9 de abr. de 2010

"Respeito o que o eleitor fizer", diz Dilma sobre polêmica em Minas

RANIER BRAGON
da Sucursal de Brasília

A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou na tarde de hoje que respeita um possível movimento "Dilmasia' em Minas e que não será autoritária a ponto de dizer o que o eleitor deve ou não fazer.

No começo da semana, ela foi questionada em Belo Horizonte sobre uma suposta intenção de parte do eleitorado mineiro de votar nela para presidente e no candidato tucano ao governo do Estado, Antonio Anastasia.

A ausência de censura por parte da ministra acabou irritando o PMDB e o PT mineiros, que estão em negociação para uma chapa contrária a Anastasia.

"O fato é que eu respeito o que o eleitor fizer", disse Dilma hoje, ressaltando, entretanto, que sua manifestação em Minas foi tirada do contexto --qual seja, o de que ela defende uma candidatura unificada PMDB-PT.

Dilma afirmou que não pretende fazer um apelo para que o deputado Ciro Gomes (PSB) desista de sua pré-candidatura à Presidência. Ela visitará o Ceará no início da semana que vem.

"Com o Ciro a gente não precisa fazer apelo. O Ciro é uma pessoa que tem suas convicções e eu as respeito."

Dilma falou com a imprensa na porta de sua casa, no Lago Sul de Brasília, pouco depois de ser encontrar com o presidente do Chile, Sebastián Piñera. A reunião se deu pela manhã, na embaixada do Chile, após a ex-ministra ter esperado cerca de 45 minutos pela chegada do mandatário.

Segundo ela, no encontro Piñhera defendeu a presença do Brasil no Conselho de Segurança da ONU. Dilma negou ainda que tenha marcado uma agenda para amanhã ao lado de Lula, em São Paulo, para se contrapor ao lançamento da pré-candidatura de José Serra.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u718650.shtml

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