Terra Magazine | Diego Salmen 28/10/2009
- Espero que a qualquer momento os dois se entendam. Isso está perto de acontecer - estima.
A um ano das eleições que definirão o sucessor de Lula no Planalto, o principal partido de oposição ao governo ainda não tem candidato definido. Os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves, são tidos como os principais nomes da agremiação para a disputa.
No entanto, algumas divergências sobrevoam os ninhos tucanos. Afora a escolha do candidato, há outras complicações, como a dificuldade de compor um espectro de alianças forte o suficiente para fazer frente à campanha de Lula pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT).
Sobre essa paralisia, declarou dias atrás o deputado Rodrigo Maia (RJ), presidente do DEM: "Estamos no pior dos mundos", disse. "Temos medo que isso gere desconexão dos palanques regionais com o nacional". O DEM, vale lembrar, mantém relação carnal com os tucanos desde os primórdios do governo FHC.
"Era melhor se já tivesse candidato, mas não tem mundo ruim, não", desconversa o presidente do PSDB.
"Está bom para nós". Ele se refere à divergência entre Serra e Aécio para a definição da candidatura tucana. O governador mineiro pressiona para que a seleção seja feita em janeiro, enquanto o paulista quer adiar a escolha para março do ano que vem.
"Um quer em janeiro, outro em março, mas os dois querem vencer", diz Guerra. "Isso vai ser resolvido". Na semana passada, também em entrevista a Terra Magazine, o senador admitiu que a indecisão prejudica o partido.
O cenário é agravado pela movimentação intensa no front governista. No último dia 20, foi selado um pré-acordo eleitoral que garantirá o apoio do PMDB à candidatura de Dilma Rousseff, com a provável indicação do deputado Michel Temer, atual presidente da Câmara, para ser o vice na chapa.
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