A TARDE Online
A senadora Marina Silva (PV-AC) dá sinais de que não será tão comportada assim durante a campanha eleitoral, pelo menos o quanto gostariam os demais candidatos. Embora sem se referir a nomes, ela fez uma crítica explícita à antecipação da campanha por parte dos dois principais grupos concorrentes, o PT e o PSDB. Ela defendeu a mudança na legislação eleitoral criando-se uma regulamentação para a fase de pré-campanha, argumentando que há muita gente aproveitando-se da omissão da lei para cometer abusos.
Marina disse que, independentemente de “picuinha de disputa eleitoral”, a lei precisa ser cumprida. “A gente deve respeitar a legislação eleitoral, ainda que eu ache que a legislação deveria prever o processo da pré-campanha. É pré-campanha, mas não existe campanha? Então teria de pensar uma legislação para a pré-campanha“, afirmou a senadora. A legislação eleitoral só permite atos para a promoção de candidaturas após as convenções partidárias, que serão realizadas em junho de 2010.
O principal alvo das acusações de promover campanha fora do prazo é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, por consequência, a sua candidata do peito, a ministra Dilma Rousseff. Mas os governadores tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) também têm viajado com constância por vários Estados brasileiros, fazendo proselitismo eleitoral. Tudo, evidentemente, disfarçado sob os rótulos de eventos partidários ou administrativos.
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