20 de abr. de 2010

Campanha de Dilma quer mapear situação da pré-candidatura nos Estados

Folha

MÁRCIO FALCÃO
da Sucursal de Brasília

Na tentativa de acelerar uma solução para os impasses na montagem de palanques regionais, a coordenação da campanha de Dilma Rousseff (PT) à sucessão presidencial pediu nesta segunda-feira aos integrantes do conselho político que apresentem no dia 3 de maio um levantamento com a situação nos Estados.

O comando da candidatura de Dilma anunciou ainda que decidiu recorrer ao marqueteiro João Santana para ensinar os alados a pedirem votos para a petista.

Essa foi a primeira reunião do conselho que é formado por representantes dos partidos que já declararam apoio a Dilma, como PT, PMDB, PDT, PR, PC do B e PRB. O encontro de hoje contou ainda com a participação de partidos que estão divididos e também negociam sustentação à candidatura do tucano José Serra à Presidência, como PP e PTB.

Segundo o líder do PDT na Câmara, Dagoberto (MS), com a definição dos palanques, a agenda ministra poderá deslanchar. "Vamos discutir as agendas e ajudar a resolver os problemas nos Estados para ela poder visitar", disse.

Para o vice-presidente do PTB, senador Gim Argello (DF), sem a situação dos Estados estabelecida, a campanha nacional petista pode ser prejudicada. "É preciso ir ajustando e conversando antes para você não chegar lá com 40 pontos e sair com 35 porque deu problema com algum aliado", afirmou.

O número de palanques de apoio a Dilma é cerca de 40% maior que o de Serra, até porque a base de sustentação do presidente Lula conta com oito grandes e médios partidos (PT, PMDB, PR, PP, PTB, PSB, PC do B e PDT), e a oposição reunida em torno de Serra só tem três (PSDB, DEM e PPS).

Mas a vantagem numérica tem como contrapeso as disputas dentro da base aliada em torno das candidaturas governistas, com a consequente pressão exercida sobre a campanha nacional, alguns cobrando apoio exclusivo, outros exigindo tratamento isonômico.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u723119.shtml

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