09/10/2009 | AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - Preocupado com a estagnação da candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, nas pesquisas eleitorais e com o crescimento do deputado Ciro Gomes (PSB-CE), o governo decidiu fechar o cerco sobre todos os partidos da base aliada, cobrando apoio e adesão imediata à campanha. A ideia da "blitz", avalizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é garantir a candidatura única de Dilma e empurrar Ciro para a disputa pelo governo de São Paulo ou deixá-lo na corrida presidencial sem o apoio de legendas aliadas que lhe garantam tempo de TV e palanques estaduais.
Apenas nas últimas 48 horas, representantes do governo e a própria ministra se reuniram com dirigentes de três partidos (PMDB, PDT e PRB) e a ofensiva será estendida a todas as outras legendas da base. Na terça-feira, a pressão ocorrerá sobre o PR. Na reunião, deverão estar presentes até os novos líderes, como o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho.
O Planalto aposta que o auge da manobra será a formalização do compromisso com o PMDB. Ontem, o presidente da Câmara, Michel Temer (SP), cotado para vice de Dilma, conversou por telefone com Lula e deixou praticamente acertada a data do evento. Deve ocorrer em Brasília, no dia 20 ou 21, com a presença da cúpula das duas siglas, de Lula e da ministra. Nesse encontro, deverá ser anunciada a parceria política em torno de Dilma, com a cessão da vaga de vice para o PMDB, e a intenção de que essa parceria se reproduza regionalmente.
Interlocutores de Lula dizem que ele autorizou a estratégia por causa dos números preocupantes em pesquisas de intenção de voto. Em locais importantes, como Rio, São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, pesquisas oficiais e levantamentos informais mostram que Dilma aparece com desempenho próximo ao de Ciro ou pior. No Estado gaúcho, onde Dilma construiu a sua carreira, pesquisa do Ibope feita entre 25 e 29 de setembro mostra que Serra tem 30% das intenções de voto e Dilma aparece praticamente empatada com Ciro - ela com 20% e o deputado cearense, com 19%.
"O governo hoje está trabalhando para isolar a candidatura presidencial de Ciro Gomes", afirma o senador Renato Casagrande (ES), secretário nacional do PSB. "A intenção do PSB é ter candidatura presidencial própria, com o deputado Ciro Gomes. Mas esse é um processo que está em construção. Se o governo for contra essa candidatura e atrair para o lado da ministra Dilma o apoio de todos os partidos da base, a consolidação da campanha será, obviamente, muito mais difícil." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Apenas nas últimas 48 horas, representantes do governo e a própria ministra se reuniram com dirigentes de três partidos (PMDB, PDT e PRB) e a ofensiva será estendida a todas as outras legendas da base. Na terça-feira, a pressão ocorrerá sobre o PR. Na reunião, deverão estar presentes até os novos líderes, como o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho.
O Planalto aposta que o auge da manobra será a formalização do compromisso com o PMDB. Ontem, o presidente da Câmara, Michel Temer (SP), cotado para vice de Dilma, conversou por telefone com Lula e deixou praticamente acertada a data do evento. Deve ocorrer em Brasília, no dia 20 ou 21, com a presença da cúpula das duas siglas, de Lula e da ministra. Nesse encontro, deverá ser anunciada a parceria política em torno de Dilma, com a cessão da vaga de vice para o PMDB, e a intenção de que essa parceria se reproduza regionalmente.
Interlocutores de Lula dizem que ele autorizou a estratégia por causa dos números preocupantes em pesquisas de intenção de voto. Em locais importantes, como Rio, São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, pesquisas oficiais e levantamentos informais mostram que Dilma aparece com desempenho próximo ao de Ciro ou pior. No Estado gaúcho, onde Dilma construiu a sua carreira, pesquisa do Ibope feita entre 25 e 29 de setembro mostra que Serra tem 30% das intenções de voto e Dilma aparece praticamente empatada com Ciro - ela com 20% e o deputado cearense, com 19%.
"O governo hoje está trabalhando para isolar a candidatura presidencial de Ciro Gomes", afirma o senador Renato Casagrande (ES), secretário nacional do PSB. "A intenção do PSB é ter candidatura presidencial própria, com o deputado Ciro Gomes. Mas esse é um processo que está em construção. Se o governo for contra essa candidatura e atrair para o lado da ministra Dilma o apoio de todos os partidos da base, a consolidação da campanha será, obviamente, muito mais difícil." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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