(Fernando Taquari Valor)
SÃO PAULO - O Partido Verde (PV) admitiu que, diante do cenário de polarização entre PSDB e PT deve caminhar sozinho na disputa presidencial. "A realidade é essa. Não há indícios de que teremos alianças no plano nacional. Mas antes só do que mal acompanhado", avaliou o presidente do partido no Rio, vereador Alfredo Sirkis.
Para driblar as dificuldades no plano nacional, como o menor tempo para a propaganda política em relação aos demais concorrentes, ele afirmou que o partido vai apostar na intermídia, na capacidade de criar novos fatos políticos e nos debates na TV.
Sirkis considerou 8% de intenção de voto para a senadora Marina Silva (AC), pré-candidata do PV ao Palácio do Planalto, como "impressionante", ainda mais quando se leva em conta o grau de exposição da senadora na mídia.
"A última vez que a senadora apareceu no Jornal Nacional, por exemplo, foi no dia 20 de dezembro, com a Conferência de Copenhague. Enquanto isso, Dilma e Serra apareceram com muita mais frequência no horário nobre."
Por outro lado, ressaltou o vereador, Marina é a pré-candidato mais carismática entre os postulantes e tem grande potencial de crescimento, principalmente entre a classe média, os jovens e os cristãos, mais especificamente as mulheres pobres que se identificam com a senadora.
A definição sobre o vice ficará para a depois das convenções partidárias, adiantou o presidente nacional do PV, vereador José Luiz de França Penna (SP).
Marina já manifestou o desejo de compor uma chapa com o empresário Guilherme Leal, sócio da Natura. "O convite foi feito. Depende dele, mas acho que ele topa", acrescentou Sirkis.
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