARDOSO - Agência Estado

A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, disse hoje que as alianças partidárias do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso promoveram o fisiologismo e impediram a realização da reforma política. A candidata, que participa em São Paulo de debate promovido pelo jornal "Folha de S.Paulo" e pelo portal UOL, defendeu uma Constituinte exclusiva para votar o tema. "A Constituinte exclusiva seria a única forma de evitar o fisiologismo, o processo viciado com uma série de interesses contrários ao interesse público e a política do toma lá da cá."

A presidenciável do PT, Dilma Rousseff, afirmou considerar a reforma política imprescindível, mas não fechou posição em relação à Constituinte única. Ela disse ser favorável ao financiamento público de campanha e ao voto em lista, mas deu o exemplo da fidelidade partidária, aprovada por meio de lei específica, como uma das alternativas à reforma. De acordo com Dilma, Lula prometeu a ela que se dedicará à reforma política quando deixar o governo.

Já o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, afirmou que uma "Constituinte especial não leva a nada". "Deveriam implantar o voto distrital puro para municípios acima de 200 mil habitantes já para a próxima eleição." Para ele, o voto distrital funcionaria como um "vírus benigno".

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,marina-defende-constituinte-para-reforma-politica,596782,0.htm

Justiça militar veta consulta a processo de Dilma

AE - Agência Estado

O Superior Tribunal Militar (STM) proibiu a consulta ao processo que levou a presidenciável Dilma Rousseff (PT) à prisão durante a ditadura militar. Segundo nota divulgada ontem, além de resguardar a vida privada, a medida tem o objetivo de evitar a exploração política dos dados durante o período eleitoral.

Reportagem do jornal Folha de S.Paulo informou que o processo está trancado num cofre da presidência do STM. Nele, há informações como fichas, fotos, depoimentos e relatórios sobre a militância da candidata naquela época.

"De acordo com o ato normativo n. 244/2007, do Superior Tribunal Militar, o acesso aos processos que se encontram sob sua guarda só é permitido às partes interessadas ou a agentes públicos em função pública", afirma na nota o assessor Tadeu Cavalcante.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,justica-militar-veta-consulta-a-processo-de-dilma,596777,0.htm

17 de ago. de 2010

Dilma diz que acredita em 'senso crítico' do brasileiro

ANNE WARTH - Agência Estado

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse hoje não acreditar que a utilização de uma voz semelhante a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no programa de rádio de seu adversário, José Serra (PSDB), deve surtir efeito e se reverter em votos favoráveis ao tucano. "O povo não é bobo", afirmou, em entrevista após participar de evento com integrantes de seis centrais sindicais em São Paulo.

Dilma disse acreditar na "inteligência, discernimento e senso crítico" do povo brasileiro. "Acredito que o povo sabe quem é quem", afirmou. Sem citar o nome de Serra nem do PSDB, a candidata acusou o partido de fazer uma oposição "radical, dura e com o fígado" durante o governo Lula. "Não pode querer, nas eleições, passar pelo que não é", completou.

Sobre o resultado da última pesquisa Ibope, divulgada na noite de ontem, na qual aparece com 11 pontos de vantagem sobre Serra, com respectivamente 43% e 32%, Dilma voltou a dizer que se trata de um "retrato do momento" e que não significa que já ganhou a eleição. "Não pode subir no salto", disse ela. "Não significa de jeito nenhum que a pessoa pode subir no salto e sair por ai. Eu estou preferindo rasteirinha. Só hoje que está bem frio, estou adepta do tênis", acrescentou, referindo-se ao uso de sandálias femininas sem nenhum salto.

Durante o evento, Dilma recebeu um documento assinado por mulheres que integram as seis principais centrais sindicais do País com propostas da categoria. Entre as principais, estão a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e a descriminalização do aborto. Questionada pelos jornalistas se assumiria compromisso nessa questões, Dilma foi evasiva. Sobre a redução da jornada de trabalho, a candidata afirmou ser uma luta dos trabalhadores, e em relação ao aborto, se disse favorável à manutenção da atual legislação que permite a realização do aborto no caso de estupro e de risco de morte para a mulher.

A secretária nacional da mulher da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rosane Silva, disse não ver problema com o posicionamento da candidata. Na avaliação dela, uma vez que as propostas sejam aprovadas no Congresso Nacional, Dilma não deve vetá-las.


Sindicalismo

O evento na Casa de Portugal foi organizado pelo comitê de campanha de Dilma Rousseff, de acordo com sindicalistas. A legislação eleitoral é rígida no que diz respeito ao apoio de sindicatos em campanhas eleitorais. Eles não podem fazer doações nem arcar com custos de eventos como o de hoje. Entre as seis centrais sindicais presentes, estava a União Geral dos Trabalhadores (UGT) que não participou, no último mês de junho, do evento pró-Dilma que reuniu sindicalistas no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. Na época, o presidente da UGT, Ricardo Patah, afirmou que a central era uma entidade plural e diversos de seus integrantes, filiados do PPS, apoiam Serra.

Hoje, Patah manteve o discurso da pluralidade da central, mas disse que não poderia ficar de fora de um evento em que mulheres da UGT confirmaram participação. "Não posso institucionalizar ou colocar a UGT na campanha", disse. Outros sindicalistas, no entanto, viram na presença de Patah uma mudança de postura. De acordo com eles, a UGT somente confirmou participação no evento ontem, após a divulgação do resultado da pesquisa Ibope que deu dianteira para Dilma. A UGT trouxe poucos manifestantes comparativamente a demais centrais e apenas uma bandeira.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,dilma-diz-que-acredita-em-senso-critico-do-brasileiro,596324,0.htm

Dilma diz que 'voz de Lula' em programa tucano não surtirá em perda de votos

Anne Warth, da Agência Estado

SÃO PAULO - A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, disse nesta terça-feira, 17, não acreditar que a utilização de uma voz semelhante a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no programa de rádio de seu adversário, José Serra (PSDB), deva surtir efeito e se reverta em votos favoráveis ao tucano. "O povo não é bobo", afirmou, em entrevista após participar de evento com integrantes de seis centrais sindicais em São Paulo. Dilma disse acreditar na "inteligência, discernimento e senso crítico" do povo brasileiro.

"Acredito o povo sabe quem é quem", afirmou. Sem citar o nome de Serra nem o PSDB, a candidata acusou o partido de fazer uma oposição "radical, dura e com o fígado" durante o governo Lula. "Não pode querer, nas eleições, passar pelo que não é", completou.

Sobre o resultado da última pesquisa Ibope, divulgada na noite desta segunda-feira, 16, na qual aparece com 11 pontos de vantagem sobre Serra, com respectivamente 43% e 32%, Dilma voltou a dizer que trata-se de um "retrato do momento" e que não significa que já ganhou a eleição. "Não pode subir no salto", disse ela. "Não significa de jeito nenhum que a pessoa pode subir no salto e sair por ai. Eu estou preferindo rasteirinha. Só hoje que está bem frio, estou adepta do tênis", acrescentou, referindo-se ao uso de sandálias femininas sem nenhum salto.

Durante o evento, Dilma recebeu um documento assinado por mulheres que integram as seis principais centrais sindicais do País com propostas da categoria. Entre as principais, estão a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e a descriminalização do aborto. Questionada pelos jornalistas se assumiria compromisso nessa questões, Dilma foi evasiva. Sobre a redução da jornada de trabalho, a candidata afirmou ser uma luta dos trabalhadores e em relação ao aborto, se disse favorável à manutenção da atual legislação que permite a realização do aborto no caso de estupro e de risco de morte para a mulher.

A secretária nacional da mulher trabalhadora da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rosane Silva, disse não ver problema com o posicionamento da candidata. Na avaliação dela, uma vez que as propostas sejam aprovadas no Congresso Nacional, Dilma não deve vetá-las.

O evento na Casa de Portugal foi organizado pelo comitê de campanha de Dilma Rousseff, de acordo com sindicalistas. A legislação eleitoral é rígida no que diz respeito ao apoio de sindicatos em campanhas eleitorais. Eles não podem fazer doações nem arcar com custos de eventos como o de hoje. Entre as seis centrais sindicais presentes, estava a União Geral dos Trabalhadores (UGT) que não participou, no último mês de junho, do evento pró-Dilma que reuniu sindicalistas no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. Na época, o presidente da UGT, Ricardo Patah, afirmou que a central era uma entidade plural e diversos de seus integrantes, filiados do PPS, apoiam Serra.

Nesta terça, Patah manteve o discurso da pluralidade da central, mas disse que não poderia ficar de fora de um evento em que mulheres da UGT confirmaram participação. "Não posso institucionalizar ou colocar a UGT na campanha", disse. Outros sindicalistas, no entanto, viram na presença de Patah uma mudança de postura. De acordo com eles, a UGT somente confirmou participação no evento ontem (16), após a divulgação do resultado da pesquisa Ibope que deu dianteira para Dilma. A UGT trouxe poucos manifestantes comparativamente a demais centrais e apenas uma bandeira.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,dilma-diz-que-voz-de-lula-em-programa-tucano-nao-surtira-em-perda-de-votos,596321,0.htm

Dilma promete manter política de valorização do mínimo

ANNE WARTH - Agência Estado

A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, assumiu hoje o compromisso de manter a atual política de valorização do salário mínimo do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Em acordo com as centrais sindicais, o governo se comprometeu a repassar ao mínimo a inflação (INPC) do ano anterior acrescida de um aumento real equivalente à variação do Produto Interno Bruto (PIB) do ano precedente. "Quero hoje fazer uma declaração. Vou continuar com a política de valorização do mínimo implantada pelo governo Lula", disse Dilma, após participar de evento com integrantes de seis centrais sindicais na capital paulista.

Na avaliação da petista, a política de valorização do mínimo foi uma das responsáveis pelo crescimento do mercado interno brasileiro nos últimos anos. "Não a única", afirmou a candidata, citando também a ampliação do acesso ao crédito, os programas sociais e a geração de empregos nos últimos anos. Durante seu discurso para os sindicalistas, Dilma disse ter passado sua vida ouvindo que o aumento do salário mínimo era uma política que impedia o controle da inflação.

"O governo do presidente Lula comprovou que isso era possível", disse ela, citando a criação de 14 milhões de empregos formais nos últimos sete anos e meio de governo. "Até pouco tempo atrás, sabem o que acontecia? O Brasil vivia de bico", afirmou, referindo-se aos empregos temporários. "Se tem uma categoria que sabe o que é o desemprego são os trabalhadores que curtiram um desemprego pesado na época que nos antecedeu, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso."

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,dilma-promete-manter-politica-de-valorizacao-do-minimo,596307,0.htm

Para Marina, falta políticas para habitação e saneamento

DAIENE CARDOSO - Agência Estado

A candidata a presidente Marina Silva (PV) criticou hoje a falta de políticas públicas voltadas para a habitação, o saneamento básico e o meio ambiente. Durante visita a uma ocupação irregular em área de manancial entre São Paulo e Diadema, na região metropolitana, Marina comparou a situação vista no Jardim Castelo, área invadida há mais de 20 anos, com as condições de favelas em outros Estados. "A mesma coisa que eu vi na Favela do Coque, lá em Pernambuco, que é um Estado pobre, eu vejo no Estado mais rico da Federação", disse.

Ela defendeu a regularização fundiária de locais onde é possível a legalização das famílias, mas repreendeu o governo para que impeça novas ocupações. "Qualquer discussão que se faça deve levar em conta a dignidade das pessoas e a necessidade de proteção dos recursos hídricos", afirmou. De acordo com Marina, é preciso que se faça investimentos de R$ 20 bilhões por ano para se resolver a questão em dez anos.

"Novas ocupações não podem ser aceitas e as áreas que já estão ocupadas devem ser analisadas tecnicamente", defendeu. Questionada sobre o "desinteresse" do eleitorado pelos assuntos relacionados a saneamento e ambiente, a candidata do PV afirmou que o poder público não pode se pautar pela falta de conhecimento da população.

Em pesquisa do Instituto Brasileiro e Opinião Pública e Estatística (Ibope), encomendada pela Rede Globo de Televisão e pelo Grupo Estado e divulgada ontem, apenas 3% dos entrevistados consideram esses temas como itens prioritários de gestão. "Os graves problemas que temos de saúde são em função da falta de saneamento (...) O fato de a população não ter conhecimento da importância desse investimento não significa que não deva ser feito", disse.

Investimento

Marina disse que investimento em condições sanitárias são fundamentais para que a administração pública economize também com os gastos na área de saúde e que, por isso, não vai desconsiderar a questão durante o debate eleitoral. "Quem tem compromisso ético com a vida não se importa com porcentual de votos que isso pode render."

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,para-marina-falta-politicas-para-habitacao-e-saneamento,596292,0.htm


Durante quase uma hora de visita, a candidata do PV conversou com moradores, ouviu reclamações e, ao fim, foi aplaudida pela comunidade. Ela também entrou em casas e observou o esgoto a céu aberto.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,para-marina-falta-politicas-para-habitacao-e-saneamento,596292,0.htm

Indio acusa governo Lula de ser 'frouxo' com MST

CAROLINA FREITAS - Agência Estado

O candidato a vice-presidente na chapa de José Serra, Indio da Costa (DEM), acusou hoje o governo federal de ser "frouxo" com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Em debate de vices promovido pelo Grupo Estado, em São Paulo, o democrata rebateu o candidato a vice Michel Temer (PMDB), parceiro de Dilma Rousseff (PT), que havia dito pouco antes que um eventual governo de Dilma "não toleraria o que está fora da lei".

"Essa pode ser a posição de Temer, mas não é de Dilma. Ela botou o boné do MST confraternizando com o pessoal deles. Depois Stédile (João Pedro Stédile, líder do MST) disse que no governo Dilma ia ser ''molezinha'' invadir terra", rebateu Indio. "Esse governo tem sido frouxo em relação as invasões. Com essa história de botar e tirar boné, o governo deixa dúvida se é frouxo ou apoia", afirmou o vice de Serra, lembrando que o repasse de recursos públicos para o MST mostra "apoio" ao movimento.

Temer disse acreditar que no governo de Luiz Inácio Lula da Silva os movimentos sociais foram "pacificados". Indio alegou que, recebendo recursos públicos, as organizações se tornaram foi "aliadas" a Lula. O democrata afirmou ainda não considerar o MST um movimento social.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,indio-acusa-governo-lula-de-ser-frouxo-com-mst,596266,0.htm

Indio da Costa lembra Ficha Limpa e critica Dilma

CAROLINA FREITAS - Agência Estado

O Grupo Estado realiza na manhã de hoje debate entre os candidatos à vice-presidente Michel Temer (PMDB), Antonio Indio da Costa (DEM) e Guilherme Leal (PV), respectivamente candidatos nas chapas de Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV). Na apresentação, Indio da Costa, que é deputado federal, falou de sua atuação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Cartões Corporativos e lembrou seu trabalho como relator do projeto de lei Ficha Limpa.

No debate, o candidato a vice de Serra escolheu Dilma como alvo de suas críticas, ressaltando a convocação da presidenciável do PT na CPI dos Cartões Corporativos, em 2008. "Quem encabeçava a lista (de convocados para a CPI) era Dilma, por mau uso do cartão corporativo." Ao falar do Ficha Limpa, Indio da Costa disse que queria muito ser relator dessa matéria porque "estava cansado de fazer política sentado ao lado de alguém que (ele) não sabia o que estava fazendo lá na Câmara".

Michel Temer apresentou-se dizendo que um vice deve "participar e colaborar" com "a presidente da República". E citou que tomou gosto pela política já aos 18 anos, quando participou da direção de um centro acadêmico. O vice de Marina, o empresário Guilherme Leal, apresentou-se como um "empreendedor entusiasmado", que agora entra para a política por acreditar na mudança representada pela candidata verde.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,indio-da-costa-lembra-ficha-limpa-e-critica-dilma,596262,0.htm

Campanha de Serra pede retirada de placa no comitê central de Dilma

Folha

DE SÃO PAULO

A coligação do candidato tucano à Presidência, José Serra, entrou com uma representação para a retirada de uma placa no comitê central da campanha da petista Dilma Rousseff, em Brasília.

Segundo a campanha tucana, a placa é uma propaganda irregular por ser maior que o permitido por lei, que é 4m2.

A relatora no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é a ministra Nancy Andrighi.

Para a coligação de Serra, a placa --composta de painéis de vidro-- "extrapola flagrantemente a área máxima permitida".

"A referida placa e pintura de fachada são absolutamente inadmissíveis, sendo que, no caso, irrefutável é o conhecimento prévio das representadas acerca da propaganda irregular", diz a representação da coligação tucana.

A multa por propaganda irregular varia de R$ 2.000 a R$ 8.000.

Dilma já foi multada oito vezes por propaganda irregular. Uma delas foi por conta de um outdoor maior que 4m2.

A defesa do PT afirma que não irá se pronunciar porque não foi intimado. No entanto, lembra que a placa não é uma propaganda eleitoral, mas uma identificação do comitê.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/784302-campanha-de-serra-pede-retirada-de-placa-no-comite-central-de-dilma.shtml

Dilma sinaliza que não atenderá a pedidos de mulheres de centrais sindicais em SP

Folha

ANA FLOR
DE SÃO PAULO

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, se reuniu no final da manhã desta terça-feira com mulheres de centrais sindicais e recebeu um documento com pedidos, entre eles a redução de 40 horas semanais de trabalho e a descriminalização do aborto.

Logo após o evento, Dilma disse à imprensa que já tem posição sobre os dois temas que não combinam com os pedidos.

"Não pretende mudar muito [a minha posição sobre os dois temas]. Acho que no caso das 40 horas, o movimento social tem de começar a fazer sua reivindicação. Sobre a descriminalização, sou a favor da legislação [que só permite em casos específicos]."

Dilma também comentou sobre o novo jingle de seu adversário na disputa, José Serra (PSDB), citando o presidente Lula.

"Não se pode querer nas eleições passar pelo que não é. Passaram oitos anos fazendo a oposição mais radical, mais dura que se pode ter."

Ela disse ainda acreditar na inteligência do povo do Brasil. "Acredito que o povo sabe quem é quem."

Dilma afirmou que sua liderança nas pesquisas não vai mudar em nada sua campanha. "Eu prefiro usar rasteira [a salto alto]."

http://www1.folha.uol.com.br/poder/784289-dilma-sinaliza-que-nao-atendera-a-pedidos-de-mulheres-de-centrais-sindicais-em-sp.shtml

Na TV, Dilma usa "vacina" e fala da prisão

Folha

ANA FLOR
ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA

Na estreia da propaganda eleitoral, hoje, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, narra durante dez minutos sua biografia e trata de um tema-tabu: a prisão por ter feito parte de um grupo que atuou na luta armada na ditadura militar.

"Ninguém faz as coisas quando não tem paixão nem crença", diz ela, na fala que abre o programa.

A Folha apurou que, no programa de apresentação, Dilma conta sobre como entrou no movimento estudantil na escola secundária, em Belo Horizonte, onde ingressou em 1964. "Eu era um peixe dentro d"água", diz, numa tentativa de mostrar que, na época, o engajamento era comum na juventude.

Ela procura falar em tom leve da prisão na década de 70. "A arte de aguentar uma cadeia é viver a cadeia", diz.
A forma amena serve de vacina contra ataques da oposição sobre sua atuação na clandestinidade no combate à ditadura militar.

Duas amigas da época dão depoimentos sobre a prisão e o "amor de Dilma pelo Brasil". Ela também dirá que lutou pela redemocratização, em outra forma de desarmar eventuais ataques.

O programa da hora do almoço terá presença discreta de Lula. Serão repetidas as falas da Convenção Nacional do PT, quando disse que queria "entregar a faixa presidencial para uma companheira mulher", e o relato de como conheceu a candidata.

Numa gravação nova, Lula diz que "não há ninguém mais preparado para governar o Brasil" do que Dilma.
Mas o foco será a candidata, em especial sua biografia --já que a oposição tem repetido que ela tem menos experiência para governar o país.

As cenas da infância e de seu cotidiano como mãe serão mostradas para quebrar a imagem da ministra executiva e dura. Dilma relata uma passagem em que, criança, ouviu um menino pedir dinheiro para comer. Diz que rasgou a única nota que tinha para dividir com ele.

Aparecem o ex-marido Carlos Araújo, o ex-governador Olívio Dutra (RS), de quem ela foi secretária, e um engenheiro do Ministério de Minas e Energia.

No final, ela diz que a desigualdade no país a incomoda "afetivamente". E aparece brincando com seu cachorro, com roupa de caminhada.

DILMA E LULA

No programa da noite, o marqueteiro João Santana tenta mostrar uma simbiose entre o presidente e a candidata, tanto em projetos quanto nas biografias. As mudanças no país são atribuídas ao "governo de Lula e Dilma".

Os dois aparecem em extremos do país: Dilma no Chuí (RS) e Lula em Porto Velho (RO). Na conversa, Lula anuncia "o início de um novo tempo", enquanto Dilma fala do futuro. "O Brasil não quer nem pode parar", discursa.

Segue com um giro por diversas cidades do país, nas quais Dilma fala de promessas. No Vale do Jequitinhonha, lugar visitado por Lula e seus ministros ao tomar posse, em 2003, a candidata renova o compromisso de acabar com a pobreza extrema.

O pré-sal também é citado e explicado com gráficos.

Lula afirma que sua ex-ministra "foi a grande responsável pelas maiores conquistas do governo". E pede voto.
Dilma veste o figurino de "mãe do povo", ensaiado por Lula em comícios. "Quero fazer, com cuidado de mãe, o que ainda precisa ser feito."

O programa se encerra em tom emotivo, com uma música de despedida de Lula, em meio a imagens dele na posse e no Palácio da Alvorada. "Deixo em tuas mãos o meu povo", diz a música, como se o próprio Lula cantasse.

Editoria de Arte/Folhapress


http://www1.folha.uol.com.br/poder/784142-na-tv-dilma-usa-vacina-e-fala-da-prisao.shtml

Serra tem prontos comerciais em que ataca petista e traz de volta mensalão

Folha

CATIA SEABRA
DE SÃO PAULO

O comando da campanha de José Serra (PSDB) produziu artilharia pesada contra a adversária e hoje líder nas pesquisas, Dilma Rousseff (PT). O comitê de Serra tem prontos um jingle de rádio e um comercial de TV, para ataque contra a petista.

Dedicado ao eleitor nordestino, o jingle ressuscita o escândalo do mensalão, citando o ex-ministro José Dirceu. Em ritmo de forró, diz que o governo Lula vai acabar e Dilma trará de volta José Dirceu e os radicais.

Concluído nesta semana, um comercial lança dúvidas sobre a capacidade administrativa da ex-ministra. Na peça, uma apresentadora lista medidas encampadas por Serra, como genérico e a luta contra a Aids.

Ao mostrar o rosto de Dilma, pergunta se o eleitor lembra algo que ela tenha feito de benéfico. E conclui dizendo algo como "Serra é certeza. Dilma é dúvida" (o texto ainda estava sendo trabalhado nos últimos dias).

Reservadas para rádio e para as inserções comerciais, as críticas mais ácidas deverão estar lançadas até a semana que vem, mas devem estar longe do programa de estreia de Serra.

Segundo relato feito pelo coordenador de comunicação de Serra, o jornalista Luiz Gonzalez, o primeiro programa será destinado à apresentação do candidato, em contato com o povo.

Na tentativa de mostrar sensibilidade social do candidato, Serra apresentará beneficiários de políticas públicas defendidas por ele.

Nesse esforço de humanização do candidato, Serra transitará por cerca de 30 silhuetas de pessoas em tamanho natural. Nas filmagens, ele dançou "puladinho", num cenário que reproduz um churrasco na laje, ao som de "quando o Lula da Silva sair, é o Zé que eu quero lá".

Em ritmo de pagode, o novo jingle bate na tecla de que Lula não é mais o presidente: "Para o Brasil seguir em frente, sai o Silva e entra o Zé".

Como o uso do primeiro nome e a opção pela camisa arregaçada, dando a ideia de dinamismo, fizeram parte da campanha de Geraldo Alckmin em 2006, a repetição da fórmula tem causado apreensão no tucanato. Ontem, líderes do partido insistiam para que Serra fosse, desde já, mais agressivo.

DÚVIDA

A dúvida sobre a capacidade de Dilma e a exaltação da biografia de Serra estarão nas inserções. A cargo da publicitária Átila Francucci, serão reduzidas, em sua maioria, a 15 segundos.

Com menor tempo de TV, o comitê Serra investe na ideia de volume, dividindo os 30 segundos convencionais à metade. Com isso, o número de aparições passa dos 3,5 diários para 5 ou 6.

Para garantir maior presença, Serra deverá ocupar ainda o tempo dedicado às inserções dos candidatos a deputados. Em São Paulo --onde tem registrado queda nas pesquisas--, Serra protagonizará todas as inserções, pedindo voto no 45.

A intenção é ocupar, ao menos, um terço do tempo destinado aos deputados. Serra também terá aparições nos programas reservados aos candidatos a senador, como o PPS do Rio.

Gonzalez sugeriu ainda que fossem agendadas atividades de maior mobilização para geração de imagens para o programa.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/784008-serra-tem-prontos-comerciais-em-que-ataca-petista-e-traz-de-volta-mensalao.shtml

Tribunal 'esconde' processo contra Dilma nos anos 70

Folha

LUCAS FERRAZ
DE BRASÍLIA

Está trancado desde março, num cofre da presidência do Superior Tribunal Militar, todo o processo que levou a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, à prisão durante a ditadura (1964-85).

A papelada, retirada dos arquivos por ordem do próprio presidente do tribunal para prevenir um eventual uso político do material, revela em fichas, fotos, depoimentos e relatórios de inteligência a militância de Dilma à época.

Até março, quando foram "escondidos", os documentos poderiam ser consultados pelo público, como advogados, jornalistas, pesquisadores e pelas partes do processo. A liberação, quase sempre, é feita pelo ministro-presidente do tribunal, Carlos Alberto Marques Soares.

Em entrevista à Folha, ele admitiu que o processo foi parar no cofre por causa das eleições. "Não quero uso político [do STM]", afirmou ele. "Não vou correr risco no período eleitoral."

Estão nos arquivos do STM mais de 116 mil processos. Além do material sobre a ditadura, há documentos da Intentona Comunista, de 1935, e da chegada de Getúlio Vargas ao poder, em 1930.

Só o processo referente a Dilma e "mais uns outros 50", segundo Carlos Alberto Marques, estão no cofre.

Mas o passado de Dilma em organizações da esquerda armada não é o único argumento para a retirada do material do arquivo. "Também vamos começar a restauração e a digitalização dos processos", disse.

A digitalização, por enquanto, só existe no discurso. Uma licitação para contratar um responsável para restaurar os arquivos ainda nem saiu do papel, como reconhece o ministro.

Apenas depois de restaurados, os papeis serão digitalizados. E o processo só será disponibilizado ao público após a digitalização.

A assessoria da candidata do PT diz que ela "desconhece" a guarda dos documentos em um cofre.

"A mim ninguém pediu nada", afirmou Carlos Alberto ao ser questionado se recebeu alguma solicitação para levar o material aos cofres.

O processo não traz informações somente do passado de Dilma. À época, em 1970, outras 67 pessoas tornaram-se rés no mesmo caso.

Quase todos eram integrantes da VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária - Palmares), organização que Dilma integrava.

Parte do material, mas não ele todo, está espalhado em arquivos públicos do país. O processo não está protegido por sigilo.

Presa no início de 1970, a candidata do PT foi condenada pela Justiça Militar de três Estados --Rio, Minas e São Paulo. Foi torturada. Deixou a prisão no final de 1972.

Em entrevistas sobre o assunto, Dilma Rousseff diz ter orgulho de seu passado de luta contra a ditadura. Ele nega ter atuado em ações armadas e afirma que sua participação restringiu-se à logística das organizações.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/784002-tribunal-esconde-processo-contra-dilma-nos-anos-70.shtml

No rádio, Serra apresenta propostas e biografia; Dilma cola em Lula

Folha

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, usou nesta terça-feira seu primeiro programa de rádio para apresentar propostas e sua biografia, enquanto a candidata petista, Dilma Rousseff, colou sua imagem à do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ao som de "sai o Silva e entra o Zé", o programa tucano destacou que é difícil conhecer alguém que não tenha sido beneficiado por Serra e citou marcas do candidato, como os genéricos, mutirões da saúde, vacinação para idosos, programa contra Aids, entre outras.

Em ritmo de pagode, o novo jingle da campanha de Serra descreve o presidenciável tucano como um guerreiro: "um Zé que batalhou, estudou, foi à luta e venceu". No programa, o tucano diz que pensou até em montar um armazém, em ser mecânico antes de entrar para a vida pública.

O candidato ainda apresentou suas propostas de governo, como terminar a ferrovia Norte-Sul, no Maranhão, e ampliar o Metrô para todo o Brasil. "O Brasil merece um presidente como José Serra", diz o locutor.

Dilma, como esperado, optou por iniciar sua propaganda falando de sua ligação com o governo Lula. "Vamos seguir em frente, sem voltar para trás. Começou com Lula e vai continuar com Dilma", diz o locutor.

O jingle "Lula está com ela e eu também estou" foi bastante explorado na propaganda, que também mostrou um depoimento do presidente afirmando que parte do trabalho do governo se deve a Dilma.

O programa mostrou ainda a biografia da petista, exaltou a mulher e destacou programas como o Luz Para Todos, Bolsa Família e ProUni, além de ressaltar que durante o governo Lula 24 milhões saíram da pobreza e 31 milhões entraram na classe média.

Marina Silva (PV), por sua vez, explorou sua principal bandeira: o meio ambiente. Em seu pouco tempo de propaganda, ela destacou que "precisamos parar o ciclo de destruição, mudar os hábitos para o equilíbrio do planeta".

"Sei o que quero, voto Marina, sou marineiro" é o jingle da candidata no primeiro programa.

Já Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) foi apresentado como o "primeirão no debate da Band" e como o candidato que luta por Justiça e pela minoria.

O programa destacou que apesar de parecer frágil, Plínio é uma rocha, que lutou contra a ditadura.

Zé Maria (PSTU) fez críticas aos governos anteriores. Eymael (PSDC) apresentou sua biografia e Levy Fidélix (PRTB) disse que irá lutar contra os altos impostos e tributos.

PCB e PCO, que têm como candidatos respectivamente Ivan Pinheiro e Rui Pimenta, não apresentaram seus programas.

PROPAGANDA

A propaganda eleitoral gratuita para a divulgação das propostas dos mais de 20 mil candidatos às eleições de 3 de outubro começa a ser veiculada no rádio e na televisão hoje e vai ao ar até 30 de setembro.

Serão veiculados dois blocos de 50 minutos, de segunda a sábado, às 7h e 12h no rádio e às 13h e 20h30 na televisão, considerado o horário de Brasília.

Além dos programas em bloco, serão veiculados 30 minutos diários --seis para cada cargo-- em forma de inserções de até 60 segundos, ao longo da programação das emissoras, entre 8h e 24h, inclusive aos domingos.

De acordo com a legislação, é proibida a divulgação de propaganda paga nas emissoras de rádio e TV. A propaganda dos candidatos nesses veículos restringem-se ao horário eleitoral gratuito.

CARGOS

Às segundas, quartas e sextas-feiras será veiculada a propaganda dos candidatos a governador (18 minutos), seguida dos programas de deputado estadual/distrital (17 minutos) e senador (15 minutos).

Já às terças, quintas e sábados será transmitida a propaganda de candidatos à Presidência (25 minutos) e, logo depois, a de deputado federal (25 minutos).

TEMPO

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgou a divisão oficial do tempo da propaganda de TV dos candidatos à Presidência. Conforme a Folha havia projetado, Dilma Rousseff (PT) terá 42,6% do espaço total. José Serra (PSDB) ficará com 29,2% do tempo. Marina Silva (PV), 5,6%.

Dilma terá 10min39s em cada um desses blocos. Serra, 7min19s. Marina, 1min23s. O tempo na propaganda de TV é definido principalmente com base no peso que cada partido da coligação tem na Câmara dos Deputados.

O TSE também divulgou o número total das chamadas "inserções" (peças de campanha inseridas diariamente, inclusive aos domingos, nos intervalos comerciais das emissoras), para cada candidatura.

A proporção é a mesma dos blocos --ou seja, 42,6% do total para Dilma, 29,2% para Serra e 5,6% para Marina.

Ao todo, Dilma terá 230 inserções de 30 segundos cada uma. Ou 460 de 15 segundos, caso a campanha decida fatiá-las. Serra terá 157 inserções de 30 segundos (ou 314 de 15 segundos). Marina ficará com apenas 29 inserções de 30 segundos (ou 58 de 15 segundos).

Editoria de Arte/Folhapress



http://www1.folha.uol.com.br/poder/784122-no-radio-serra-apresenta-propostas-e-biografia-dilma-cola-em-lula.shtml