Clarissa Thomé, de O Estado de S.Paulo
Quase o tempo todo cercada por um cordão de isolamento, Marina foi abraçada por militantes, fotografada, distribuiu beijos e abraços e foi saudada aos gritos de "Brasil urgente! Marina presidente!", palavra de ordem resgatada da primeira campanha eleitoral de Lula para a presidência, em 1989.
Foi preciso que o vereador Alfredo Sirkis interrompesse a caminhada e lembrasse que fiscais do Tribunal Regional Eleitoral acompanhavam o ato "à espera de um mal passo". Não surtiu grande efeito: os manifestantes passaram a gritar "Brasil no clima, junto com Marina".
Marina defendeu posição mais firme do Brasil a respeito da redução da emissão de gases do efeito estufa e evitou falar da campanha. Se apresentou como "pré-candidata prioritária" do PV .
"Eu me filiei a um partido que honrosamente me deu esse lugar de pré-candidata prioritária. E eu me sinto honrada com esse lugar. Obviamente que as instâncias partidárias irão tomar essa decisão em 2010 e todo nosso esforço agora vai ser no sentido de darmos conteúdo, a forma ao processo daquele que será o plano de governo", disse a senadora.
A caminhada reuniu cerca de 500 pessoas, que levaram duas horas para percorrer o calçadão do Leblon, Ipanema e Copacabana.
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