Estadão - 15/10/2009 | Christiane Samarco e Tânia Monteiro, BRASÍLIA
Em 2010, o confronto eleitoral será entre um "projeto desenvolvimentista e social" contra a "proposta neoliberal e privatista" do PSDB. A síntese do que será a desejada campanha plebiscitária à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi feita pela ministra da Casa Civil e pré-candidata petista Dilma Rousseff em jantar, anteontem, com a cúpula do PR. Na visão da ministra, ela será a defensora de um modelo de governo "testado por oito anos" contra o modelo dos oito anos dos tucanos.
Sem citar nomes de possíveis adversários, Dilma minimizou a importância de "projetos novos" que, a seu ver, não têm consistência nem nitidez. No jantar, todos entenderam que se tratava de uma referência ao pré-candidato do PSB, deputado Ciro Gomes (SP), e à pré-candidata do PV, senadora Marina Silva (AC). Só o ex-governador do Rio Anthony Garotinho citou explicitamente o nome do governador José Serra (PSDB), pré-candidato que o governo avalia como adversário que deve polarizar a disputar.
"O Serra vai ser uma barbada para você", disse Garotinho, arriscando o palpite de que o confronto se dará entre Dilma e o governador paulista. Apesar da boa vontade a favor da candidata ter sido geral, segundo parlamentares que participaram do jantar, só Garotinho deu sinais claros de que dará seu voto à "velha amiga", a quem se referiu como "companheira séria, determinada, competente e firme em suas decisões".
Garotinho lembrou que na disputa pela presidência contra Serra e Lula, em 2002, obteve 18 milhões de votos, mais que o dobro previsto pelas pesquisas eleitorais. "Você é candidata de um presidente que tem 80% de popularidade. Sairá com vantagem enorme."
Foram 2h30 de reunião na Mansão Oásis, uma casa de eventos no Lago Sul de Brasília. Dilma chegou saudando "a terceira maior bancada da base aliada no Congresso" e posando, sorridente, para fotografias. A lista de convidados que compareceu ao jantar não deixou dúvidas de que ela estava ali com o respaldo do Planalto e do PT.
Sem citar nomes de possíveis adversários, Dilma minimizou a importância de "projetos novos" que, a seu ver, não têm consistência nem nitidez. No jantar, todos entenderam que se tratava de uma referência ao pré-candidato do PSB, deputado Ciro Gomes (SP), e à pré-candidata do PV, senadora Marina Silva (AC). Só o ex-governador do Rio Anthony Garotinho citou explicitamente o nome do governador José Serra (PSDB), pré-candidato que o governo avalia como adversário que deve polarizar a disputar.
"O Serra vai ser uma barbada para você", disse Garotinho, arriscando o palpite de que o confronto se dará entre Dilma e o governador paulista. Apesar da boa vontade a favor da candidata ter sido geral, segundo parlamentares que participaram do jantar, só Garotinho deu sinais claros de que dará seu voto à "velha amiga", a quem se referiu como "companheira séria, determinada, competente e firme em suas decisões".
Garotinho lembrou que na disputa pela presidência contra Serra e Lula, em 2002, obteve 18 milhões de votos, mais que o dobro previsto pelas pesquisas eleitorais. "Você é candidata de um presidente que tem 80% de popularidade. Sairá com vantagem enorme."
Foram 2h30 de reunião na Mansão Oásis, uma casa de eventos no Lago Sul de Brasília. Dilma chegou saudando "a terceira maior bancada da base aliada no Congresso" e posando, sorridente, para fotografias. A lista de convidados que compareceu ao jantar não deixou dúvidas de que ela estava ali com o respaldo do Planalto e do PT.
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