20 de out. de 2009

PMDB oposicionista traça plano contra aliança com PT

AE - Agencia Estado - 20/10/2009 

SÃO PAULO - Com a avaliação de que atualmente não controla a maioria dos delegados do partido, o chamado PMDB oposicionista prepara ofensiva em Estados onde o apoio à candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ainda não está consolidado. Peemedebistas que são contra a aliança com o PT intensificarão a resistência à direção nacional do partido, que deve anunciar hoje o apoio à candidatura Dilma em jantar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros do PMDB e líderes partidários - um dos principais nomes da ala governista, o presidente da Câmara, Michel Temer (SP), é cotado para ser o vice.

A ideia é trazer para a seara oposicionista diretórios em que a situação está indefinida ou onde há espaço para negociação, como Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Bastiões da oposição, Pernambuco e São Paulo, onde o PMDB é controlado pelo senador Jarbas Vasconcelos e pelo ex-governador Orestes Quércia, respectivamente, defendem aliança com o PSDB.

Ontem Quércia conversou com o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, para aprofundar o contra-ataque. "Agora o esforço é para organizar (a oposição à tese de apoio a Dilma)", disse Quércia, para quem a instância legítima de definição das alianças do PMDB é a convenção nacional em junho.
 
Ao mesmo tempo em que os oposicionistas tentarão angariar esforços contra o apoio sistemático à candidatura do Palácio do Planalto, vão cobrar do PSDB uma definição mais rápida sobre o candidato a presidente - os governadores de São Paulo, José Serra, e Minas, Aécio Neves, se colocaram na disputa, o que criou uma indefinição que tende a ser resolvida somente no ano que vem. "Quanto mais cedo o PSDB resolver, mais fácil fica enfrentarmos os problemas no PMDB", afirmou Jarbas, dando força à tese de antecipação do anúncio da candidatura tucana, defendida também pelo DEM. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
 

3 comentários:

  1. Ernesto06:02

    Só uma pergunta: Como vou confiar meu voto a quem se aliou com políticos que publicamente, em palanque, declarou como canalhas? Os canalhas, corruptos como Sarney e Collor se tornaram exemplos de honra e dignidade de um minuto para outro? Ou, como é de hábito, os canalhas sempre se identificam e se fazem pares?

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  2. Falando em Lina...06:03

    Lina Vieira acha agenda com registro de encontro com Dilma A agenda com o registro do encontro entre a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, teria sido encontrada por Lina, segundo afirma o jornal Folha de S. Paulo, deste domingo. No encontro, Dilma teria pedido à Lina para agilizar as investigações que estavam sendo feitas em empresas da família Sarney. A ministra nega que tenha encontrado com a ex-secretária. O encontro entre as duas teria acontecido no dia 9 de outubro de 2008, segundo mostraria uma anotaão feita à mão na agenda de Lina. A ex-secretária disse que o compromisso teria acontecido às 11h da manhã, no Palácio do Planalto. Apesar de Dilma negar o encontro, o Gabinete de Segurança Institucional confirma a existência de registros da presença de Lina no palácio. O fato de Lina não ter apresentado a agenda foi criticado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em declaração feita em agosto, segundo afirma o jornal. No mesmo mês, Lina prestou depoimento no Senado, onde deu detalhes do encontro, mas não mostrou a agenda e disse que não se recordava do dia exato do compromisso. http://noticias.terra.com .br/brasil/noticias/0,,OI4048343-EI7896, 00.html

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  3. Lucio06:03

    Alguém como Dilma Roussef (até o sobrenome é antipático), por sua maneira e comportamente, diria até, por si só, prejudica a sua candidatura. Não precisa que alguém faça isso! Fora Dilma!

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