26 de set. de 2009

Ciro Gomes libera PSB para definir apoio para as eleições de 2010 em MS


O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) disse hoje à tarde durante ato de filiação da legenda em, Campo Grande, que o partido tenha candidatura própria ao governo do estado nas eleições de 2010. “Não tenho essa pretensão. O Sérgio Assis – presidente regional do PSD em Mato Grosso do Sul – que está decidindo quem o partido vai apoiar. Temos uma ideologia mais voltada para a esquerda. Vamos dar essa liberdade a ele. Mas se a gente reprovar o candidato que ele apoiar, vamos chamar o Sérgio para ele nos justificar o apoio a essa pessoa”, disse Gomes.

Perguntado se ele, como candidato à Presidência da República em 2010, teria algum palanque em Mato Grosso do Sul, Gomes foi direto: “Palanque é uma expressão do século XIX. Preciso que o meu partido, meus companheiros e movimentos sociais se coloquem com clareza na direção de crescer. Aqui no Estado temos uma pessoa muito competente na direção do PSB, que é o Sérgio Assis. Estou muito feliz com o trabalho dele”, comentou.
Apesar dos elogios, Ciro afirmou que a legenda em âmbito nacional está de olhos nas ações que precisam ser realizadas no Estado. “Aqui em MS Eles têm metas. Nós cobramos. Vamos lá todo mundo. Cobramos a formação. Cobramos a metas, inclusive eleitorais. Fomos cruéis com alguns companheiros nas eleições passadas. Inclusive foram cruéis comigo. Eu não queria ser candidato a deputado e tive que concorrer por causa da cláusula de barreira”, desabafou.

Ciro destacou que defende uma terceira candidatura a Presidência da República e que não pretende entrar em conflito com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Eu sou totalmente favorável a terceira via. Não estou me candidatando para tirar votos do José Serra (PSDB) – governador de São Paulo e candidato a presidência em 2010 -, quero conquistar votos. Também não pretendo brigar com o Lula, pois admiro muito a pessoa dele e acho que ele está fazendo muito por esse país. O povo é quem vai decidir quem deverá vencer as eleições”, explicou.

O deputado ressaltou também comentou a possível aliança entre o PMDB e o PT em âmbito nacional: “Isso será bom para o PMDB, pois ele é um partido grande, mas que nunca definiu o seu rumo.

Por Alessandro Perin (www.capitalnews.com.br)

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