Segundo Dilma, momento mais difícil foi quando soube que estava doente.
"Eu acho que o que aparecer na minha vida, estou pronta"
“Os médicos disseram que meu tratamento foi concluído. Estou muito feliz. Até porque a sensação com o sucesso do tratamento é de mais energia. É uma coisa que acontece e que faz a gente valorizar mais a vida”, disse.
Dilma disse ainda que está conversando com o Ministério da Saúde para saber como é feito o tratamento do câncer no Sistema Único de Saúde (SUS) e que quer entender porque o medicamento Mabitera, usado contra o câncer, não é distribuído no país gratuitamente.
“Eu acho que essa gestão do tratamento do câncer no Brasil é uma questão que terei o máximo interesse enquanto questão de saúde pública. Inclusive estou muito preocupada com a cobertura do tratamento quimioterápico para todas as pessoas que tratam das diferentes formas de manifestação do câncer. Estou inclusive fazendo uma gestão junto ao Ministério da Saúde no sentido de levar essa questão do Mabitera para todos os brasileiros que estão passando por tratamento”, disse.
Dilma agradeceu o apoio que recebeu durante o período em que se tratou no Hospital Sírio-Libanês. “Eu queria agradecer a todas as pessoas que me procuraram, foram solidárias, fizeram grupos de oração, fizeram santinhos, que fizeram alguma corrente favorável à minha pessoa e à minha saúde”, afirmou. Ela agradeceu em especial o vice-presidente, José Alencar, que também luta contra o câncer, há mais de dez anos.
A ministra aconselhou ainda as pessoas que têm câncer a manter as atividades normais durante o tratamento. Segundo ela, isso ajuda a vencer a doença. “É bom porque você deixa de ter olhar só sobre si mesma e tem de olhar sobre os outros. Fica mais fácil de levar a vida”, afirmou.
_do http://g1.globo.com
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