Coordenação da campanha de José Fogaça tenta unir partido com mobilização “Força Total”
Alexandre Haubrich, iG Porto Alegre
A queda nas últimas pesquisas não é o único problema que a candidatura de José Fogaça (PMDB) ao governo do Rio Grande do Sul precisa enfrentar neste momento. As dificuldades com relação ao posicionamento nacional continuam se multiplicando, e tiram o foco principal da campanha.
Nesse feriado foi o senador Pedro Simon, presidente estadual do PMDB, quem causou polêmica ao defender a candidatura de Dilma Rousseff (PT), em entrevista a um veículo local.
Com o PMDB nacional apoiando Dilma, inclusive com a indicação do vice da candidata petista, Michel Temer, e o partido enfrentando o PT no Rio Grande do Sul, o candidato do partido ao Piratini, José Fogaça, optou por manter-se neutro na campanha nacional, o que chamou de “imparcialidade ativa”. Alguns integrantes do partido têm manifestado apoio a Dilma ou José Serra (PSDB), mas a declaração de Simon gerou protestos por ele se tratar do presidente estadual.
Simon criou reações também no PT, ao afirmar que, em caso de vitória de Dilma, seria melhor para o Rio Grande do Sul que Fogaça chegasse ao Piratini. Segundo Simon, Tarso Genro (PT) estaria, dentro do PT, em lado oposto ao de Dilma, e Fogaça teria com Dilma uma relação amistosa, apartidária.
Enquanto isso, o coordenador da campanha de Fogaça, deputado Mendes Ribeiro (PMDB), tenta unir o partido. Mendes programou para sexta-feira uma mobilização denominada “Força Total”, que prevê bandeiraços, caminhadas e carreatas pelo Estado e um encontro de Fogaça com prefeitos e vice prefeitos do PMDB e do PDT, em Porto Alegre.
http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/estado/rs/simon+anuncia+apoio+a+dilma+e+provoca+divisao+no+pmdbrs/n1237771667209.html
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