Correio do Brasil
Ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff será pré-candidata às eleições presidenciais e pretende deixar o cargo em fevereiro, quando começa um período de desincompatibilização dos candidatos a cargos públicos.
– Eu ainda não sou candidata, mas tudo indica que vou ser pré-candidata em fevereiro – afirmou.
A ministra fez as declarações em Hamburgo, onde participou de um seminário empresarial Brasil-Alemanha que vai discutir investimento no país no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ela tem uma “perspectiva enorme de vencer”.
– É importante todo mundo saber que quero a Dilma como candidata, estou trabalhando para isso, porque trabalho com a Dilma há oito anos e sei da competência gerencial e política dela – disse em entrevista a rádios de Salvador no último dia 20.
Na ocasião, Lula disse também que se a simpatia for importante para ganhar as eleições, a ministra não sai perdendo.
– Tem adversário dela que é muito menos simpático do que ela, então, se for por simpatia, ela já está eleita – disse após afirmar que muitos alegam que Dilma não tem a simpatia e a desenvoltura necessárias para enfrentar uma campanha eleitoral.
Honduras
Ainda na conversa com os jornalistas, na Alemanha, a ministra Dilma adiantou que o governo brasileiro avalia a nova situação no quadro político de Honduras com a eleição de Profírio Lobo. Embora o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva condene o golpe de Estado que afastou o presidente Manuel Zelaya do poder e não reconheça as eleições hondurenhas, a ministra ponderou que o resultado do pleito não pode ser desconsiderado.
– Houve uma eleição. Há uma nova situação. Esse processo vai ser considerado. Não podemos desconsiderar o golpe, mas também não podemos desconsiderar as eleições – disse Dilma, classificando a situação em Honduras como “bastante turbulenta”.
A ministra conversou com os jornalistas durante viagem de trem de Berlim a Hamburgo, na qual foi apresentada ao presidente e à comitiva a tecnologia alemã que pode concorrer à licitação para a construção de ferrovias no Brasil. Segundo ela, os trens poderão ser usados nos trechos Campinas-São Paulo e São Paulo-Rio de janeiro. O governo avalia também as tecnologias francesa, japonesa coreana, chinesa e canadense.
– Há, portanto, uma concorrência robusta – disse a ministra.
http://www.correiodobrasil.com.br/noticia.asp?c=160759
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