14 de out. de 2009

Ciro Gomes diz que não cederá ao PT e concorrerá à presidência em 2010

ZERO HORA - 14/10/2009

PSB, partido do deputado federal, faz parte da base aliada do governo Lula

Pré-candidato pelo PSB à presidência da República, o deputado federal Ciro Gomes afirmou que não cederá à pressão do PT para que desista de concorrer com Dilma Roussef, que representará o partido nas eleições de 2010. O PSB integra a base aliada do governo Lula. Mesmo transferido o domicílio eleitoral para São Paulo, ele descarta concorrer ao governo estadual.

— A tal distância do processo, o que podemos é revelar intenções. E a minha intenção é firme, definitiva e pacífica. (...) Eu não posso ser um bom presidente da República se (ceder) a uma pressãozinha minúscula como essa frente às gravíssimas pressões que um presidente de um país como o nosso deve estar treinado para sofrer. Eu tenho 30 anos de vida pública. Eu jamais teria medo de uma pressão desta que afinal de contas é legítima — afirmou em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade.

Correligionário do deputado federal gaúcho Beto Albuquerque, Ciro Gomes é companheiro do parlamentar na campanha pela distribuição dos royalties do pré-sal para todos os Estados:

— A lei de royalties atual já produz ineficiências e injustiças. Só para dar exemplo, Campos, um município do Rio de Janeiro, tem só de royalties um orçamento superior à metade do orçamento do Estado de Alagoas. Sinto que nós vamos vencer esta batalha, de maneira que os royalties sejam partilhados de forma igual entre todos os brasileiros.

Ciro Gomes acompanha o presidente Lula e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, em visita às obras de transposição das águas do Rio São Francisco. O roteiro inclui Minas Gerais, Bahia e Pernambuco.

— Em relação ao Nordeste é uma das três intervenções mais importantes da história. O povo gaúcho da metade sul sabe o que é a falta de água devido às mudanças climáticas. Esse rio é o único que tem uma sobra (de água), e a ideia é tirar de onde está sobrando e levar para onde está faltando. São 720 quilômetros de canais, dois grandes rios artificiais, que têm bombas para levantar a água por cima de relevo — explicou o deputado.

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