Estadão - Leonencio Nossa, ENVIADO ESPECIAL, SERTÂNIA 16/10/2009
Lula aproveitou uma entrevista a rádios, num dos canteiros da obra, a 360 quilômetros do Recife, para rebater críticas à sua viagem ao Nordeste - que conta com a presença da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata à sucessão presidencial. Um radialista comentou com o presidente que o governador paulista, possível rival de Dilma na disputa do próximo ano, afirmara que havia "absoluta" ausência de investimentos em irrigação.
O presidente pediu para o repórter repetir o comentário, para rebater a declaração. "O que é triste é isso, é que vai passando o tempo, as pessoas não falam, ficam mudas, e quando vai chegando perto das eleições começam a preparar o discurso", atacou.
Na avaliação de Lula, a demora no andamento das obras se deve a dificuldades impostas pela Justiça e por órgãos de fiscalização, como o TCU. "O Serra que fique esperto, porque ele vai ver o que nós vamos inaugurar de irrigação no Nordeste nesses próximos meses, projetos que estavam parados não por nossa culpa, mas por irresponsabilidade do Poder Judiciário." Em tom de provocação, afirmou que poderia convidar Serra para integrar sua comitiva nas próximas viagens ao principal reduto do lulismo. "Quem sabe eu até convide ele para participar, comigo, da inauguração de alguns projetos, para ele compreender o que está acontecendo", afirmou.
GÁS
Sem perder o foco no eleitorado, Lula disse que a ideia de baixar o preço do gás de cozinha não sai da "cabeça" dele e de Dilma. "As pessoas pobres pagam caro o tonel. Tem lugar em que está a R$ 40, tem lugar em que está a R$ 38."
Logo depois da entrevista, Lula subiu num palanque armado no canteiro de obras. A uma plateia de operários, se referiu a "pessoas" de São Paulo, sem citar Serra. "Elas estavam habituadas a ver os pobres do Nordeste irem para São Paulo procurar emprego na construção civil", disse. "Agora, quem quer trabalhar na construção civil não precisa ir a São Paulo, porque tem emprego aqui."
Também alfinetou os ambientalistas. "Não quero que matem um passarinho, um calango ou uma cobra, mas não posso deixar o povo pobre passar fome."
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091016/not_imp451405,0.php
Chega de tanto cinismo, e de de tanta hipocrisia! - Parte 1 de 4
ResponderExcluir1. Depois de esperar DEZOITO ANOS, a VARIG S/A deixou de existir; porque a disputa judicial impetrada em março de 1992, mesmo já tendo sido sentenciada há três anos, ainda não produziu qualquer efeito. Trata-se de indenização da ordem de R $2.3 bilhões, em valores de março de 1995! Neste meio tempo, o 'gênio' entendeu que deveria solucionar o problema real, o da má prestação do serviço jurisdicional, via curiosa transferência do controle societário; ato contínuo escolheu o tristemente famoso Marco Antonio Audi para configurar a fraude. A intenção era: simular a venda da empresa! Deu no que seria de se esperar: estelionato trabalhista e constatação da total inviabilidade econômica do que foi EXECUTADO! Hoje, sabe-se: primeiro, que não existe empresa de transporte aéreo sem aviões; depois, que estes últimos "não dão em pencas ou em cachos", nem são encontrados em feiras livre! (sic!) Aliás, o Estadão, atento, se manifestou a este respeito, em 10 de julho último, nestes termos: [Cont.]
2. "Por conta do acúmulo de pedidos dos últimos anos – entre 2004, e 2008 –, o presidente da Airbus, Thomas Enders, declarou que a companhia poderia suportar até mil cancelamentos. 'Com 3,5 mil pedidos em carteira, pode cair para . . . 2,5 mil, que ainda teremos trabalho para os próximos cinco anos!' A Boeing tem carteira de 3.469, o suficiente para mantê-la ocupada por sete anos." Ou seja, só o presidente poderia intervir; e, com isto, teria evitado o repasse da frota da empresa esquartejada para congêneres de outras bandeiras! Afinal, a VARIG estava – e ainda está –, sob proteção judicial! Com isso, segundo Agentes de Viagens, nada menos do que 1.5 milhões de assentos com acesso ao País deixaram de ser oferecidos a cada ano! (sic!) Seguiram-se: total INSEGURANÇA jurídica; GENOCÍDIO em tempo de Paz, já em progresso; e; EXPATRIAÇÃO de cerca de mil Aviadores; entre outros, há ESPOLIAÇÃO generalizada de dezenas de milhares! Diante disto, o presidente se cala, é claro! [Cont.]
ResponderExcluir3. Resumindo: este energúmeno, quem ousa corrigir R $2.3, bilhões, somando juros de HUM por cento ao mês, no período de 14 ANOS e SETE MESES, encontra 2.7 bilhões, como se vê, é analfabeto! Escudado pelos que cultuam sua personalidade, pensa que terá sucesso ao tentar esconder esta brutal lesão praticada contra a empresa, à Nação, e à sua gente. Ilude-se! O País está de joelhos diante de LUÍS IGNORÁCIO, personagem que sobrevive em função da covardia de quem se nega exibir seus erros! Por ocasião de sua recente passagem por Copenhagen, deveria citar a extinção de nossos vôos para aquela região do mundo; aliás, a exemplo de outros destinos, por onde eu voei como Comandante da VARIG! É o caso de: Nagoya, Tokyo, Los Angeles, Toronto, Chicago, Barcelona, Abdijan, Lagos, Luanda, Cape Town, Johannesburg, Maputo, Barcelona, Zurich, etc. Mais grave ainda, disse isto: [http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?cod_post=68406 ] Mas, fez o que está relatado acima! Mas não é só isto, há mais! [Co
ResponderExcluir4. Por oportuno, é indispensável refrescar a noção a respeito de quem é Marco Antonio Audi. Para isto eu poderia usar minhas próprias palavras. No entanto, melhor será destacar o que já foi dito, a propósito, por assessor presidencial para intermediação em transporte aéreo. Sendo, portanto, fato de amplo conhecimento. De fato, em três de julho de 2008, o ESTADÃO publicou a seguinte nota, da lavra de Alberto Komatsu: ". . . Marco Antonio Audi, destituído pela Justiça, . . . , disse hoje que abrirá mais um processo contra o advogado Roberto Teixeira, ex-procurador dele e compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. . . Teixeira incluiu Audi no rol de "pessoas moralmente desqualificadas, que ocupam o banco dos réus pela prática dos mais diversos crimes - de sonegação fiscal a participação na morte de centenas de pessoas." Para bom entendedor, é o que basta. O presidente não precisa dizer mais nada! [Fim]
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